Características das artérias carótidas de adolescentes saudáveis ao ultrassom com doppler

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Jovita Lane Soares Santos Zanini
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-96SJED
Resumo: As doenças cardiovasculares constituem a principal causa de morte na população geral e os estudos de imagem têm se firmado como importante ferramenta para estratificação de risco cardiovascular. A medida da espessura mediointimal (EMI) das artérias carótidas por meio da ultrassonografia tem sido avaliada em numerosos estudos realizados em crianças e adolescentes, demonstrando ser um preditor independente de aterosclerose e de futuros eventos cardiovasculares. O estudo das características dopplerfluxométricas das artérias carótidas pode contribuir para a compreensão da etiologia do aumento da EMI observado em indivíduos com fatores de risco cardiovascular, uma vez que o dano hemodinâmico à parede arterial é considerado o mais importante evento que desencadeia espessamento mediointimal. Entretanto, uma das dificuldades atuais consiste na falta de definição de parâmetros de normalidade para o ultrassom (US) das carótidas com Doppler, na população pediátrica. O objetivo do estudo foi analisar as características de normalidade desse exame em adolescentes saudáveis brasileiros. Foi realizado um estudo transversal, por meio de avaliação clínica, laboratorial e ultrassonográfica em 61 adolescentes (10 a 20 anos) saudáveis, sem fator de risco para doença cardiovascular. A idade média dos indivíduos foi de 14 anos ± 2,6 anos e 62,3% dos adolescentes eram do sexo feminino. Nenhum adolescente era fumante. A glicemia, o perfil lipídico e a pressão sanguínea estavam dentro dos valores normais para idade e sexo. Os exames de ultrassonografia foram realizados em equipamento Philips, modelo HD11XE, equipado com transdutor linear de alta resolução, multifrequencial, ajustado para 12 MHz. Os exames seguiram as recomendações do Consensus statement from the American Society of Echocardiography Carotid Intima-media Thickness Task Force. Na avaliação ultrassonográfica, a média da EMI da artéria carótida comum (ACC) foi 0,51 mm para ambos os lados, com desvio padrão de 0,05 mm à direita e 0,04 mm à esquerda. No estudo com Doppler colorido, todos os participantes avaliados apresentaram ausência de placas ateroscleróticas e fluxo de padrão laminar. Valores de velocidade de pico sistólico, velocidade diastólica mínima, velocidade média, relação sístole/diástole, índice de resistência e índice de pulsatilidade de foram descritos. Trata-se do primeiro estudo que descreve parâmetros de normalidade para o US de carótidas com Doppler em adolescentes brasileiros e da maior casuística, nas principais bases de dados, em que todos os sujeitos foram submetidos a avaliações clínicas e laboratoriais para que fossem incluídos apenas os saudáveis, sem fator de risco cardiovascular. O estudo é ainda inédito ao analisar a associação entre EMI e estágio puberal de acordo com os critérios de Tanner. Foi observado que a EMI da artéria carótida é maior nos adolescentes do sexo masculino e que aumenta significativamente com a idade, estágio puberal e calibre da ACC, para ambos os lados. Os resultados obtidos sugerem que o aumento da EMI da artéria carótida em adolescentes saudáveis está relacionado ao crescimento fisiológico normal e poderão ser utilizados, de maneira preliminar como ferramenta de triagem para avaliar fatores de risco para eventos cardiovasculares futuros.
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O estudo das características dopplerfluxométricas das artérias carótidas pode contribuir para a compreensão da etiologia do aumento da EMI observado em indivíduos com fatores de risco cardiovascular, uma vez que o dano hemodinâmico à parede arterial é considerado o mais importante evento que desencadeia espessamento mediointimal. Entretanto, uma das dificuldades atuais consiste na falta de definição de parâmetros de normalidade para o ultrassom (US) das carótidas com Doppler, na população pediátrica. O objetivo do estudo foi analisar as características de normalidade desse exame em adolescentes saudáveis brasileiros. Foi realizado um estudo transversal, por meio de avaliação clínica, laboratorial e ultrassonográfica em 61 adolescentes (10 a 20 anos) saudáveis, sem fator de risco para doença cardiovascular. A idade média dos indivíduos foi de 14 anos ± 2,6 anos e 62,3% dos adolescentes eram do sexo feminino. Nenhum adolescente era fumante. A glicemia, o perfil lipídico e a pressão sanguínea estavam dentro dos valores normais para idade e sexo. Os exames de ultrassonografia foram realizados em equipamento Philips, modelo HD11XE, equipado com transdutor linear de alta resolução, multifrequencial, ajustado para 12 MHz. Os exames seguiram as recomendações do Consensus statement from the American Society of Echocardiography Carotid Intima-media Thickness Task Force. Na avaliação ultrassonográfica, a média da EMI da artéria carótida comum (ACC) foi 0,51 mm para ambos os lados, com desvio padrão de 0,05 mm à direita e 0,04 mm à esquerda. No estudo com Doppler colorido, todos os participantes avaliados apresentaram ausência de placas ateroscleróticas e fluxo de padrão laminar. Valores de velocidade de pico sistólico, velocidade diastólica mínima, velocidade média, relação sístole/diástole, índice de resistência e índice de pulsatilidade de foram descritos. Trata-se do primeiro estudo que descreve parâmetros de normalidade para o US de carótidas com Doppler em adolescentes brasileiros e da maior casuística, nas principais bases de dados, em que todos os sujeitos foram submetidos a avaliações clínicas e laboratoriais para que fossem incluídos apenas os saudáveis, sem fator de risco cardiovascular. O estudo é ainda inédito ao analisar a associação entre EMI e estágio puberal de acordo com os critérios de Tanner. Foi observado que a EMI da artéria carótida é maior nos adolescentes do sexo masculino e que aumenta significativamente com a idade, estágio puberal e calibre da ACC, para ambos os lados. Os resultados obtidos sugerem que o aumento da EMI da artéria carótida em adolescentes saudáveis está relacionado ao crescimento fisiológico normal e poderão ser utilizados, de maneira preliminar como ferramenta de triagem para avaliar fatores de risco para eventos cardiovasculares futuros.Cardiovascular diseases are the leading cause of death among general population and images studies have established an important tool for measuring cardiovascular risks. The intima-media thickness (IMT) of the carotid arteries measured by ultrasonography has been evaluated in numerous studies among children and adolescents, proving to be an independent predictor of atherosclerosis and future cardiovascular events. Studies on carotid arteries dopplersonographic characteristics can help us better understand the etiology of the IMT increase clearly noted in individuals with cardiovascular risk factors once hemodynamic damage to the arterial wall is considered the most important event that triggers medio intimal thickening. However, one of the actual difficulties is the lack of definition of normal parameters for ultrasound (U.S.) of carotid Doppler in the pediatric population. The main goal of the study was to describe the characteristics of normality on the exam among healthy Brazilian adolescents. A cross-sectional study was conducted by using clinical, laboratory and ultrasound in 61 healthy adolescents (10-20 years), with no risk factor for cardiovascular disease. The average age of subjects was 14 years ± 2.6 years and 62.3% of the adolescents were females. No subject was a smoker. Serum glucose, lipid profile and blood pressure were within normal values for their age and sex. The ultrasound examinations were performed on Philips equipment, model HD11XE, equipped with a linear, high-resolution, multi frequency transducer adjusted to 12 MHzs. Tests followed the recommendations of the Consensus statement from the American Society of Echocardiography Carotid Intima-media Thickness Task Force. At the ultrasound evaluation, the average IMT at the Common Carotid Artery (CCA) was 0.51 mm on both sides with a standard deviation of 0.05 mm at the right and 0.04 mm at the left side. At the color Doppler study, every evaluated participant had no atherosclerotic plaques and laminar flow pattern. Velocity values of systolic peaks, minimum diastolic velocity, average velocity, systole/diastole relation, resistiveindex and pulsatility index were described. This is the first study that describes the normal parameters for carotid ultrasound with Doppler among Brazilian adolescents. This is also the bigger adolescents sample study, described in the main databases, in which all subjects underwent clinical and laboratory evaluations to certify they were healthy and without cardiovascular risk factors, and analyzing the association between IMT and pubertal stage according to Tanners criteria. It was observed that the IMT is greater in male adolescents. IMT increases as adolescents get older, and according to their pubertal stage and the size of the CCA, on both sides. The results of this study suggest that the increase of IMT at the carotid artery of healthy adolescents is related to normal physiological growth and may be used as a preliminary screening tool to evaluate risk factors for future cardiovascular events.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGDiástoleArtérias carótidas/ultrassonografiaSístoleDoenças cardiovasculares/etiologiaUltrassonografia dopplerEspessura intima-media carotídeAteroscleroseEstudos transversaisAdolescentePediatriaArtérias carótidasUltrassonografiaÍntima médiaAdolescentesCaracterísticas das artérias carótidas de adolescentes saudáveis ao ultrassom com dopplerinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALjovita_dissetacao_final_.pdfapplication/pdf10812567https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-96SJED/1/jovita_dissetacao_final_.pdf8c27001fbe3c83f944b807e80f48e977MD51TEXTjovita_dissetacao_final_.pdf.txtjovita_dissetacao_final_.pdf.txtExtracted texttext/plain159050https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-96SJED/2/jovita_dissetacao_final_.pdf.txte7703b5d774e3ecd79406bce160a60d6MD521843/BUOS-96SJED2019-11-14 06:03:18.653oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUOS-96SJEDRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T09:03:18Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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