A argumentação no contrato político-eleitoral: o caso dos "apoiadores"

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Thiago Fernandes Peixoto
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/MGSS-9PPQDX
Resumo: No ano de 2010, Jaques Wagner candidatou-se a à reeleição do governo do Estado da Bahia e Dilma Rousseff à presidência da República Federativa do Brasil, ambos pelo Partido dos Trabalhadores (PT). Para alcançar o feito do ganho das eleições, um caminho distante da vitória foi iniciado, pois a luta para persuadir o eleitor de que os candidatos apresentados eram a melhor opção de voto requeria a utilização de muitas estratégias. Uma delas foi a de colocar em cena os apoiadores comuns e os apoiadores de prestígio da campanha, entendidos como aqueles que argumentavam em favor do candidato, visando dele construir uma boa imagem, bem como provocar efeitos patêmicos no eleitor a fim de que essa construção argumentativa culminasse no ganho de votos. Entendendo que os apoiadores constituíam uma estratégia argumentativa do contrato político-eleitoral, foi iniciada a pesquisa que culminou na presente dissertação, na qual foi realizada a análise de quatro vídeos de campanha eleitoral, sendo dois da candidata Dilma Rousseff e dois do candidato Jaques Wagner. Esse corpus foi selecionado por ter sido visto como o que apresentava uma maior diversidade de apoiadores de prestígio, já que a análise foi concentrada no papel que esses apoiadores desempenharam nas propagandas, bem como por terem sido os vídeos nos quais se percebeu uma maior utilização daquele que seria o principal apoiador de prestígio das propagandas eleitorais desses candidatos: o Presidente em exercício na época, Luís Inácio Lula da Silva. Para que se analisasse a forma pela qual os apoiadores eram utilizados na campanha recorreu-se à Teoria Semiolinguística, procurando, com isso, delimitar a situação e o contrato de comunicação a serem analisados, assim como à Análise Argumentativa no Discurso, a partir de Amossy (2010) e Lima (2006), de forma a empreender uma leitura dos vídeos baseada no entendimento da argumentação como uma parte integrante do discurso.
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