Controle de helmintoses em potros Mangalarga Marchador criados extensivamente no Norte de Minas Gerais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rafael Henrique Prado Silva
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/30536
Resumo: A escassez de pesquisas relacionadas ao controle de helmintos em equinos no Brasil e a necessidade de conhecer a prevalência dos helmintos que acometem os potros da raça Mangalarga Marchador criados extensivamente e a influência das helmintoses no desempenho dos potros durante o período de seu maior crescimento corporal motivaram a realização desse trabalho. Esta tese foi dividida em capítulos, sendo o primeiro uma revisão de literatura sobre o tema e os três capítulos posteriores estão apresentados no formato de artigo com os seguintes objetivos: Primeiro artigo (Capítulo II) foi verificar os efeitos da vermifugação de éguas no último mês de gestação, criadas extensivamente em Montes Claros – MG, sobre a infecção por helmintos e desenvolvimento do potro lactente. Foram utilizadas 18 éguas Mangalarga Marchador no 11º mês de gestação com 8,71 ± 3,77 anos de idade, divididas em dois grupos, V e NV. As éguas do grupo V receberam anti-helmíntico (200 mcg/kg do peso vivo –PV- de ivermectina + 2,5 mg/kg PV de praziquantel) 15-20 dias antes da data prevista do parto. Aos 1, 10, 20 e 30 dias de idade, os potros foram pesados e foram coletadas amostras de fezes para realização de OPG. Tambem foram mensurados quanto a altura na cernelha (Altcer), altura na garupa (Altgar), comprimento corporal (CC), perímetro torácico (PT) e avaliados quanto ao escore da condição corporal (ECC), cor, consistência (CONSIST) e pH das fezes. Embora haja diferenças numéricas, não houve diferença estatística (p>0,05) entre os grupos, somente entre os dias de avaliação. O objetivo do segundo artigo (Capítulo III) foi identificar os gêneros e espécies de helmintos que afetam potros do nascimento aos 180 dias de idade e determinar o período de reinfecção após a vermifugação. OPGs foram realizados nos dias 1, 10, 20, 30, 40, 50, 60, 70, 80, 90, 120, 150 e 180 de vida dos potros. Mensalmente, foram feitas anotações do peso, ECC, cor, CONSIST e pH das fezes. Os potros receberam o mesmo anti-helmíntico utilizado no artigo I (capítulo II) sempre que o resultado de OPG foi ≥500. O tempo médio entre duas vermifugações consecutivas (REINFECT) foi calculado em um valor de corte de ≥500 OPG. Foram encontrados ovos de Strongyloides westeri de 30 a 120 dias de idade; pequenos estrôngilos após 90 dias e Parascaris equorum aos 180 dias. REINFECT foi de 63 dias. O objetivo do terceiro artigo (Capítulo IV) foi avaliar os efeitos da vermifugação de potros desmamados sobre o desenvolvimento corporal, parâmetros sanguíneos e digestibilidade aparente dos nutrientes da dieta. Foram utilizados 14 potros Mangalarga Marchador, desmamados aos seis meses de idade e divididos nos grupos: V e NV. OPGs foram realizados na desmama e mensalmente até os nove meses de idade, e o grupo V foi vermifugado com o mesmo anti-helmíntico sempre que o OPG foi ≥500. Os grupos foram mantidos separados em dois piquetes de Cynodon nlemfuensis cv. Estrela africana branca, suplementados com pré-secado de Cynodon dactylon cv. Tifton 85 à vontade e 1,5% PV em concentrado. Dois meses após, os potros foram confinados em baias individuais e submetidos a um ensaio de digestibilidade aparente. Foram também pesados, avaliados quanto ao ECC e mensurados quanto à Altcer, Altgar, CC e PT e tiveram amostras sanguíneas coletadas para realização de hemograma. O grupo NV foi parasitado principalmente por ciatostomíneos (6000 OPG). Houve diferença entre os grupos (p>0,05) apenas para digestibilidade do cálcio, que foi maior (p<0,05) no grupo V, mas houve diferenças numéricas em outros coeficientes de digestibilidade, consumo e peso vivo.
id UFMG_0c910fe791903050ab20484d5b5ba1de
oai_identifier_str oai:repositorio.ufmg.br:1843/30536
network_acronym_str UFMG
network_name_str Repositório Institucional da UFMG
repository_id_str
spelling Adalgiza Souza Carneiro de Rezendehttp://lattes.cnpq.br/6900691363790450Eduardo BastianettoAarah Lucille RalstonRoberta Ariboni BrandiHeloisa Helena Capuano de Rezendehttp://lattes.cnpq.br/6445388684007388Rafael Henrique Prado Silva2019-10-18T14:12:40Z2019-10-18T14:12:40Z2019-02-11http://hdl.handle.net/1843/30536A escassez de pesquisas relacionadas ao controle de helmintos em equinos no Brasil e a necessidade de conhecer a prevalência dos helmintos que acometem os potros da raça Mangalarga Marchador criados extensivamente e a influência das helmintoses no desempenho dos potros durante o período de seu maior crescimento corporal motivaram a realização desse trabalho. Esta tese foi dividida em capítulos, sendo o primeiro uma revisão de literatura sobre o tema e os três capítulos posteriores estão apresentados no formato de artigo com os seguintes objetivos: Primeiro artigo (Capítulo II) foi verificar os efeitos da vermifugação de éguas no último mês de gestação, criadas extensivamente em Montes Claros – MG, sobre a infecção por helmintos e desenvolvimento do potro lactente. Foram utilizadas 18 éguas Mangalarga Marchador no 11º mês de gestação com 8,71 ± 3,77 anos de idade, divididas em dois grupos, V e NV. As éguas do grupo V receberam anti-helmíntico (200 mcg/kg do peso vivo –PV- de ivermectina + 2,5 mg/kg PV de praziquantel) 15-20 dias antes da data prevista do parto. Aos 1, 10, 20 e 30 dias de idade, os potros foram pesados e foram coletadas amostras de fezes para realização de OPG. Tambem foram mensurados quanto a altura na cernelha (Altcer), altura na garupa (Altgar), comprimento corporal (CC), perímetro torácico (PT) e avaliados quanto ao escore da condição corporal (ECC), cor, consistência (CONSIST) e pH das fezes. Embora haja diferenças numéricas, não houve diferença estatística (p>0,05) entre os grupos, somente entre os dias de avaliação. O objetivo do segundo artigo (Capítulo III) foi identificar os gêneros e espécies de helmintos que afetam potros do nascimento aos 180 dias de idade e determinar o período de reinfecção após a vermifugação. OPGs foram realizados nos dias 1, 10, 20, 30, 40, 50, 60, 70, 80, 90, 120, 150 e 180 de vida dos potros. Mensalmente, foram feitas anotações do peso, ECC, cor, CONSIST e pH das fezes. Os potros receberam o mesmo anti-helmíntico utilizado no artigo I (capítulo II) sempre que o resultado de OPG foi ≥500. O tempo médio entre duas vermifugações consecutivas (REINFECT) foi calculado em um valor de corte de ≥500 OPG. Foram encontrados ovos de Strongyloides westeri de 30 a 120 dias de idade; pequenos estrôngilos após 90 dias e Parascaris equorum aos 180 dias. REINFECT foi de 63 dias. O objetivo do terceiro artigo (Capítulo IV) foi avaliar os efeitos da vermifugação de potros desmamados sobre o desenvolvimento corporal, parâmetros sanguíneos e digestibilidade aparente dos nutrientes da dieta. Foram utilizados 14 potros Mangalarga Marchador, desmamados aos seis meses de idade e divididos nos grupos: V e NV. OPGs foram realizados na desmama e mensalmente até os nove meses de idade, e o grupo V foi vermifugado com o mesmo anti-helmíntico sempre que o OPG foi ≥500. Os grupos foram mantidos separados em dois piquetes de Cynodon nlemfuensis cv. Estrela africana branca, suplementados com pré-secado de Cynodon dactylon cv. Tifton 85 à vontade e 1,5% PV em concentrado. Dois meses após, os potros foram confinados em baias individuais e submetidos a um ensaio de digestibilidade aparente. Foram também pesados, avaliados quanto ao ECC e mensurados quanto à Altcer, Altgar, CC e PT e tiveram amostras sanguíneas coletadas para realização de hemograma. O grupo NV foi parasitado principalmente por ciatostomíneos (6000 OPG). Houve diferença entre os grupos (p>0,05) apenas para digestibilidade do cálcio, que foi maior (p<0,05) no grupo V, mas houve diferenças numéricas em outros coeficientes de digestibilidade, consumo e peso vivo.The scarcity of researches related to the helminth control for horses in Brazil and the need to know the prevalence of helminths that affect Mangalarga Marchador colts raised extensively and the influence of helminths on the foals’ growth during the period of their greater body development motivated the accomplishment of this work. This thesis was divided into four chapters, the first one a literature review on the subject and the three later chapters are presented in the article format with the following objectives: First article (Chapter II) was to check the effects of deworming mares in the last month of gestation, created extensively in Montes Claros - MG, on helminth infection and development of the foal. Eighteen pregnant Mangalarga Marchador mares were used, aged 8.71 ± 3.77 years old, divided into two groups, V and NV. Group V mares received anthelmintic (0.02 mg/kg of ivermectin of body weight -BW- 2.5 mg/kg praziquantel BW) 15-20 days before the birth date. At 1, 10, 20 and 30 days of age, the foals were weighed and fecal samples were collected for counts of eggs per gram of feces (EPG). The withers height (WH), height at croup (HC), body length (BL), thoracic perimeter (TP) and body condition score (BCS), color, consistency (CONSIST) and pH of feces. Although numerical differences were observed, there was no statistical difference (p>0.05) between the groups, only between the evaluation days. The objective of the second article (Chapter III) was to identify the genus and species of helminths that affect foals from birth to 180 days of age and to determine the period of reinfection after vermifugation. EPGs were performed on days 1, 10, 20, 30, 40, 50, 60, 70, 80, 90, 120, 150 and 180. Monthly, weight, BCS, color, CONSIST and fecal pH were recorded. The foals received the same anthelmintic used in Article I (Chapter II) whenever the EPG result was ≥500. The average time between two consecutive dewormngs (REINFECT) was calculated using a cutoff value of ≥500 EPG. Eggs of Strongyloides westeri from 30 to 120 days old were found; small strongyles after 90 days and Parascaris equorum at 180 days. REINFECT was 63 days. The objective of the third article (Chapter IV) was to evaluate the effects of deworming of weanlings on body development, blood parameters and apparent digestibility of dietary nutrients. Fourteen Mangalarga Marchador foals were weaned at six months of age and divided into two groups: V and NV. EPGs were performed at weaning and monthly, up to nine months of age, and group V was dewormed using the same anthelmintic, whenever the OPG was ≥500. The groups were kept separated in two pastures of Cynodon nlemfuensis cv. White African Star grass, supplemented with pre-dried Cynodon dactylon cv. Tifton 85 ad libtum and 1.5% BW in concentrate. Two months later, the foals were confined in individual stalls and subjected to an apparent digestibility assay. They were also weighed, evaluated for BCS and measured for WH, HC, BL and TP, and blood samples were collected for hemogram. The NV group was infected mainly by cyathostomins (6000 EPG). There was a difference between groups (p>0.05) only for calcium digestibility, which was higher (p<0.05) in group V, but there were numerical differences in other coefficients of digestibility, dry matter intake and body weight.porUniversidade Federal de Minas GeraisCurso de Graduação em ZootecniaUFMGBrasilAtribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Portugalhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/info:eu-repo/semantics/openAccessCrescimentoDigestãoEquinoHelmintosHemogramaControle de helmintoses em potros Mangalarga Marchador criados extensivamente no Norte de Minas Geraisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALtese1.pdftese1.pdfAbertoapplication/pdf1935250https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/30536/1/tese1.pdf03b89bc369ed6b10c15f8a5ebc82e465MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/30536/2/license_rdfcfd6801dba008cb6adbd9838b81582abMD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82119https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/30536/3/license.txt34badce4be7e31e3adb4575ae96af679MD53TEXTtese1.pdf.txttese1.pdf.txtExtracted texttext/plain262881https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/30536/4/tese1.pdf.txt569268c1eebd974b24cd249bb229a933MD541843/305362019-11-14 13:00:39.659oai:repositorio.ufmg.br:1843/30536TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KCg==Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T16:00:39Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Controle de helmintoses em potros Mangalarga Marchador criados extensivamente no Norte de Minas Gerais
title Controle de helmintoses em potros Mangalarga Marchador criados extensivamente no Norte de Minas Gerais
spellingShingle Controle de helmintoses em potros Mangalarga Marchador criados extensivamente no Norte de Minas Gerais
Rafael Henrique Prado Silva
Crescimento
Digestão
Equino
Helmintos
Hemograma
title_short Controle de helmintoses em potros Mangalarga Marchador criados extensivamente no Norte de Minas Gerais
title_full Controle de helmintoses em potros Mangalarga Marchador criados extensivamente no Norte de Minas Gerais
title_fullStr Controle de helmintoses em potros Mangalarga Marchador criados extensivamente no Norte de Minas Gerais
title_full_unstemmed Controle de helmintoses em potros Mangalarga Marchador criados extensivamente no Norte de Minas Gerais
title_sort Controle de helmintoses em potros Mangalarga Marchador criados extensivamente no Norte de Minas Gerais
author Rafael Henrique Prado Silva
author_facet Rafael Henrique Prado Silva
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Adalgiza Souza Carneiro de Rezende
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/6900691363790450
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv Eduardo Bastianetto
dc.contributor.advisor-co2.fl_str_mv Aarah Lucille Ralston
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Roberta Ariboni Brandi
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Heloisa Helena Capuano de Rezende
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/6445388684007388
dc.contributor.author.fl_str_mv Rafael Henrique Prado Silva
contributor_str_mv Adalgiza Souza Carneiro de Rezende
Eduardo Bastianetto
Aarah Lucille Ralston
Roberta Ariboni Brandi
Heloisa Helena Capuano de Rezende
dc.subject.por.fl_str_mv Crescimento
Digestão
Equino
Helmintos
Hemograma
topic Crescimento
Digestão
Equino
Helmintos
Hemograma
description A escassez de pesquisas relacionadas ao controle de helmintos em equinos no Brasil e a necessidade de conhecer a prevalência dos helmintos que acometem os potros da raça Mangalarga Marchador criados extensivamente e a influência das helmintoses no desempenho dos potros durante o período de seu maior crescimento corporal motivaram a realização desse trabalho. Esta tese foi dividida em capítulos, sendo o primeiro uma revisão de literatura sobre o tema e os três capítulos posteriores estão apresentados no formato de artigo com os seguintes objetivos: Primeiro artigo (Capítulo II) foi verificar os efeitos da vermifugação de éguas no último mês de gestação, criadas extensivamente em Montes Claros – MG, sobre a infecção por helmintos e desenvolvimento do potro lactente. Foram utilizadas 18 éguas Mangalarga Marchador no 11º mês de gestação com 8,71 ± 3,77 anos de idade, divididas em dois grupos, V e NV. As éguas do grupo V receberam anti-helmíntico (200 mcg/kg do peso vivo –PV- de ivermectina + 2,5 mg/kg PV de praziquantel) 15-20 dias antes da data prevista do parto. Aos 1, 10, 20 e 30 dias de idade, os potros foram pesados e foram coletadas amostras de fezes para realização de OPG. Tambem foram mensurados quanto a altura na cernelha (Altcer), altura na garupa (Altgar), comprimento corporal (CC), perímetro torácico (PT) e avaliados quanto ao escore da condição corporal (ECC), cor, consistência (CONSIST) e pH das fezes. Embora haja diferenças numéricas, não houve diferença estatística (p>0,05) entre os grupos, somente entre os dias de avaliação. O objetivo do segundo artigo (Capítulo III) foi identificar os gêneros e espécies de helmintos que afetam potros do nascimento aos 180 dias de idade e determinar o período de reinfecção após a vermifugação. OPGs foram realizados nos dias 1, 10, 20, 30, 40, 50, 60, 70, 80, 90, 120, 150 e 180 de vida dos potros. Mensalmente, foram feitas anotações do peso, ECC, cor, CONSIST e pH das fezes. Os potros receberam o mesmo anti-helmíntico utilizado no artigo I (capítulo II) sempre que o resultado de OPG foi ≥500. O tempo médio entre duas vermifugações consecutivas (REINFECT) foi calculado em um valor de corte de ≥500 OPG. Foram encontrados ovos de Strongyloides westeri de 30 a 120 dias de idade; pequenos estrôngilos após 90 dias e Parascaris equorum aos 180 dias. REINFECT foi de 63 dias. O objetivo do terceiro artigo (Capítulo IV) foi avaliar os efeitos da vermifugação de potros desmamados sobre o desenvolvimento corporal, parâmetros sanguíneos e digestibilidade aparente dos nutrientes da dieta. Foram utilizados 14 potros Mangalarga Marchador, desmamados aos seis meses de idade e divididos nos grupos: V e NV. OPGs foram realizados na desmama e mensalmente até os nove meses de idade, e o grupo V foi vermifugado com o mesmo anti-helmíntico sempre que o OPG foi ≥500. Os grupos foram mantidos separados em dois piquetes de Cynodon nlemfuensis cv. Estrela africana branca, suplementados com pré-secado de Cynodon dactylon cv. Tifton 85 à vontade e 1,5% PV em concentrado. Dois meses após, os potros foram confinados em baias individuais e submetidos a um ensaio de digestibilidade aparente. Foram também pesados, avaliados quanto ao ECC e mensurados quanto à Altcer, Altgar, CC e PT e tiveram amostras sanguíneas coletadas para realização de hemograma. O grupo NV foi parasitado principalmente por ciatostomíneos (6000 OPG). Houve diferença entre os grupos (p>0,05) apenas para digestibilidade do cálcio, que foi maior (p<0,05) no grupo V, mas houve diferenças numéricas em outros coeficientes de digestibilidade, consumo e peso vivo.
publishDate 2019
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-10-18T14:12:40Z
dc.date.available.fl_str_mv 2019-10-18T14:12:40Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2019-02-11
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/1843/30536
url http://hdl.handle.net/1843/30536
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Atribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Portugal
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Atribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Portugal
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.publisher.program.fl_str_mv Curso de Graduação em Zootecnia
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFMG
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFMG
instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron:UFMG
instname_str Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron_str UFMG
institution UFMG
reponame_str Repositório Institucional da UFMG
collection Repositório Institucional da UFMG
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/30536/1/tese1.pdf
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/30536/2/license_rdf
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/30536/3/license.txt
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/30536/4/tese1.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 03b89bc369ed6b10c15f8a5ebc82e465
cfd6801dba008cb6adbd9838b81582ab
34badce4be7e31e3adb4575ae96af679
569268c1eebd974b24cd249bb229a933
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1803589305873989632