A diversidade é a regra: discursos pseudonaturalistas e sua influência na formação das identidades e construção do direito

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Luiz Carlos Garcia
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/39203
Resumo: Quando o assunto é conhecimento científico, se fosse escolhido um nome para sintetizar o momento vivido pela sociedade, a era dos opostos caberia muito bem. Na mesma medida que se questiona a ciência e tudo que já foi descoberto e testado, usase o denominado saber cientifico como fonte de afirmação para justificar escolhas sociais, culturais e políticas. Se no passado a religião serviu como fonte de explicação para todos os fenômenos naturais e sociais que ocorriam, na atualidade esse lugar foi assumido pela ciência. Criou-se uma ideia de purismo cientifico que da ao que é dito a condição de verdadeiro dogma, algo que não pode e não deve ser questionado. Esse contexto é base para que os processos de naturalização aconteçam, de modo a dar o status de natural ou de normal a situações e fatos iminentemente sociais. E assim impedir que problematizações aconteçam. A consequência desses processos naturalizantes é a possibilidade de discursos encabeçados por grupos que estão em posição de poder na sociedade serem apresentados como verdades cientificas, como condições essenciais da humanidade e assim promover a negação do outro, um verdadeiro escalonamento sobre as identidades e subjetividades em menos ou mais humanos. Sendo especialmente relevante quando se trata de identidades de gênero ou sexual. Todos esses processos justificam como determinados grupos sociais serão tratados e legitimam muitas das vezes a violência e segregação por parte da população, do Estado, das instituições sociais e do Direito. Assim, o que o presente trabalho propõe é a discussão de como os processos de naturalização acontecem e são utilizados enquanto poder/controle na sociedade atual, conformando corpos e identidades e assim legitimando a manutenção de uma forma de viver em sociedade que tem a padronização e exclusão como arcabouço para toda a sua estruturação.
id UFMG_0bf2eee765e879437bd7cf09cdf90c0e
oai_identifier_str oai:repositorio.ufmg.br:1843/39203
network_acronym_str UFMG
network_name_str Repositório Institucional da UFMG
repository_id_str
spelling Fabrício Bertini Pasquot Polidohttp://lattes.cnpq.br/0945463330398836Mariah Brochado FerreiraInez Lopes Matos Carneiro de FariasPedro Augusto Gravata NicoliFelipe Bruno MartinsFabrício Veiga Costahttp://lattes.cnpq.br/2391299572131929Luiz Carlos Garcia2022-01-28T13:56:07Z2022-01-28T13:56:07Z2021-10-21http://hdl.handle.net/1843/39203Quando o assunto é conhecimento científico, se fosse escolhido um nome para sintetizar o momento vivido pela sociedade, a era dos opostos caberia muito bem. Na mesma medida que se questiona a ciência e tudo que já foi descoberto e testado, usase o denominado saber cientifico como fonte de afirmação para justificar escolhas sociais, culturais e políticas. Se no passado a religião serviu como fonte de explicação para todos os fenômenos naturais e sociais que ocorriam, na atualidade esse lugar foi assumido pela ciência. Criou-se uma ideia de purismo cientifico que da ao que é dito a condição de verdadeiro dogma, algo que não pode e não deve ser questionado. Esse contexto é base para que os processos de naturalização aconteçam, de modo a dar o status de natural ou de normal a situações e fatos iminentemente sociais. E assim impedir que problematizações aconteçam. A consequência desses processos naturalizantes é a possibilidade de discursos encabeçados por grupos que estão em posição de poder na sociedade serem apresentados como verdades cientificas, como condições essenciais da humanidade e assim promover a negação do outro, um verdadeiro escalonamento sobre as identidades e subjetividades em menos ou mais humanos. Sendo especialmente relevante quando se trata de identidades de gênero ou sexual. Todos esses processos justificam como determinados grupos sociais serão tratados e legitimam muitas das vezes a violência e segregação por parte da população, do Estado, das instituições sociais e do Direito. Assim, o que o presente trabalho propõe é a discussão de como os processos de naturalização acontecem e são utilizados enquanto poder/controle na sociedade atual, conformando corpos e identidades e assim legitimando a manutenção de uma forma de viver em sociedade que tem a padronização e exclusão como arcabouço para toda a sua estruturação.When the subject is scientific knowledge, if a name were chosen to synthesize the moment experienced by society, the era of opposites would fit very well. In the same way that science and everything that has been discovered and tested is questioned, the so-called scientific knowledge is used as a source of affirmation to justify social, cultural and political choices. If in the past religion served as a source of explanation for all the natural and social phenomena that occurred, today this place has been assumed by science. An idea of scientific purism was created that gives, to what is said, the condition of true dogma, something that cannot and should not be questioned. This context is the basis for naturalization processes to take place, in order to give the status of natural or normal to situations and facts that are imminently social. And so prevent questionings and discussions from happening. The consequence of these naturalizing processes is the possibility of discourses headed by groups that are in a position of power in society to be presented as scientific truths, as essential conditions of humanity and thus promote the denial of the other, a true escalation on identities and subjectivities in less or more human. Being especially relevant when it comes to gender or sexual identities. All these processes justify how certain social groups will be treated and often legitimize violence and segregation on the part of the population, the State, social institutions and the Law. Therefore, what this thesis proposes is the discussion of how naturalization processes take place and are used as power/control in today's society, shaping bodies and identities and thus legitimizing the maintenance of a way of living in a society that has standardization and exclusion as a framework for its entire structure.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em DireitoUFMGBrasilDIREITO - FACULDADE DE DIREITOhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/info:eu-repo/semantics/openAccessDireitoIdentidade de gêneroIdentidade sexualNaturalizaçãoIdentidade de gênero e sexualDireitos identitáriosDiscurso científicoPadronizaçãoA diversidade é a regra: discursos pseudonaturalistas e sua influência na formação das identidades e construção do direitoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGCC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/39203/2/license_rdfcfd6801dba008cb6adbd9838b81582abMD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/39203/5/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD55ORIGINALA DIVERSIDADE É A REGRA - DISCURSOS PSEUDONATURALISTAS E SUA INFLUÊNCIA NA FORMAÇÃO DAS IDENTIDADES E CONSTRUÇÃO DO DIREITO.pdfA DIVERSIDADE É A REGRA - DISCURSOS PSEUDONATURALISTAS E SUA INFLUÊNCIA NA FORMAÇÃO DAS IDENTIDADES E CONSTRUÇÃO DO DIREITO.pdfTese Doutoradoapplication/pdf1334286https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/39203/4/A%20DIVERSIDADE%20%c3%89%20A%20REGRA%20-%20DISCURSOS%20PSEUDONATURALISTAS%20E%20SUA%20INFLU%c3%8aNCIA%20NA%20FORMA%c3%87%c3%83O%20DAS%20IDENTIDADES%20E%20CONSTRU%c3%87%c3%83O%20DO%20DIREITO.pdf9f67afb8ab54e3450e53d05e78048212MD541843/392032022-01-28 10:56:08.334oai:repositorio.ufmg.br:1843/39203TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2022-01-28T13:56:08Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv A diversidade é a regra: discursos pseudonaturalistas e sua influência na formação das identidades e construção do direito
title A diversidade é a regra: discursos pseudonaturalistas e sua influência na formação das identidades e construção do direito
spellingShingle A diversidade é a regra: discursos pseudonaturalistas e sua influência na formação das identidades e construção do direito
Luiz Carlos Garcia
Naturalização
Identidade de gênero e sexual
Direitos identitários
Discurso científico
Padronização
Direito
Identidade de gênero
Identidade sexual
title_short A diversidade é a regra: discursos pseudonaturalistas e sua influência na formação das identidades e construção do direito
title_full A diversidade é a regra: discursos pseudonaturalistas e sua influência na formação das identidades e construção do direito
title_fullStr A diversidade é a regra: discursos pseudonaturalistas e sua influência na formação das identidades e construção do direito
title_full_unstemmed A diversidade é a regra: discursos pseudonaturalistas e sua influência na formação das identidades e construção do direito
title_sort A diversidade é a regra: discursos pseudonaturalistas e sua influência na formação das identidades e construção do direito
author Luiz Carlos Garcia
author_facet Luiz Carlos Garcia
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Fabrício Bertini Pasquot Polido
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/0945463330398836
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv Mariah Brochado Ferreira
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Inez Lopes Matos Carneiro de Farias
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Pedro Augusto Gravata Nicoli
dc.contributor.referee3.fl_str_mv Felipe Bruno Martins
dc.contributor.referee4.fl_str_mv Fabrício Veiga Costa
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/2391299572131929
dc.contributor.author.fl_str_mv Luiz Carlos Garcia
contributor_str_mv Fabrício Bertini Pasquot Polido
Mariah Brochado Ferreira
Inez Lopes Matos Carneiro de Farias
Pedro Augusto Gravata Nicoli
Felipe Bruno Martins
Fabrício Veiga Costa
dc.subject.por.fl_str_mv Naturalização
Identidade de gênero e sexual
Direitos identitários
Discurso científico
Padronização
topic Naturalização
Identidade de gênero e sexual
Direitos identitários
Discurso científico
Padronização
Direito
Identidade de gênero
Identidade sexual
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Direito
Identidade de gênero
Identidade sexual
description Quando o assunto é conhecimento científico, se fosse escolhido um nome para sintetizar o momento vivido pela sociedade, a era dos opostos caberia muito bem. Na mesma medida que se questiona a ciência e tudo que já foi descoberto e testado, usase o denominado saber cientifico como fonte de afirmação para justificar escolhas sociais, culturais e políticas. Se no passado a religião serviu como fonte de explicação para todos os fenômenos naturais e sociais que ocorriam, na atualidade esse lugar foi assumido pela ciência. Criou-se uma ideia de purismo cientifico que da ao que é dito a condição de verdadeiro dogma, algo que não pode e não deve ser questionado. Esse contexto é base para que os processos de naturalização aconteçam, de modo a dar o status de natural ou de normal a situações e fatos iminentemente sociais. E assim impedir que problematizações aconteçam. A consequência desses processos naturalizantes é a possibilidade de discursos encabeçados por grupos que estão em posição de poder na sociedade serem apresentados como verdades cientificas, como condições essenciais da humanidade e assim promover a negação do outro, um verdadeiro escalonamento sobre as identidades e subjetividades em menos ou mais humanos. Sendo especialmente relevante quando se trata de identidades de gênero ou sexual. Todos esses processos justificam como determinados grupos sociais serão tratados e legitimam muitas das vezes a violência e segregação por parte da população, do Estado, das instituições sociais e do Direito. Assim, o que o presente trabalho propõe é a discussão de como os processos de naturalização acontecem e são utilizados enquanto poder/controle na sociedade atual, conformando corpos e identidades e assim legitimando a manutenção de uma forma de viver em sociedade que tem a padronização e exclusão como arcabouço para toda a sua estruturação.
publishDate 2021
dc.date.issued.fl_str_mv 2021-10-21
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2022-01-28T13:56:07Z
dc.date.available.fl_str_mv 2022-01-28T13:56:07Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/1843/39203
url http://hdl.handle.net/1843/39203
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Direito
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFMG
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv DIREITO - FACULDADE DE DIREITO
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFMG
instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron:UFMG
instname_str Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron_str UFMG
institution UFMG
reponame_str Repositório Institucional da UFMG
collection Repositório Institucional da UFMG
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/39203/2/license_rdf
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/39203/5/license.txt
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/39203/4/A%20DIVERSIDADE%20%c3%89%20A%20REGRA%20-%20DISCURSOS%20PSEUDONATURALISTAS%20E%20SUA%20INFLU%c3%8aNCIA%20NA%20FORMA%c3%87%c3%83O%20DAS%20IDENTIDADES%20E%20CONSTRU%c3%87%c3%83O%20DO%20DIREITO.pdf
bitstream.checksum.fl_str_mv cfd6801dba008cb6adbd9838b81582ab
cda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272
9f67afb8ab54e3450e53d05e78048212
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1803589166809743360