A baixa cobertura do exame preventivo do câncer do colo do útero: desafio para a equipe de saúde da família Lourdes II do município de Montes Claros - MG
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/BUOS-9CDJ2T |
Resumo: | O câncer de colo de útero apresenta o mais alto potencial de prevenção e cura quando diagnosticado precocemente, porém, apesar da existência dos programas de rastreamento, ainda é alta a mortalidade por esse tipo de câncer no Brasil. O objetivo deste estudo foi identificar as mulheres de 25 a 59 anos da área de abrangência da UBS/SF Lourdes II, no município de Montes Claros que não realizaram o exame preventivo de câncer de colo do útero no período de 2009 a 2010 e levantar na literatura nacional os motivos que levam as mulheres a não realizarem esse exame. Foram analisados periódicos nacionais, manuais técnicos do Ministério da Saúde, via on-line, publicados no período de 2000 a 2010 e artigos disponíveis na base de dados LILACS e BDENF,localizados pelos descritores: Papanicolaou, esfregaço vaginal, exame preventivo. Das 1.100 mulheres na faixa etária de 25 a 59 anos cadastradas na área de abrangência da ESF Lourdes II, em 2009, apenas 249 haviam realizado exame preventivo de câncer de colo de útero, o que representava uma cobertura de 22,6%. Já no ano de 2010 das 1.200 mulheres nessa mesma faixa etária, 298 realizaram o exame preventivo, representando 24,8% de cobertura, deixando clara a baixa adesão dessas mulheres ao exame. Com base nos estudos analisados, as principais causas apontadas pelas mulheres para a não realização do exame Papanicolaou foram dentre outros, o desconforto para realizar o exame, a vergonha, o fato de considerá-lo embaraçoso, o medo, por não conhecer a técnica de realização do procedimento. A baixa escolaridade de muitas mulheres. As formas de comunicação dos profissionais de saúde com as mulheres. Poucos profissionais tiveram a capacidade de mostrar os instrumentos que são utilizados para a coleta do exame para apaziguar um pouco o medo de realizarem o exame. Baseando-se nessas causas foi proposta uma melhor abordagem sobre o assunto pelos profissionais de saúde, acolhendo melhor a usuária de forma a deixa mais tranqüila e calma para a realização do exame e a criação do fichário rotativo que facilitaria no acompanhamento e busca ativa pelos ACS às mulheres faltosas. |
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Maria Rizoneide Negreiros de AraujoEdison Jose CorreaJuliana de Padua Rocha Correa2019-08-09T15:26:36Z2019-08-09T15:26:36Z2011-07-02http://hdl.handle.net/1843/BUOS-9CDJ2TO câncer de colo de útero apresenta o mais alto potencial de prevenção e cura quando diagnosticado precocemente, porém, apesar da existência dos programas de rastreamento, ainda é alta a mortalidade por esse tipo de câncer no Brasil. O objetivo deste estudo foi identificar as mulheres de 25 a 59 anos da área de abrangência da UBS/SF Lourdes II, no município de Montes Claros que não realizaram o exame preventivo de câncer de colo do útero no período de 2009 a 2010 e levantar na literatura nacional os motivos que levam as mulheres a não realizarem esse exame. Foram analisados periódicos nacionais, manuais técnicos do Ministério da Saúde, via on-line, publicados no período de 2000 a 2010 e artigos disponíveis na base de dados LILACS e BDENF,localizados pelos descritores: Papanicolaou, esfregaço vaginal, exame preventivo. Das 1.100 mulheres na faixa etária de 25 a 59 anos cadastradas na área de abrangência da ESF Lourdes II, em 2009, apenas 249 haviam realizado exame preventivo de câncer de colo de útero, o que representava uma cobertura de 22,6%. Já no ano de 2010 das 1.200 mulheres nessa mesma faixa etária, 298 realizaram o exame preventivo, representando 24,8% de cobertura, deixando clara a baixa adesão dessas mulheres ao exame. Com base nos estudos analisados, as principais causas apontadas pelas mulheres para a não realização do exame Papanicolaou foram dentre outros, o desconforto para realizar o exame, a vergonha, o fato de considerá-lo embaraçoso, o medo, por não conhecer a técnica de realização do procedimento. A baixa escolaridade de muitas mulheres. As formas de comunicação dos profissionais de saúde com as mulheres. Poucos profissionais tiveram a capacidade de mostrar os instrumentos que são utilizados para a coleta do exame para apaziguar um pouco o medo de realizarem o exame. Baseando-se nessas causas foi proposta uma melhor abordagem sobre o assunto pelos profissionais de saúde, acolhendo melhor a usuária de forma a deixa mais tranqüila e calma para a realização do exame e a criação do fichário rotativo que facilitaria no acompanhamento e busca ativa pelos ACS às mulheres faltosas.Cervical cancer has the highest potential for prevention and cure when diagnosed early, however, despite the existence of screening programs, mortality is still high for this kind of cancer in Brazil. The aim of this study was to identify women from 25 to 59 years old in the area of UBS / SF Lourdes II, in Montes Claros, that did not do a pap smear for cervix cancer in the period from 2009 to 2010 and bring up on the national literature reasons of why women do not do this test. Looked over published national journals and technical manuals of the Ministry of Health, via online, published between 2000 to 2010 and articles available in the database LILACS and BDENF located by themes: papanicolaou, vaginal smear, preventive test. Of the 1.100 women aged 25 to 59 years enrolled in the coverage area of the ESF Lourdes II in 2009, only 249 had undergone preventive examination of cervical cancer, which represented a coverage of 22.6%. In 2010, of the 1.200 women in that age group, 298 underwent a Pap smear, representing 24.8% coverage, making it clear the of these women's low adherence to the examination. Based on the studies reviewed, the main reasons cited by women for not performing the Pap smear were, among others, the discomfort for the exam, shame, the fact of considering it an embarrassment, fear and not knowing the technique this procedure. The low education of many women. The ways of communication of health professionals with women. Few professionals had the ability to show the tools that are used for sample collection to reduce fear of performing the examination. Relying on these causes, it was been proposed a better approach on the issue by health professionals, receiving in a better way the user in order to leave her more relaxed and calm for the exam and the creation of the rotative binder that would make the monitoring easier and the active search for the ACS of the absent women.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGEstratégia Saúde da FamíliaEsfregaço vaginalPapanicolaouExame preventivoA baixa cobertura do exame preventivo do câncer do colo do útero: desafio para a equipe de saúde da família Lourdes II do município de Montes Claros - MGinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALmonografia_juliana_de_p_dua_rocha_corr_a.pdfapplication/pdf85884https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-9CDJ2T/1/monografia_juliana_de_p_dua_rocha_corr_a.pdfa4c6617580fe189dd6b88867b45dacf5MD51TEXTmonografia_juliana_de_p_dua_rocha_corr_a.pdf.txtmonografia_juliana_de_p_dua_rocha_corr_a.pdf.txtExtracted texttext/plain36509https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-9CDJ2T/2/monografia_juliana_de_p_dua_rocha_corr_a.pdf.txtccfeb8d1dc5141330c31641bd24163d6MD521843/BUOS-9CDJ2T2019-11-14 06:58:24.832oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUOS-9CDJ2TRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T09:58:24Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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