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Juliana Maria Magalhães Christinohttp://lattes.cnpq.br/5063708689166645Kelly Carvalho VieiraPlinio Rafael Reis MonteiroRafael Guilherme Burstein GoldszmidtMônica Carvalho Alves Cappellehttp://lattes.cnpq.br/8308356118218987Cintia Loos Pinto2021-08-20T12:41:07Z2021-08-20T12:41:07Z2021-07-28http://hdl.handle.net/1843/37646Dados alarmantes apontam que o Brasil é o quinto país no mundo que mais mata mulheres, crime tal que além de ser brutal é em sua maioria cometido “dentro de casa”. Uma das ferramentas que podem auxiliar no combate à essa doença social vem da própria sociedade, que seria através de sua ação em denunciar. De acordo com a Teoria da Intervenção do Espectador, os indivíduos desempenham um papel importante em situações de interrupção de eventos que poderiam levar a agressão antes que esta se concretizasse ou durante o próprio incidente, porém para a realização desse comportamento é preciso que sejam rompidas inúmeras barreiras que o impedem. Como auxílio à compreensão dessa demanda de modificação comportamental, a Teoria do Comportamento Planejado cumpre relevante papel, esclarecendo que o conhecimento das crenças dos indivíduos sobre a ação em foco é fundamental para que modificações comportamentais possam ser alcançadas. Nesse sentido, visando o bem da sociedade, atua o marketing social que através de campanhas que se valem do auxílio de técnicas de persuasão pedem ao seu público que ajam de maneiras que podem ser desconfortáveis ou até mesmo difíceis. Assim, o objetivo desta tese foi o de identificar de que forma a conciliação teórica entre a Teoria do Comportamento Planejado, a Teoria da Intervenção do Espectador e o uso de técnicas de influência social podem contribuir para a criação de campanhas úteis ao combate da violência contra as mulheres. Para alcançar tal objetivo foi realizada uma triangulação de métodos que se iniciou com uma fase qualitativa a partir de entrevistas, e duas etapas quantitativas, constituída pela survey e pelos experimentos. Com a abordagem de 56 indivíduos nas entrevistas e 756 na survey identificamos que as crenças que mais fortemente atuam como barreiras ao comportamento da denúncia são o medo de retaliação do agressor, ou seja, receio por parte dos respondentes de que o ato de se denunciar poderia trazer consequências negativas para eles próprios e também a crença de que é melhor se omitir em fazer a denúncia caso sejam uma rotina do casal episódios de brigas constantes. Foram criados assim sete mock-ups de campanhas publicitárias que se valeram das técnicas de persuasão altercasting e da autoridade como forma de buscar o enfraquecimento destas duas crenças. Essa etapa constituiu a fase experimental da tese e foi aplicada a uma amostra de 490 indivíduos distribuídos em dois experimentos que buscaram avaliar se modificações comportamentais ocorreriam a partir dos tratamentos experimentais de marketing social aplicados. No experimento 1, onde buscou-se o enfraquecimento da crença acerca do medo de retaliação assim como no experimento 2 que buscou enfraquecer a crença de que não se deve denunciar se as brigas forem uma rotina do casal, ocorreu o inesperado resultado de que os indivíduos que viram as campanhas com as crenças tenderam a discordar menos de que não seria certo uma omissão em denunciar. Esses dados sugerem que uma ativação de reflexão sobre o que não se deve fazer pode despertar nos indivíduos justamente o resultado comportamental ao contrário. Já as técnicas de persuasão não se mostraram eficazes em aumentar a intenção comportamental da denúncia. Vimos também que muitas crenças são diferentes entre os homens e a mulheres, sendo constatada uma forte descrença da sociedade em relação ao cumprimento por parte das autoridades policiais de sua função social de proteção, descrença de que a justiça seja feita e de que o agressor seria punido pelos atos de violência.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em AdministraçãoUFMGBrasilhttp://creativecommons.org/licenses/by/3.0/pt/info:eu-repo/semantics/openAccessViolência contra mulherAdministraçãoTeoria do Comportamento PlanejadoTeoria da Intervenção do EspectadorTécnicas de PersuasãoViolência contra a mulherFeminicídioEm briga de marido e mulher mete-se a colher sim! Uma tríplice aliança entre a Teoria do Comportamento Planejado, a Teoria da Intervenção do Espectador e técnicas de influência social como forma de combate ao feminicídioinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/37646/3/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD53ORIGINALEm briga de marido e mulher mete-se a colher sim! Uma tríplice aliança entre a Teoria do Comportamento Planejado, a Teoria da Intervenção do Espectador e técnicas de influência social como forma de combate ao feminicídio.pdfEm briga de marido e mulher mete-se a colher sim! Uma tríplice aliança entre a Teoria do Comportamento Planejado, a Teoria da Intervenção do Espectador e técnicas de influência social como forma de combate ao feminicídio.pdfapplication/pdf2557562https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/37646/1/Em%20briga%20de%20marido%20e%20mulher%20mete-se%20a%20colher%20sim%21%20Uma%20tr%c3%adplice%20alian%c3%a7a%20entre%20a%20Teoria%20do%20Comportamento%20Planejado%2c%20a%20Teoria%20da%20Interven%c3%a7%c3%a3o%20do%20Espectador%20e%20t%c3%a9cnicas%20de%20influ%c3%aancia%20social%20como%20forma%20de%20combate%20ao%20feminic%c3%addio.pdf332094343dbc8d67992c1147d48c0c93MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8914https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/37646/2/license_rdff9944a358a0c32770bd9bed185bb5395MD521843/376462021-08-20 09:41:07.618oai:repositorio.ufmg.br:1843/37646TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2021-08-20T12:41:07Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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