spelling |
João Aguiar Nogueira Batistahttp://lattes.cnpq.br/3367632685839809Aristônio Magalhães Teleshttp://lattes.cnpq.br/1464201907983484João Aguiar Nogueira BatistaNádia RoqueVanessa Lopes RiveraJoão Renato StehmannAlexandre Salino-Fernanda Santos Freitas2023-08-21T17:07:25Z2023-08-21T17:07:25Z2016-08-12http://hdl.handle.net/1843/58013A tribo Senecioneae é a maior entre as Asteraceae, com cerca de 3500 espécies agrupadas em 150 gêneros, sendo um terço dessas espécies pertencentes ao gênero Senecio. No Brasil estima-se que o gênero esteja representado por 60 espécies, a maioria das quais concentradas nas montanhas das regiões Sul e Sudeste. Senecio foi tradicionalmente dividido em seções, e na última revisão das espécies brasileiras o gênero foi dividido em 15 seções. Apesar da importância florística e da representatividade para a biodiversidade brasileira, o gênero tem recebido pouca atenção. Um dos principais motivos para essa situação é a difícil taxonomia do gênero, ressaltada pelo número de espécies relativamente alto. Uma vez que Senecio é reconhecido como um gênero polifilético de grande complexidade morfológica e taxonômica, a revisão das espécies brasileiras é uma necessidade evidente e uma alternativa consiste em uma abordagem seccional. Senecio sect. Adamantina, S. sect. Bahiana e S. sect. Paranaia são seções pequenas, endêmicas do Brasil que emergiram em estudos prévios como grupos monofiléticos, distantemente relacionados à Senecio sensu stricto. Dado o exposto, essa tese propõe hipóteses filogenéticas para Senecio sect. Adamantina, S. sect. Bahiana, e S. sect. Paranaia, visando avaliar os seus limites circunscricionais, e a relação destas seções com gêneros morfologicamente afins. No capítulo 1 foi utilizada uma amostragem expandida de táxons, utilizando dados moleculares de sequências de DNA nuclear (ITS e ETS) e plastidial (trnH-psbA e trnL-F), além de caracteres morfológicos tradicionalmente utilizados nas circunscrições seccionais do gênero. Foi confirmado que além de Senecio sect. Adamantina, S. sect. Bahiana e S. sect. Paranaia não serem proximamente relacionadas ao gênero Senecio s.s., essas seções não são monofiléticas, e sim formam um clado com outras espécies simpátricas de Dendrophorbium e de S. sect. Cacaliastrum, que são morfologicamente relacionadas. Propomos, portanto, segregar as espécies desse clado em um novo gênero, Tomentecio, assim denominado por seu conspícuo indumento branco tomentoso presente na face abaxial das folhas da maioria das espécies. São propostas as novas combinações para o novo gênero. O capítulo II é apresentado a revisão taxonômica de Tomentecio com descrições e chave de identificação para os táxons, comentários taxonômicos, distribuição geográfica, além ilustrações. Nesta revisão são reconhecidas 14 espécies para o gênero, uma variedade é sinonimizada, e seis lectótipos são designados.Senecioneae is the largest tribe in Asteraceae with approximately 3,500 species grouped in 150 genera. One-third of its species are placed in the genus Senecio. In Brazil Senecio is represented by 60 species, most of them occurring in the Southern and Southeastern mountains. Senecio is traditionally divided in sections, and in the last revision of Brazilian species it was divided in 15 sections, but currently only 11 sections are recognized as Senecio. Besides the floristic importance and representativity for Brazilian biodiversity, the genus has been receiving little attention. The main reason for it is the hard taxonomy of the genus, caused by the relatively high number of species. Since Senecio is a recognized polyphyletic genus that has significant morphological and taxonomic complexity, a revision of Brazilian species is needed, and a good alternative would be a sectional approach. Senecio sect. Adamantina and S. sect. Paranaia are small sections endemic to Brazil that emerged in previous studies as monophyletic groups, distantly related to Senecio sensu stricto. Given the above, this dissertation proposes phylogenetic hypotheses for Senecio sect. Adamantina, S. sect. Bahiana, and S. sect. Paranaia, to evaluate their monophyly, and the relationships between these sections and their closely related genera. In chapter 1 we expanded the sampling of taxa, using molecular data from DNA sequence from the nuclear (ITS and ETS), and plastids (trnH-psbA and trnL-F) and morphological characters traditionally used in secctional circumscriptions for the genus. It was confirmed that Senecio sects. Adamantina and Paranaia are not closely related to Senecio, these sections are not monophyletic, and they form a clade with some species sympatric, and morphologically related, Dendrophorbium and S. sect. Cacaliastrum. We therefore propose to segregate the species in this clade as a new genus Tomentecio, denominated due to the conspicuous white indument present in the abaxial surface of the leaves of most of the species. We propose the new combinations for the new genus. In chapter II a taxonomic revision of Tomentecio is presented, with descriptions and identification keys for all taxa, taxonomic comments, geographical distribution, and also illustrations. In this revision fourteen species are recognized, one variety is synonymized and seis lectotypes are designated.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Biologia VegetalUFMGBrasilICB - DEPARTAMENTO DE BOTÂNICAhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/info:eu-repo/semantics/openAccessBiologia vegetalBotânica - TesesFilogenética - TesesTaxonomia vegetal - TesesSenecio - TesesAdamantinaCompositaeParanaiaSenecioTomentecioFilogenia molecular e revisão taxonômica de Senecio Sect. Adamantina Cabrera, Sect. Bahiana D.J.N. Hind e Sect. Paranaia (Asteraceae - Senecioneae)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALtese revisada 07 setembro.pdftese revisada 07 setembro.pdfapplication/pdf8463464https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/58013/1/tese%20revisada%2007%20setembro.pdf3c30b16dfdd2163fd06d823446b1aa77MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/58013/2/license_rdfcfd6801dba008cb6adbd9838b81582abMD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/58013/3/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD531843/580132023-08-21 14:07:25.635oai:repositorio.ufmg.br:1843/58013TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2023-08-21T17:07:25Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
|