Fatores associados à alta complexidade da farmacoterapia de pacientes pediátricos com doença renal crônica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Amanda Maria de Paiva
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Lívia Pena Silveira, Ronara Camila de Souza Groia-veloso, Isabela Barros Diniz Raggi, Mayra Rodrigues Fernandes, Patrícia Gambarelli de Araujo, Maria Das Dores Graciano Silva, Clarice Chemello
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: https://doi.org/10.30968/rbfhss.2020.114.0511
http://hdl.handle.net/1843/50468
https://orcid.org/0000-0002-1737-0249
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https://orcid.org/0000-0001-8704-4126
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https://orcid.org/0000-0002-8336-9836
https://orcid.org/0000-0002-1234-1561
Resumo: Objetivo: Analisar os fatores associados a alta complexidade da terapia em pacientes pediátricos com doença renal crônica. Métodos: Estudo transversal, realizado com pacientes atendidos em um ambulatório multiprofissional de um hospital público de ensino. Todos os pacientes atendidos nos meses de julho a setembro de 2019 foram incluídos no estudo e os dados foram coletados a partir do prontuário e formulário de acompanhamento farmacoterapêutico. A variável dependente do estudo foi a complexidade da farmacoterapia, mensurada pelo Índice de Complexidade da Farmacoterapia, e as variáveis independentes foram sexo, idade, número de doenças, número de medicamentos, adesão ao tratamento e acesso aos serviços de saúde. A complexidade foi considerada alta quando o Índice de Complexidade da Farmacoterapia (ICFT) foi maior que 13,5 pontos. A associação entre a ocorrência de alta complexidade da farmacoterapia e as variáveis independentes foi realizada utilizando-se o teste de qui-quadrado de Pearson e teste exato de Fisher. Para análise univariada e multivariada, a magnitude da associação foi expressa pelo odds ratio com intervalo de confiança de 95%. Resultados: Todos os pacientes atendidos no período estudado, foram incluídos no estudo (n=31). 67,7% dos pacientes (n=21) usava pelo menos quatro medicamentos e a mesma porcentagem apresentou complexidade da farmacoterapia alta, sendo associada ao número de medicamentos utilizados (p<0,001). No que se refere à classe de medicamentos, a mais utilizada foi a de medicamentos que atuam no sistema cardiovascular, 30% (n=30). O medicamento mais utilizado pelos pacientes foi bicarbonato de sódio (n=22; 70%). Conclusão: A alta complexidade da farmacoterapia apresentou associação direta com o número de medicamentos utilizados. A maioria dos pacientes incluídos no estudo apresentou alta complexidade da farmacoterapia, sugerindo a importância da avaliação do ICFT em crianças para otimizar o tratamento e, consequentemente, melhorar a segurança do paciente pediátrico.
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A variável dependente do estudo foi a complexidade da farmacoterapia, mensurada pelo Índice de Complexidade da Farmacoterapia, e as variáveis independentes foram sexo, idade, número de doenças, número de medicamentos, adesão ao tratamento e acesso aos serviços de saúde. A complexidade foi considerada alta quando o Índice de Complexidade da Farmacoterapia (ICFT) foi maior que 13,5 pontos. A associação entre a ocorrência de alta complexidade da farmacoterapia e as variáveis independentes foi realizada utilizando-se o teste de qui-quadrado de Pearson e teste exato de Fisher. Para análise univariada e multivariada, a magnitude da associação foi expressa pelo odds ratio com intervalo de confiança de 95%. Resultados: Todos os pacientes atendidos no período estudado, foram incluídos no estudo (n=31). 67,7% dos pacientes (n=21) usava pelo menos quatro medicamentos e a mesma porcentagem apresentou complexidade da farmacoterapia alta, sendo associada ao número de medicamentos utilizados (p<0,001). No que se refere à classe de medicamentos, a mais utilizada foi a de medicamentos que atuam no sistema cardiovascular, 30% (n=30). O medicamento mais utilizado pelos pacientes foi bicarbonato de sódio (n=22; 70%). Conclusão: A alta complexidade da farmacoterapia apresentou associação direta com o número de medicamentos utilizados. A maioria dos pacientes incluídos no estudo apresentou alta complexidade da farmacoterapia, sugerindo a importância da avaliação do ICFT em crianças para otimizar o tratamento e, consequentemente, melhorar a segurança do paciente pediátrico.Objective: To determine the factors associated with the high medication regimen complexity in pediatric patients with chronic kidney disease. Methods: An observational, cross-sectional, descriptive and analytical study was conducted with patients treated at a multiprofessional outpatient clinic of a public teaching hospital. Data were collected from July to September 2019 from the medical record and pharmacotherapeutic follow-up form. The medication regimen complexity was the dependent variable and was assessed by the Medication Regimen Complexity Index. the independent variables were sex, age, number of diseases, number of medications, adherence to treatment and access to health services. The complexity was considered high when the the Medication Regimen Complexity Index was greater than 13.5 points. The association between the occurrence of high complexity of pharmacotherapy and the independent variables was performed using Pearson’s chi-square test and Fisher’s exact test. For univariate and multivariate analysis, the magnitude of the association was expressed by the odds ratio with a 95% confidence interval. Results: All patients treated during the study period were included in the study (n = 31). 67.7% of patients (n = 21) used at least four drugs, the same percentage presented complexity of high pharmacotherapy, being associated with the number of drugs used (p <0.001). The class of drugs, plus drugs that do not act on the cardiovascular system, 30% (n = 30). The most used medication by patients was sodium bicarbonate (n = 22; 70%). Conclusions: The high medication regimen complexity was associated with the number of drugs used and was observed in most patients studied, highlighting the importance of assessing the ICFT in children to optimize pharmacotherapy and, consequently, pediatric patient safety.porUniversidade Federal de Minas GeraisUFMGBrasilFAR - DEPARTAMENTO DE FARMÁCIA SOCIALHCL - HOSPITAL DAS CLINICASInsuficiência renal crônicaTratamento farmacológicoPediatriaAssistência farmacêuticaUso de medicamentosInsuficiência renal crônicaTratamento farmacológicoPediatriaAssistência farmacêuticaUso de medicamentosFatores associados à alta complexidade da farmacoterapia de pacientes pediátricos com doença renal crônicaFactors associated with the high medication regimen complexity index in pediatric patients with chronic renal diseaseinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttps://rbfhss.org.br/sbrafh/article/view/511Amanda Maria de PaivaLívia Pena SilveiraRonara Camila de Souza Groia-velosoIsabela Barros Diniz RaggiMayra Rodrigues FernandesPatrícia Gambarelli de AraujoMaria Das Dores Graciano SilvaClarice Chemelloapplication/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGLICENSELicense.txtLicense.txttext/plain; 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