Análise dos fatores determinantes do tempo de internação dos pacientes no Hospital das Clínicas da UFMG
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/33580 |
Resumo: | Introdução: O desempenho dos serviços de saúde está sob permanente crítica e questionamento; em especial, os serviços de urgência e emergência. As portas de entrada e prontos socorros estão superlotados, cenário este bastante agravado pela escassez de recursos na grande maioria dos hospitais públicos brasileiros. Essa realidade consternadora compromete a agilidade e a qualidade da assistência. Esse trabalho se insere na crescente necessidade de novas estratégias para formação de sistemas eficientes para organização e melhor gestão da estrutura hospitalar, reconhecendo que a superlotação no departamento de urgência é uma das causas de aumento de permanência no hospital, somado à características clínicas do paciente como comorbidades, além de características relacionadas ao cuidado assistencial hospitalar, ambas influências importantes no produto desse tempo. O Escore de Charlson avalia o impacto prognóstico das comorbidades e já foi associado à predição de sobrevida, tempo de internação e mortalidade. Objetivos: Investigar os fatores associados ao tempo de permanência entre pacientes internados no Hospital das Clínicas da UFMG e determinar a força de associação entre grau de comorbidades e tempo de internação hospitalar através de Escore de comorbidades de Charlson. Resultados: foram analisados 1.148 prontuários correspondentes a 1109 pacientes internados no período de 4 de outubro a 2 de novembro de 2016, considerando que era possível mais de uma internação para o mesmo paciente. Um total de 622 (54,2%) pacientes tiveram internação curta e 526 (45,8%), internação prolongada, definida como tempo de internação maior que o tempo da mediana do tempo total de permanência hospitalar (7 dias). A idade mediana dos pacientes incluídos no estudo foi 50 anos (intervalo interquartílico [IIQ] 33-64 anos). Pacientes com internação curta (44 anos; IIQ 28-60) eram mais jovens que os com internação prolongada (54 anos; IIQ 40-67). A mediana do tempo de internação foi 7 dias (IIQ 3-18). Quanto ao tempo de internação, o Escore teve mediana de 1 ponto (IIQ 0-2) nos pacientes com internação curta e 2 pontos (IIQ 1- 4) nos com internação prolongada. Em modelo de Poisson foi demonstrado associação entre internação prolongada com o Escore de Charlson (RP 1,05; IC95% 1,03-1,08), internação em caráter de urgência (RP 1,25; IC95% 1,16-1,35), internação em turno da tarde e noturno (RP 1,13; IC95% 1,06-1,20) e (RP 1,15; IC95% 1,05-1,25) respectivamente, além de associação com a proporção de tempo de internação no Pronto Socorro (RP 0,99; IC95% 0,99-0,99). Conclusão: foi demonstrada associação entre o Escore de Charlson e o tempo de internação, sendo o Escore de Charlson diretamente associado a tempo de internação prolongada. Essa associação tem impacto e implicações práticas para condução de ações para melhoria do cuidado assistencial e da gestão administrativa hospitalar |
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Teresa Cristina Abreu Ferrarihttp://lattes.cnpq.br/8298538465228015http://lattes.cnpq.br/8984832076920154Natália Mansur Pimentel Figueiredo2020-06-03T02:29:53Z2020-06-03T02:29:53Z2019-04-24http://hdl.handle.net/1843/33580Introdução: O desempenho dos serviços de saúde está sob permanente crítica e questionamento; em especial, os serviços de urgência e emergência. As portas de entrada e prontos socorros estão superlotados, cenário este bastante agravado pela escassez de recursos na grande maioria dos hospitais públicos brasileiros. Essa realidade consternadora compromete a agilidade e a qualidade da assistência. Esse trabalho se insere na crescente necessidade de novas estratégias para formação de sistemas eficientes para organização e melhor gestão da estrutura hospitalar, reconhecendo que a superlotação no departamento de urgência é uma das causas de aumento de permanência no hospital, somado à características clínicas do paciente como comorbidades, além de características relacionadas ao cuidado assistencial hospitalar, ambas influências importantes no produto desse tempo. O Escore de Charlson avalia o impacto prognóstico das comorbidades e já foi associado à predição de sobrevida, tempo de internação e mortalidade. Objetivos: Investigar os fatores associados ao tempo de permanência entre pacientes internados no Hospital das Clínicas da UFMG e determinar a força de associação entre grau de comorbidades e tempo de internação hospitalar através de Escore de comorbidades de Charlson. Resultados: foram analisados 1.148 prontuários correspondentes a 1109 pacientes internados no período de 4 de outubro a 2 de novembro de 2016, considerando que era possível mais de uma internação para o mesmo paciente. Um total de 622 (54,2%) pacientes tiveram internação curta e 526 (45,8%), internação prolongada, definida como tempo de internação maior que o tempo da mediana do tempo total de permanência hospitalar (7 dias). A idade mediana dos pacientes incluídos no estudo foi 50 anos (intervalo interquartílico [IIQ] 33-64 anos). Pacientes com internação curta (44 anos; IIQ 28-60) eram mais jovens que os com internação prolongada (54 anos; IIQ 40-67). A mediana do tempo de internação foi 7 dias (IIQ 3-18). Quanto ao tempo de internação, o Escore teve mediana de 1 ponto (IIQ 0-2) nos pacientes com internação curta e 2 pontos (IIQ 1- 4) nos com internação prolongada. Em modelo de Poisson foi demonstrado associação entre internação prolongada com o Escore de Charlson (RP 1,05; IC95% 1,03-1,08), internação em caráter de urgência (RP 1,25; IC95% 1,16-1,35), internação em turno da tarde e noturno (RP 1,13; IC95% 1,06-1,20) e (RP 1,15; IC95% 1,05-1,25) respectivamente, além de associação com a proporção de tempo de internação no Pronto Socorro (RP 0,99; IC95% 0,99-0,99). Conclusão: foi demonstrada associação entre o Escore de Charlson e o tempo de internação, sendo o Escore de Charlson diretamente associado a tempo de internação prolongada. Essa associação tem impacto e implicações práticas para condução de ações para melhoria do cuidado assistencial e da gestão administrativa hospitalarporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Ciências Aplicadas à Saúde do AdultoUFMGBrasilMEDICINA - FACULDADE DE MEDICINAhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/info:eu-repo/semantics/openAccessTempo de PermanênciaTempo de InternaçãoComorbidadeHospitais UniversitáriosOrganização e AdministraçãoQualidade da Assistência à SaúdeCiências Aplicadas à Saúde do AdultoAnálise dos fatores determinantes do tempo de internação dos pacientes no Hospital das Clínicas da UFMGinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALDISSERTACAO PARA IMPRIMIR 29.07.pdfDISSERTACAO PARA IMPRIMIR 29.07.pdfapplication/pdf885656https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/33580/1/DISSERTACAO%20PARA%20IMPRIMIR%2029.07.pdf52551fa338d44f69d561d6a7fc9d4041MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/33580/2/license_rdfcfd6801dba008cb6adbd9838b81582abMD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82119https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/33580/3/license.txt34badce4be7e31e3adb4575ae96af679MD531843/335802020-06-02 23:29:53.643oai:repositorio.ufmg.br:1843/33580TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KCg==Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2020-06-03T02:29:53Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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