Validade e confiabilidade para os testes do ombro: um estudo de revisão

• Autor(a) principal: Rafael Silva Dornellas
• Data de Publicação: 2011
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/BUBD-9EKG4P
• topic: Validade dos testes de ombro; Lesões no ombro em atletas; Extremidade superior; Validade e confiabilidade para o membro superior; Ombro; Ombro Ferimentos e lesões; Atletas Ferimentos e lesões; Reprodutibilidade dos testes

Introdução: O aumento no nível de atividades esportivas tem surgido de maneira progressiva. Como resultado deste aumento, lesões nos ombros estão ocorrendo com mais freqüência, gerando na comunidade científica a necessidade no avanço de técnicas de avaliação e tratamento deste complexo articular. Mas as informações referentes à avaliação e tratamento do complexo articular do ombro ainda geram conflitos, principalmente quando envolve o ombro dos atletas. Estes conflitos gerados parecem estar ligados ao número limitado de pesquisas validando os testes de ombro. As definições sobre as medidas de testes de posicionamento, desempenho e força muscular não são ainda adequadamente explicados, não havendo um método válido e confiável de avaliação clínica que pudesse auxiliar médicos e fisioterapeutas na condução adequada do quadro clínico de seus pacientes. Objetivo: Realizar uma revisão bibliográfica sobre os testes disponíveis de flexibilidade, predição e desempenho de força muscular do complexo articular do ombro e verificar quais testes encontra-se com as propriedades psicrométricas estabelecidas. Métodos: Pesquisa de artigos na base de dados Medline (via Pubmed), selecionados previamente 268 artigos, incluídos apenas 12 artigos. Discussão: Nos estudos analisados não houve uma associação entre os sintomas apresentados na clínica com as alterações no padrão de movimento escapular e/ou gleno umeral. No entanto estas pesquisas fornecem suportes necessários para identificarmos importantes fatores de risco, permitindo ao terapeuta conduzir com mais eficácia as técnicas de avaliação e conduta. Conclusão: Não existe um método clinicamente viável e confiável para determinar a presença de alterações cinemáticas da cintura escapular.