Análise de variáveis que influenciam na taxa de sucesso da indução do parto com Misoprostol no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Thayane Delazari Corrêa
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/36623
Resumo: Introdução: A indução do parto refere-se às técnicas de estimulação das contrações uterinas levando ao trabalho de parto. O misoprostol vem sendo usado para indução do parto desde a década de 90, mas seu uso ainda é off label. Como a indução com ocitocina é menos eficaz em pacientes com baixos scores no índice de Bishop, o processo de amadurecimento cervical com misoprostol é indicado nessas mulheres. Objetivo: Determinar os critérios preditores de sucesso no amadurecimento cervical em indução do parto de fetos vivos com uso do misoprostol em gestantes internadas na Maternidade Otto Cirne do Hospital das Clínicas da UFMG. Metodologia: Foram revisados os prontuários de 873 gestantes admitidas para amadurecimento cervical no período de janeiro de 2017 a dezembro de 2018, com análise das seguintes variáveis-resposta: idade, paridade, altura uterina, Bishop na admissão, número de comprimidos e doses do misoprostol, número de toques vaginais, uso de ocitocina, tempo de indução do parto, amniotomia/amniorrexe e cor do líquido amniótico. Foram usados modelos de regressão logística e árvores de classificação para a predição do sucesso com o misoprostol em partos não operatórios e em partos sem complicações. Resultados: Das 873 pacientes avaliadas, 72% evoluíram com parto vaginal, 23% dos casos foram cesariana, 5% fórceps ou vácuo-extrator. Para o parto não operatório e parto sem complicações, as variáveis preditoras na admissão foram idade, paridade, idade gestacional e dilatação. Ao longo da internação, há maior a chance de parto não operatório se menos toques vaginais, amniotomia/amniorrexe com líquido claro ou menos tempo de indução. Os falsos positivos e falsos negativos foram sempre inferiores a 50% e os percentuais de acertos superiores a 65%. Conclusão: No momento da admissão quanto mais jovem (< 24 anos), mais partos normais prévios, menor a idade gestacional e maior a dilatação, maior a probabilidade de parto não operatório. Ao longo da internação, o menor número de toques vaginais, amniotomia/amniorrexe com líquido claro e menor tempo de indução do parto foram associados com maior a chance de parto não operatório. Estudos futuros com desenho prospectivo e com análise de outros fatores são necessários para avaliar a replicabilidade, generalização destes achados e melhora da previsão.
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Metodologia: Foram revisados os prontuários de 873 gestantes admitidas para amadurecimento cervical no período de janeiro de 2017 a dezembro de 2018, com análise das seguintes variáveis-resposta: idade, paridade, altura uterina, Bishop na admissão, número de comprimidos e doses do misoprostol, número de toques vaginais, uso de ocitocina, tempo de indução do parto, amniotomia/amniorrexe e cor do líquido amniótico. Foram usados modelos de regressão logística e árvores de classificação para a predição do sucesso com o misoprostol em partos não operatórios e em partos sem complicações. Resultados: Das 873 pacientes avaliadas, 72% evoluíram com parto vaginal, 23% dos casos foram cesariana, 5% fórceps ou vácuo-extrator. Para o parto não operatório e parto sem complicações, as variáveis preditoras na admissão foram idade, paridade, idade gestacional e dilatação. Ao longo da internação, há maior a chance de parto não operatório se menos toques vaginais, amniotomia/amniorrexe com líquido claro ou menos tempo de indução. Os falsos positivos e falsos negativos foram sempre inferiores a 50% e os percentuais de acertos superiores a 65%. Conclusão: No momento da admissão quanto mais jovem (< 24 anos), mais partos normais prévios, menor a idade gestacional e maior a dilatação, maior a probabilidade de parto não operatório. Ao longo da internação, o menor número de toques vaginais, amniotomia/amniorrexe com líquido claro e menor tempo de indução do parto foram associados com maior a chance de parto não operatório. Estudos futuros com desenho prospectivo e com análise de outros fatores são necessários para avaliar a replicabilidade, generalização destes achados e melhora da previsão.Introduction: Induction of labor refers to techniques for stimulating uterine contractions leading to labor. Misoprostol has been used to induce labor since the 1990s, but its use is still off label. As induction with oxytocin is less effective in patients with low scores on the Bishop index, the cervical ripening process with misoprostol is indicated in those women. Objective: Determine the predictive criteria for success in cervical ripening in inducing labor for live fetuses using misoprostol in pregnant women admitted in Maternidade Otto Cirne at the Hospital das Clínicas, UFMG. Methodology: The medical records of 873 pregnant women admitted for cervical maturation from January 2017 to December 2018 were reviewed, with analysis of the following response variables: age, parity, uterine height, Bishop Index, number of tablets and doses of misoprostol, number of vaginal touches, use of oxytocin, labor induction time, amniotomy/ amniorrhexis and amniotic fluid aspect. Logistic regression models and classification trees were used to predict success with misoprostol in non-operative and uncomplicated deliveries. Results: Of the 873 patients evaluated, 72% evolved with vaginal delivery, 23% of the cases were cesarean, 5% forceps or vacuum-extractor. For non-operative delivery and delivery without complications, the predictive variables at admission were age, parity, gestational age and dilation. During hospitalization, the less vaginal touches, amniotomy/ amniorrhexis with clear liquid, the shorter the induction time and the number of vaginal touches, the greater the chance of non-operative delivery. False positives and false negatives were always below 50% and the percentage of correct answers above 65%. Conclusion: At admission, the younger the child (less than 24 years), the more previous normal births, the lower the gestational age and the greater the dilation, the greater the probability of non-operative delivery. During hospitalization, the smaller number of vaginal touches, amniotomy/amniorrhexis with clear fluid and shorter labor induction time were associated with a greater chance of non-operative delivery. Future studies with a prospective design and analysis of other factors are necessary to assess the replicability, generalization of these findings and improvement of the forecast.porUniversidade Federal de Minas GeraisCurso de Especialização em Saúde da MulherUFMGBrasilMEDICINA - FACULDADE DE MEDICINAObstetríciaComplicações do Trabalho de PartoMisoprostolTrabalho de Parto InduzidoObstetríciaComplicações do Trabalho de PartoMisoprostolTrabalho de Parto InduzidoAnálise de variáveis que influenciam na taxa de sucesso da indução do parto com Misoprostol no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALANÁLISE DAS VARIÁVEIS QUE INFLUENCIAM NA TAXA DE SUCESSO DA INDUÇÃO DO PARTO COM MISOPROSTOL NO HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA UFMG.pdfANÁLISE DAS VARIÁVEIS QUE INFLUENCIAM NA TAXA DE SUCESSO DA INDUÇÃO DO PARTO COM MISOPROSTOL NO HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA UFMG.pdfapplication/pdf1870545https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/36623/1/AN%c3%81LISE%20DAS%20VARI%c3%81VEIS%20QUE%20INFLUENCIAM%20NA%20TAXA%20DE%20SUCESSO%20DA%20INDU%c3%87%c3%83O%20DO%20PARTO%20COM%20MISOPROSTOL%20NO%20HOSPITAL%20DAS%20CL%c3%8dNICAS%20DA%20UFMG.pdf4eeb42b05210be010a15bbff92d8b11dMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82119https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/36623/2/license.txt34badce4be7e31e3adb4575ae96af679MD521843/366232021-06-30 12:26:06.68oai:repositorio.ufmg.br:1843/36623TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KCg==Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2021-06-30T15:26:06Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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