Transtornos mentais e qualidade de vida em crianças e adolescentes com doença renal crônica e em seus cuidadores

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Renata Cristiane Marciano
Data de Publicação: 2009
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/ECJS-84JHNP
Resumo: Este trabalho avaliou a prevalência de transtornos mentais e a qualidade de vida de crianças e adolescentes com Doença Renal Crônica (DRC) e de seus cuidadores e relacionou estes eventos a características clínicas e sócio-econômicas da amostra, além do tipo de tratamento. Trata-se de um estudo transversal, cujos participantes foram pacientes pediátricos com DRC em diferentes modalidades terapêuticas- tratamento conservador, dialítico e transplante assistidos regularmente na Unidade de Nefrologia Pediátrica do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais. Para estimar a prevalência de transtornos mentais e a qualidade de vida dos pacientes, foram aplicados o Questionário de Habilidades e Dificuldades, Strenghts and Difficultties Questionnaire (SDQ) e o Questionário Pediátrico de Qualidade de Vida ( Peds QL), respectivamente. Para avaliar a saúde mental dos cuidadores, optou-se por aplicar a Escala de Depressão de Beck. Além disso, a qualidade de vida dos cuidadores foi mensurada pelo o instrumento da Organização Mundial de Saúde na sua versão abreviada- o WHOQOL-bref. Padronizou-se também um instrumento para caracterizar a amostra em suas características sócio-demográficas e econômicas. Mediante consulta em prontuário foram colhidos dados referentes ao controle clínico. Foi observada elevada prevalência de transtornos mentais e comprometimento da qualidade de vida dos pacientes. Os cuidadores exibiram elevados índices de sintomas depressivos e alterações de qualidade de vida nos domínios social e ambiental. Contudo, não foram percebidas diferenças estatisticamente significativas entre as modalidades terapêuticas. O presente estudo evidenciou as inúmeras conseqüências emocionais e sociais da DRC e de seu tratamento nos pacientes e em seus cuidadores. A compreensão das repercussões psicossociais e a tentativa de minimizá-las podem amenizar o impacto da doença renal no paciente e em sua família. Este cuidado mais adequado, completo e humanizado resulta na melhora da adesão e do controle clínico.
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