Linfonodo-sentinela no câncer de cólon: comparação entre as técnicas in vivo e ex vivo
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/BUOS-93EMBU |
Resumo: | No mundo, a cada ano são diagnosticados cerca de 1.200.000 casos de câncer colorretal. Pacientes com doença em estágio inicial, sem linfonodo metastático, evoluem com recorrência ou recidiva do tumor em até um quarto dos casos, por provável subestadiamento. O objetivo é pesquisar sobre linfonodo-sentinela em pacientes com denocarcinoma de cólon, comparando as técnicas in vivo e ex vivo utilizadas na sua identificação, e detalhar o exame anatomopatológico com multissecção e imunoistoquímica desses linfonodos. Foram estudados 33pacientes submetidos à cirurgia oncológica curativa. O marcador utilizado para identificação de linfonodo-sentinela foi o corante azul patente. Em 18 deles o corante foi injetado in vivo na subserosa peritumoral e em 15 foi injetado ex vivo na submucosa peritumoral. A identificação visual de linfonodo-sentinela com o corante foi possível in vivo em 72,2% e ex vivo em 33,3% dos pacientes. Na análise histopatológica de rotina, a sensibilidade para detecção de metástasesnos linfonodos-sentinela foi de 66,7% in vivo e de 100% ex vivo; e o falsonegativo foi de 33,3% no grupo in vivo e zero no grupo ex vivo. Entre os pacientes sem metástases pelo exame histopatológico de rotina com hematoxilina-eosina, o exame com multissecção e imunoistoquímica dos linfonodos-sentinela diagnosticou metástase em um (9%) indivíduo do grupo in vivo e em um (14,3%) do grupo ex vivo, sendo considerados reestadiamentos. Concluiu-se que na identificação de infonodo- sentinela a pesquisa in vivo obteve melhores resultados que a ex vivo. O diagnóstico de metástases pela histopatologia de rotina foi proporcionalmente o mesmo nos linfonodos-sentinela e nos não sentinela. As técnicas anatomopatológicas de multissecção e imunoistoquímica aprimoraram o estadiamento dos tumores em relação ao exame histopatológico de rotina. |
id |
UFMG_07dd4acd8ec81ac0461d5d365199824a |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUOS-93EMBU |
network_acronym_str |
UFMG |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFMG |
repository_id_str |
|
spelling |
Tarcizo Afonso NunesAlberto Julius Alves WainsteinEdson Samesima TatsuoSergio Alexandre da ConceicaoJoao Batista de SousaSinara Mônica de Oliveira LeiteAntonio Hilario Alves Freitas2019-08-12T07:19:24Z2019-08-12T07:19:24Z2012-10-15http://hdl.handle.net/1843/BUOS-93EMBUNo mundo, a cada ano são diagnosticados cerca de 1.200.000 casos de câncer colorretal. Pacientes com doença em estágio inicial, sem linfonodo metastático, evoluem com recorrência ou recidiva do tumor em até um quarto dos casos, por provável subestadiamento. O objetivo é pesquisar sobre linfonodo-sentinela em pacientes com denocarcinoma de cólon, comparando as técnicas in vivo e ex vivo utilizadas na sua identificação, e detalhar o exame anatomopatológico com multissecção e imunoistoquímica desses linfonodos. Foram estudados 33pacientes submetidos à cirurgia oncológica curativa. O marcador utilizado para identificação de linfonodo-sentinela foi o corante azul patente. Em 18 deles o corante foi injetado in vivo na subserosa peritumoral e em 15 foi injetado ex vivo na submucosa peritumoral. A identificação visual de linfonodo-sentinela com o corante foi possível in vivo em 72,2% e ex vivo em 33,3% dos pacientes. Na análise histopatológica de rotina, a sensibilidade para detecção de metástasesnos linfonodos-sentinela foi de 66,7% in vivo e de 100% ex vivo; e o falsonegativo foi de 33,3% no grupo in vivo e zero no grupo ex vivo. Entre os pacientes sem metástases pelo exame histopatológico de rotina com hematoxilina-eosina, o exame com multissecção e imunoistoquímica dos linfonodos-sentinela diagnosticou metástase em um (9%) indivíduo do grupo in vivo e em um (14,3%) do grupo ex vivo, sendo considerados reestadiamentos. Concluiu-se que na identificação de infonodo- sentinela a pesquisa in vivo obteve melhores resultados que a ex vivo. O diagnóstico de metástases pela histopatologia de rotina foi proporcionalmente o mesmo nos linfonodos-sentinela e nos não sentinela. As técnicas anatomopatológicas de multissecção e imunoistoquímica aprimoraram o estadiamento dos tumores em relação ao exame histopatológico de rotina.Each year, approximately 1,200,000 cases of colorectal cancer are diagnosed worldwide. Patients with early-stage disease, without lymph node metastatic, evolve with tumor recurrence or relapse in up to a quarter of cases, likely due tounderstaging. The objective is to research sentinel lymph nodes in patients with colon adenocarcinomas, comparing in vivo and ex vivo techniques used in their identification, and to detail anatomical-pathological examination, with multisectionand immunohistochemistry, of these lymph nodes. Thirty-three patientsundergoing curative cancer surgery were studied. The marker used to identify sentinel lymph nodes was patent blue dye. In 18 of these patients, the dye was injected in vivo into the peritumoral subserosa, while with 15 patients, it was injected ex vivo into the peritumoral submucosa. The visual identification of sentinel lymph nodes with the dye was possible in 72.2% of the in vivo cases, and in 33.3% of the ex vivo cases. In routine histopathological analysis, the sensitivity for detection of metastases in sentinel lymph nodes was 66.7% in vivo, and 100% ex vivo; alse- negatives were 33.3% for the in vivo group, and zero ex vivo. Amongpatients without metastases by routine histopathological examination with hematoxylin-eosin, examination with multisection and immunohistochemistry of sentinel lymph nodes diagnosed metastases in one (9%) subject from the in vivo group and in one subject (14.3%) from the ex vivo group, leading to a consideration of restaging. We conclude that in the identification of sentinel lymph nodes, in vivo research yielded better results than the ex vivo approach. Thediagnosis of metastases by routine histopathology was proportionally the same in sentinel and non-sentinel lymph nodes. The antomical- pathological techniques of multisection and immunohistochemistry improved the staging of tumors, compared to routine histopathological examination.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGAdenocarcinomaNeoplasiasAutopsiaAgentes corantesLinfonodosExcisão de linfonodoMetástase linfáticaBiópsiaNeoplasias colorretais/patologiaColoBiópsia de linfonodo sentinela/métodosEstadiamento de neoplasiasIn vivoMetástasesEx vivoCâncer colorretalLinfonodo-sentinelaLinfonodo-sentinela no câncer de cólon: comparação entre as técnicas in vivo e ex vivoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALtese_defesa_final_encadernada.pdfapplication/pdf2782042https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-93EMBU/1/tese_defesa_final_encadernada.pdf98f4889675679576a7ba8a2e72bb6ddcMD51TEXTtese_defesa_final_encadernada.pdf.txttese_defesa_final_encadernada.pdf.txtExtracted texttext/plain87200https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-93EMBU/2/tese_defesa_final_encadernada.pdf.txtc715a4ac4a1f7236c9714e945d436de9MD521843/BUOS-93EMBU2019-11-14 11:50:02.057oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUOS-93EMBURepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T14:50:02Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Linfonodo-sentinela no câncer de cólon: comparação entre as técnicas in vivo e ex vivo |
title |
Linfonodo-sentinela no câncer de cólon: comparação entre as técnicas in vivo e ex vivo |
spellingShingle |
Linfonodo-sentinela no câncer de cólon: comparação entre as técnicas in vivo e ex vivo Antonio Hilario Alves Freitas In vivo Metástases Ex vivo Câncer colorretal Linfonodo-sentinela Adenocarcinoma Neoplasias Autopsia Agentes corantes Linfonodos Excisão de linfonodo Metástase linfática Biópsia Neoplasias colorretais/patologia Colo Biópsia de linfonodo sentinela/métodos Estadiamento de neoplasias |
title_short |
Linfonodo-sentinela no câncer de cólon: comparação entre as técnicas in vivo e ex vivo |
title_full |
Linfonodo-sentinela no câncer de cólon: comparação entre as técnicas in vivo e ex vivo |
title_fullStr |
Linfonodo-sentinela no câncer de cólon: comparação entre as técnicas in vivo e ex vivo |
title_full_unstemmed |
Linfonodo-sentinela no câncer de cólon: comparação entre as técnicas in vivo e ex vivo |
title_sort |
Linfonodo-sentinela no câncer de cólon: comparação entre as técnicas in vivo e ex vivo |
author |
Antonio Hilario Alves Freitas |
author_facet |
Antonio Hilario Alves Freitas |
author_role |
author |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Tarcizo Afonso Nunes |
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv |
Alberto Julius Alves Wainstein |
dc.contributor.referee1.fl_str_mv |
Edson Samesima Tatsuo |
dc.contributor.referee2.fl_str_mv |
Sergio Alexandre da Conceicao |
dc.contributor.referee3.fl_str_mv |
Joao Batista de Sousa |
dc.contributor.referee4.fl_str_mv |
Sinara Mônica de Oliveira Leite |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Antonio Hilario Alves Freitas |
contributor_str_mv |
Tarcizo Afonso Nunes Alberto Julius Alves Wainstein Edson Samesima Tatsuo Sergio Alexandre da Conceicao Joao Batista de Sousa Sinara Mônica de Oliveira Leite |
dc.subject.por.fl_str_mv |
In vivo Metástases Ex vivo Câncer colorretal Linfonodo-sentinela |
topic |
In vivo Metástases Ex vivo Câncer colorretal Linfonodo-sentinela Adenocarcinoma Neoplasias Autopsia Agentes corantes Linfonodos Excisão de linfonodo Metástase linfática Biópsia Neoplasias colorretais/patologia Colo Biópsia de linfonodo sentinela/métodos Estadiamento de neoplasias |
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv |
Adenocarcinoma Neoplasias Autopsia Agentes corantes Linfonodos Excisão de linfonodo Metástase linfática Biópsia Neoplasias colorretais/patologia Colo Biópsia de linfonodo sentinela/métodos Estadiamento de neoplasias |
description |
No mundo, a cada ano são diagnosticados cerca de 1.200.000 casos de câncer colorretal. Pacientes com doença em estágio inicial, sem linfonodo metastático, evoluem com recorrência ou recidiva do tumor em até um quarto dos casos, por provável subestadiamento. O objetivo é pesquisar sobre linfonodo-sentinela em pacientes com denocarcinoma de cólon, comparando as técnicas in vivo e ex vivo utilizadas na sua identificação, e detalhar o exame anatomopatológico com multissecção e imunoistoquímica desses linfonodos. Foram estudados 33pacientes submetidos à cirurgia oncológica curativa. O marcador utilizado para identificação de linfonodo-sentinela foi o corante azul patente. Em 18 deles o corante foi injetado in vivo na subserosa peritumoral e em 15 foi injetado ex vivo na submucosa peritumoral. A identificação visual de linfonodo-sentinela com o corante foi possível in vivo em 72,2% e ex vivo em 33,3% dos pacientes. Na análise histopatológica de rotina, a sensibilidade para detecção de metástasesnos linfonodos-sentinela foi de 66,7% in vivo e de 100% ex vivo; e o falsonegativo foi de 33,3% no grupo in vivo e zero no grupo ex vivo. Entre os pacientes sem metástases pelo exame histopatológico de rotina com hematoxilina-eosina, o exame com multissecção e imunoistoquímica dos linfonodos-sentinela diagnosticou metástase em um (9%) indivíduo do grupo in vivo e em um (14,3%) do grupo ex vivo, sendo considerados reestadiamentos. Concluiu-se que na identificação de infonodo- sentinela a pesquisa in vivo obteve melhores resultados que a ex vivo. O diagnóstico de metástases pela histopatologia de rotina foi proporcionalmente o mesmo nos linfonodos-sentinela e nos não sentinela. As técnicas anatomopatológicas de multissecção e imunoistoquímica aprimoraram o estadiamento dos tumores em relação ao exame histopatológico de rotina. |
publishDate |
2012 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2012-10-15 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2019-08-12T07:19:24Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2019-08-12T07:19:24Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
format |
doctoralThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/1843/BUOS-93EMBU |
url |
http://hdl.handle.net/1843/BUOS-93EMBU |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Minas Gerais |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFMG |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Minas Gerais |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFMG instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) instacron:UFMG |
instname_str |
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
instacron_str |
UFMG |
institution |
UFMG |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFMG |
collection |
Repositório Institucional da UFMG |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-93EMBU/1/tese_defesa_final_encadernada.pdf https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-93EMBU/2/tese_defesa_final_encadernada.pdf.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
98f4889675679576a7ba8a2e72bb6ddc c715a4ac4a1f7236c9714e945d436de9 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1803589482182606848 |