Produção vegetal e animal e composição química do solo em pastos de capim-massai manejado sob alturas de pré-pastejo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: João Virgínio Emerenciano Neto
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-AC2MDE
Resumo: Objetivou-se com este trabalho avaliar o efeito do manejo de alturas no pré-pastejo do capim-massai sob as características produtivas, estruturais e qualitativas do pasto, sob a produtividade animal e a composição química do solo. Os tratamentos consistiram de alturas de dossel no pré-pastejo: 35, 40, 45 e 50 cm. Os pastos foram manejados pelo método de pastejo intermitente. Foram utilizados 32 ovinos do genótipo Santa Inês, machos e castrados. A interação entre as alturas e os ciclos de pastejo foi significativa apenas para interceptação de luz (IL) e índice de área foliar no pré-pastejo. A IL teve efeito linear direto às alturas do pré-pastejo apenas nos ciclos de pastejo um e três, com o acréscimo de aproximadamente 1% para cada centímetro a mais no dossel forrageiro. A massa de forragem total se ajustou ao modelo de regressão linear, a cada centímetro a mais de altura no dossel a massa de forragem aumentou 187 kg/ha de MS. As massas de lâmina foliar e material morto responderam linearmente as alturas de dossel. As ofertas de lâminas foliares e colmo não foram afetadas pelas alturas de dossel no pré-pastejo, os valores médios foram 23,29 e 10,95 kg de MS/ 100 kg de PV, respectivamente. Não houve efeito das alturas sob a composição química do colmo e das lâminas foliares, exceto para a proteína bruta das lâminas foliares, onde o efeito foi linear e inverso. O ganho de peso médio diário (GMD) e a taxa de lotação (TL) responderam linearmente as alturas de pré-pastejo, com efeito direto para a TL e inverso para o GMD. O ganho de peso por hectare não foi afetado pelas alturas. O tempo de pastejo teve resposta quadrática e função das alturas de dossel, sendo o tempo mínimo 502,9 min/dia f aos 42,57 cm. O consumo de matéria seca em relação ao peso vivo aumentou linearmente com o aumento da altura do pasto. O estoque de carbono orgânico no solo não diferiu em função das metas de altura do pasto. A definição da altura de manejo adequado para este capim vai depender dos objetivos de produção. Pode ser utilizado a 50 cm de altura quando se deseja maior produção vegetal e manter maior número de animais a 35 cm quando for maior desempenho individual.
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A IL teve efeito linear direto às alturas do pré-pastejo apenas nos ciclos de pastejo um e três, com o acréscimo de aproximadamente 1% para cada centímetro a mais no dossel forrageiro. A massa de forragem total se ajustou ao modelo de regressão linear, a cada centímetro a mais de altura no dossel a massa de forragem aumentou 187 kg/ha de MS. As massas de lâmina foliar e material morto responderam linearmente as alturas de dossel. As ofertas de lâminas foliares e colmo não foram afetadas pelas alturas de dossel no pré-pastejo, os valores médios foram 23,29 e 10,95 kg de MS/ 100 kg de PV, respectivamente. Não houve efeito das alturas sob a composição química do colmo e das lâminas foliares, exceto para a proteína bruta das lâminas foliares, onde o efeito foi linear e inverso. O ganho de peso médio diário (GMD) e a taxa de lotação (TL) responderam linearmente as alturas de pré-pastejo, com efeito direto para a TL e inverso para o GMD. O ganho de peso por hectare não foi afetado pelas alturas. O tempo de pastejo teve resposta quadrática e função das alturas de dossel, sendo o tempo mínimo 502,9 min/dia f aos 42,57 cm. O consumo de matéria seca em relação ao peso vivo aumentou linearmente com o aumento da altura do pasto. O estoque de carbono orgânico no solo não diferiu em função das metas de altura do pasto. A definição da altura de manejo adequado para este capim vai depender dos objetivos de produção. Pode ser utilizado a 50 cm de altura quando se deseja maior produção vegetal e manter maior número de animais a 35 cm quando for maior desempenho individual.The objective of this study was to evaluate the effect of pre-grazed sward heights of Massai-grass, Panicum maximum, over forage productive characteristics, structural and qualitative pasture under animal productivity and soil fertility. . Four grass canopy heights were evaluated in the pre-grazing: 35, 40, 45 and 50 cm. The pastures were managed by intermittent grazing method with 32 St. Agnes wethers. The interaction among heights and grazing cycles was significant for pre-grazing light interception (LI) and leaf area index . LI had linear and positive effect to the pre-grazing heights only in the one and three grazing cycles, with a proportional increase of 1% for each centimeter in the sward. The total forage mass had a linear regression, every centimeter in canopy height increased the forage mass dry materin 187 kg ha-1. The masses of leaf blades and dead materials also linearly increased with the canopy heights. The leaf blades and thatches offered to the animals were not affected by the canopy heights in the pre-grazing, the average values were 23.29 and 10.95 kg of DM 100 kg BW-1, respectively. There was no effect of the grass canopy heights in the chemical composition of the stem and the leaf blades, except for the crude protein of the leaf blade, which was affected linear and negatively. The average daily gain (ADG) and the stocking rate (SR) had linear response to the pre-grazing heights, with positive effect on the SR and negative on the ADG. The weight gain per hectare was not affected by the pre-grazing canopy heights. The grazing time had quadratic response to the canopy height where the minimum point was 502.9 min.day-1 at 42.57 cm. The dry matter intake relative to body weight increased linearly with the growth of the grass sward. The organic carbon stocked in the soil did not differ on the sward height targets. The definition of proper management of time for this grass will depend on the production targets. Can be used 50 cm when you want greater crop production and maintain more animals in maintenance area or by 35 cm when most individual performance.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGPastagens ManejoOvinoProdução animalSolo ComposiçãoValor nutricionalAcúmuloGanho de pesoValor nutritivoInterceptação de luzCarbonoProdução vegetal e animal e composição química do solo em pastos de capim-massai manejado sob alturas de pré-pastejoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALtese_jo_o_virg_nio_emerenciano_neto.pdfapplication/pdf1285499https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-AC2MDE/1/tese_jo_o_virg_nio_emerenciano_neto.pdfcaae8b879d2e678f2e1f268c4fe0c1cfMD51TEXTtese_jo_o_virg_nio_emerenciano_neto.pdf.txttese_jo_o_virg_nio_emerenciano_neto.pdf.txtExtracted texttext/plain139696https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-AC2MDE/2/tese_jo_o_virg_nio_emerenciano_neto.pdf.txt95c795e26c4dc0ea8e03844a175f6ad5MD521843/BUOS-AC2MDE2019-11-14 16:21:58.48oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUOS-AC2MDERepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T19:21:58Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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