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Débora Marques Mirandahttp://lattes.cnpq.br/7199755730477708http://lattes.cnpq.br/6911508640517616Camila Guimarães Mendes2022-10-27T13:52:57Z2022-10-27T13:52:57Z2022-08-05http://hdl.handle.net/1843/46685https://orcid.org/0000-0001-8176-814XOBJETIVO: Este estudo teve o objetivo de avaliar experimentalmente o efeito da escuta musical no desempenho de crianças com Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) e crianças com desenvolvimento típico (DT) em uma tarefa atencional (Attention Network Test – ANT). METODOLOGIA: Trata-se de um estudo de desenho experimental, com o protocolo registrado pelo Registro Brasileiro de Ensaios Clínicos (U1111-12589039). A amostra foi composta por 76 meninos de 10 a 12 anos, sendo 34 com TDAH e 42 sem o diagnóstico de TDAH, pareados em idade, sexo e nível socioeconômico. Ambos os grupos realizaram o ANT (versão para crianças) submetidos a duas condições experimentais aleatorizadas: com música (MU) e sem música (SMU). O desfecho avaliado foi a eficiência das redes atencionais (alerta, orientação e conflito) e a taxa geral de erros cometidos durante a realização da tarefa. Para caracterização da amostra foram aplicados os questionários Child Behavior Checklist 6-18 (CBCL/6-18), o Swanson Nolandand Pelham-IV (SNAP IV) e o Critério de Classificação Econômico Brasil (CCEB). Todas as crianças realizaram também o Conner’s Continuous Performance Test (CCPT), que caracteriza o comportamento atencional da criança. Análises de variância (ANOVA) de medidas repetidas foram realizadas para avaliar o efeito da condição experimental (MU versus SMU) em cada grupo e o efeito do diagnóstico de TDAH. Os erros de comissões e omissões obtidos pela medida de atenção basal no CCPT foram incluídos como covariantes durante as análises. RESULTADOS: As análises mostraram que não houve diferença significativa entre os grupos e entre as condições experimentais com relação às redes atencionais, porém ambos os grupos tiveram a taxa de erros geral reduzida quando realizaram o ANT na condição com música. Os resultados sugerem que a música afetou o número de erros cometidos durante a tarefa de atenção, porém não houve um efeito direto nas redes atencionais. Dessa forma, aparentemente não há uma melhora na atenção das crianças induzida pela escuta de música. CONCLUSÃO: Quando as crianças ouvem música durante a realização de tarefas que requerem atenção, elas podem se sentir mais motivadas e ficarem mais engajadas na tarefa, podendo levar a um menor número de erros cometidos. Nossos dados não são conclusivos uma vez que ampliação da amostra ainda se mostra necessária.OBJECTIVE: This study aimed to experimentally evaluate the effect of listening to music on the performance of children with Attention Deficit Hyperactivity Disorder (ADHD) and typically development (TD) children in an attentional task (Attention Network Test - ANT). METHODOLOGY: This is an experimental design study, with the protocol registered by the Brazilian Registry of Clinical Trials (U1111-12589039). The sample consisted of 76 boys aged 10 to 12 years, 34 with ADHD and 42 without a diagnosis of ADHD, matched for age, sex and socioeconomic status. Both groups performed the ANT (children's version) submitted to two randomized experimental conditions: with music (MU) and non-music (NMU). The evaluated outcome was the efficiency of the attentional networks (alert, orientation and conflict) and the general rate of errors made during the task. To characterize the sample, the Child Behavior Checklist 6-18 (CBCL/6-18), the Swanson Nolandand Pelham-IV (SNAP IV) and the Brazilian Economic Classification Criteria (CCEB) were applied. All children also performed the Conner's Continuous Performance Test (CCPT), which characterizes the child's attentional behavior. Repeated measures analyzes of variance (ANOVA) were performed to assess the effect of the experimental condition (MU versus SMU) on each group and the effect of the ADHD diagnosis. The commission errors and omissions obtained by the CCPT baseline care measure were included as covariates during the analyses. RESULTS: The analyzes showed that there was no significant difference between the groups and between the experimental conditions regarding attentional networks, however both groups had a reduced overall error rate when they performed the ANT in the condition with music. The results suggest that music affected the number of errors made during the attention task, but there was no direct effect on attentional networks. Thus, apparently there is no improvement in children's attention induced by listening to music. CONCLUSION: When children listen to music while performing tasks that require attention, they may feel more motivated and become more engaged in the task, which may lead to fewer mistakes. Our data are not conclusive since a sample enlargement is still necessary.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Ciências da Saúde - Saúde da Criança e do AdolescenteUFMGBrasilMEDICINA - FACULDADE DE MEDICINAMúsicaAtenção à SaúdeTranstorno do Deficit de Atenção com HiperatividadeCriançamúsicaatençãoTDAHcriançasEstudo experimental sobre o efeito do estímulo musical na atenção de crianças e adolescentes com TDAH e com desenvolvimento típicoExperimental study on the effect of musical stimulation on the attention of children and adolescents with ADHD and typically development childreninfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALTESE - versão final2.pdfTESE - versão final2.pdfTese Doutoradoapplication/pdf2644495https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/46685/5/TESE%20-%20vers%c3%a3o%20final2.pdf82600a1b16d14a63e4bff8e7e01fc3daMD55LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/46685/6/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD561843/466852022-10-27 10:52:57.526oai:repositorio.ufmg.br:1843/46685TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2022-10-27T13:52:57Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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