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Nilma Lino Gomeshttp://lattes.cnpq.br/7444449891704854Rodrigo Ednilson de JesusEvani Tavares LimaChristian Fernando dos Santos Mourahttp://lattes.cnpq.br/9370867371408632Ana Carolina Martins Lopes2022-07-26T19:59:39Z2022-07-26T19:59:39Z2020-12-14http://hdl.handle.net/1843/43685Esse estudo visa compreender e analisar a experiência da segundaPRETA, do ponto de vista dos sujeitos que a concebem e a conduzem. A segundaPRETA é uma iniciativa de artistas negros/as/es na cidade de Belo Horizonte – Minas Gerais que se propõe a ser espaço de elaborações, fruição técnica e um lugar de experimento, tanto na ordem cênica quando em outros aprendizados de produção e gestão preta a partir da arte. Nasce em 2017, do desejo de artistas negros e negras de ter e construir um espaço em que pudessem criar, experimentar e compartilhar saberes artísticos e desenvolver a sua própria produção de arte negra. Surge a partir das elaborações em teatro negro, porém no decorrer de suas produções, outras artes se fizeram presentes, como a dança, a performance e a fotografia. Os sujeitos dessa pesquisa são sete pessoas, sendo um homem e seis mulheres. A etnografia foi a metodologia escolhida e realizada no período de sete meses, de outubro de 2018 a maio de 2019. O trabalho de campo teve como foco, em especial, a 7a temporada, realizada nos meses de março e abril de 2019. Nesta, duas apresentações artísticas, em especial, foram acompanhadas: o experimento cênico Dor Vestida, de Julhia Santos (BH) e a performance L3n1r4 (lenira) de Diógenes (RJ). A observação participante, o registro no diário de campo, as entrevistas coletiva e individual, as imagens e a análise documental foram os recursos metodológicos adotados. Das conclusões dessa investigação destacam-se: a base de trabalho e de criação da segundaPRETA são a arte negra e o antirracismo. Essa escolha política pode ser considerada como mais uma insurgência negra no universo artístico e cultural belorizontino. A segundaPRETA, construída a partir do trabalho coletivo no campo das artes, tem possibilitado aos seus integrantes: o aprendizado mútuo; o posicionamento crítico diante das hierarquias sociais e raciais no mundo das artes e da cultura; a construção de formas criativas, não convencionais e políticas de arte; o amadurecimento pessoal diante dos desafios, limites, divergências e tensões do trabalho coletivo, a ressignificação e a afirmação das identidades negras. Essa experiência complexa é conceituada por aqueles e aquelas que a concebem e dela participam como movimento- território-quilombo-artístico. Após a realização do trabalho de campo e das entrevistas conclui- se que é possível acrescentar dois outros elementos a esse conceito: o artístico e o educador. Sendo assim, a segundaPRETA é compreendida, nesse estudo, como um movimento-território- quilombo-artístico- educador no campo das artes negras belorizontinas.This work aims at understanding and analyzing the experience of the SegundaPRETA movement, from the viewpoint of the subjects who conceived it and work at it. The SegundaPRETA movement is an initiative carried out by black artists in the city of Belo Horizonte - Minas Gerais, that intends to be a space for elaborations, technical enjoyment and experiments, both in terms of scenic arts as well as other forms of black art production and management. It was born in 2017, from the black artists’ desire to have a space in which they could create, experiment and share artistic knowledge, as well as develop their black art production itself. It arose at first from elaborations in black theater, however, throughout its developments, other forms of art were embraced as well, such as dance, performance and photography. The subjects within this research are seven people: one man and six women. Ethnography was the methodology chosen and carried out in the period from October 2018 to May 2019. The fieldwork was mainly focused on the 7th season of the SegundaPRETA movement, which was held in the months of March and April 2019. In this, two artistic presentations, in particular, were accompanied: the scenic experiment Dor Vestida, by Julhia Santos (BH) and the performance L3n1r4 (Lenira), by Diógenes (RJ). Participant observation, recording in the field journal, collective and individual interviews, images and documentary analysis were the methodological resources adopted. The conclusions of this investigation are the following: the basis for artwork and art creation of the SegundaPRETA movement are black art and antiracism. This political choice can be considered a black insurgency in the artistic and cultural universe of Belo Horizonte. The SegundaPRETA movement, built from collective work in the field of arts, has enabled its members to attain mutual learning, critical positioning in the face of social and racial hierarchies in the realm of arts and culture; the construction of creative, unconventional and political art forms; personal growth in the face of the many challenges, limits, divergences and tensions of collective work; and also the reframing and reaffirmation of black identities. This complex experience is conceptualized by those who conceived it and take part in it as a movement, a territory and a quilombo. After conducting the fieldwork and interviews, this work concludes that two other elements should be added to this triad: an artistic element and an educational element. Therefore, the SegundaPRETA is understood, in this study, as a movement, territory, quilombo, artistic space and educational space in the field of black arts in the city of Belo Horizonte.CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Educação - Conhecimento e Inclusão SocialUFMGBrasilFAE - FACULDADE DE EDUCAÇÃOhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/info:eu-repo/semantics/openAccessEducação -- Relações raciaisNegros -- Identidade racialArte na educação -- Relações raciaisArtistas negrosArte negra -- Aspectos educacionaisAntirracismo*Arte negra* *Artistas negros* *Identidade negra**Antirracismo* *Educação* *segundaPRETA*segundaPRETA: movimento-território-quilombo-artístico-educador em Belo HorizontesegundaPRETA: movement-territory-quilombo-artistic-educator in Belo Horizonteinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGCC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/43685/2/license_rdfcfd6801dba008cb6adbd9838b81582abMD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/43685/3/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD53ORIGINALsegundaPRETA movimento-território-quilombo-artístico-educador em Belo Horizonte versão definitiva Ana Carolina Martins Lopes.pdfsegundaPRETA movimento-território-quilombo-artístico-educador em Belo Horizonte versão definitiva Ana Carolina Martins Lopes.pdfapplication/pdf5338368https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/43685/1/segundaPRETA%20movimento-territo%cc%81rio-quilombo-arti%cc%81stico-educador%20em%20Belo%20Horizonte%20versa%cc%83o%20definitiva%20Ana%20Carolina%20Martins%20Lopes.pdfb2636b45487e99b885467015d21f9998MD511843/436852022-07-26 16:59:39.477oai:repositorio.ufmg.br:1843/43685TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2022-07-26T19:59:39Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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