Polimorfismos dos genes apolipoproteínas E e A5 e relação com parâmetros bioquímicos e hemostáticos em dislipidêmicos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Claudia Natalia Ferreira
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/NCFA-8DAU5V
Resumo: A aterosclerose é um processo complexo, resultante de múltiplas interações genéticas e ambientais, envolvendo não somente o metabolismo dos lípides, mas também o sistema hemostático e a resposta inflamatória. A dislipidemia é um dos fatores de risco mais importantes no desenvolvimento da aterosclerose e, conseqüentemente, das doenças cardiovasculares. O presente estudo teve como objetivo descrever as freqüências alélica e genotípica das apolipoproteínas E e A5, e correlacioná-las com o perfil lipídico e hemostático em indivíduos dislipidêmicos e normolipêmicos. O estudo incluiu 216 indivíduos, distribuídos em dois sub grupos: 109 indivíduos dislipidêmicos (41 mulheres e 68 homens, faixa etária = 48,4 ± 6,8 anos) e 107 indivíduos normolipêmicos saudáveis (63 mulheres e 44 homens, faixa etária = 46,7 ± 6,6). Os níveis de lípides foram determinados de acordo com a classificação das dislipidemias pela Sociedade Brasileira de Cardiologia 2001. As freqüências alélica e genotípica do polimorfismo APOE foram homogêneas entre os dois grupos. Quando se analisou o polimorfismo APOE em relação aos níveis de lípides entre os grupos dislipidêmico e normolipêmico, não foram observadas diferenças significativas entre os agrupamentos 2, 3 e 4 e os níveis de lípides e lipoproteínas no grupo de dislipidêmicos. Entretanto, no grupo normolipêmico, os níveis plasmáticos de colesterol total, LDLc e não-HDLc foram significativamente menores em indivíduos 2 quando comparados com 3 e 4 (E2 < E3 = 4, p < 0,05). Em indivíduos dislipidêmicos, também se observou que portadores do alelo 2 apresentavam níveis aumentados de TAFI, quando comparados com portadores do alelo 4. As freqüências do alelo C e genótipo TC do polimorfismo da APOA5 -1131T>C foram maiores em indivíduos dislipidêmicos em comparação ao grupo de normolipêmicos. O alelo C APOA5 se associou a risco aumentado de dislipidemia na população avaliada. Quando os dados foram analisados distribuindo todos os participantes em dois agrupamentos APOA5: T (genótipo TT) e C (genótipos TC e CC), o alelo raro APOA5 -1131 foi associado com níveis elevados de colesterol total, triglicérides, VLDLc e não-HDLc. Dislipidêmicos com o genótipo TT apresentaram níveis de dímero D superiores aos portadores do alelo C. Em relação aos parâmetros hemostáticos, entre os grupos e sexos, foram observados em mulheres com dislipidemia níveis aumentados de TAFI. Esses resultados indicam que os polimorfismos da APOE e APOA5 -1131T>C podem afetar os níveis plasmáticos de lípides e lipoproteínas nos grupos de indivíduos normolipêmicos e todos os participantes agrupados, respectivamente. Além disso, os níveis plasmáticos de TAFI se correlacionaram com os parâmetros do perfil lipídico, sugerindo que a dislipidemia exerce algum efeito na síntese de TAFI, possivelmente acarretando prejuízo da fibrinólise.
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spelling Marinez de Oliveira SousaCarlos Faria Santos AmaralLuci Maria Sant Ana DusseMaria das Gracas CarvalhoValeria Cristina SandrimClaudia Natalia Ferreira2019-08-10T23:44:24Z2019-08-10T23:44:24Z2010-06-17http://hdl.handle.net/1843/NCFA-8DAU5VA aterosclerose é um processo complexo, resultante de múltiplas interações genéticas e ambientais, envolvendo não somente o metabolismo dos lípides, mas também o sistema hemostático e a resposta inflamatória. A dislipidemia é um dos fatores de risco mais importantes no desenvolvimento da aterosclerose e, conseqüentemente, das doenças cardiovasculares. O presente estudo teve como objetivo descrever as freqüências alélica e genotípica das apolipoproteínas E e A5, e correlacioná-las com o perfil lipídico e hemostático em indivíduos dislipidêmicos e normolipêmicos. O estudo incluiu 216 indivíduos, distribuídos em dois sub grupos: 109 indivíduos dislipidêmicos (41 mulheres e 68 homens, faixa etária = 48,4 ± 6,8 anos) e 107 indivíduos normolipêmicos saudáveis (63 mulheres e 44 homens, faixa etária = 46,7 ± 6,6). Os níveis de lípides foram determinados de acordo com a classificação das dislipidemias pela Sociedade Brasileira de Cardiologia 2001. As freqüências alélica e genotípica do polimorfismo APOE foram homogêneas entre os dois grupos. Quando se analisou o polimorfismo APOE em relação aos níveis de lípides entre os grupos dislipidêmico e normolipêmico, não foram observadas diferenças significativas entre os agrupamentos 2, 3 e 4 e os níveis de lípides e lipoproteínas no grupo de dislipidêmicos. Entretanto, no grupo normolipêmico, os níveis plasmáticos de colesterol total, LDLc e não-HDLc foram significativamente menores em indivíduos 2 quando comparados com 3 e 4 (E2 < E3 = 4, p < 0,05). Em indivíduos dislipidêmicos, também se observou que portadores do alelo 2 apresentavam níveis aumentados de TAFI, quando comparados com portadores do alelo 4. As freqüências do alelo C e genótipo TC do polimorfismo da APOA5 -1131T>C foram maiores em indivíduos dislipidêmicos em comparação ao grupo de normolipêmicos. O alelo C APOA5 se associou a risco aumentado de dislipidemia na população avaliada. Quando os dados foram analisados distribuindo todos os participantes em dois agrupamentos APOA5: T (genótipo TT) e C (genótipos TC e CC), o alelo raro APOA5 -1131 foi associado com níveis elevados de colesterol total, triglicérides, VLDLc e não-HDLc. Dislipidêmicos com o genótipo TT apresentaram níveis de dímero D superiores aos portadores do alelo C. Em relação aos parâmetros hemostáticos, entre os grupos e sexos, foram observados em mulheres com dislipidemia níveis aumentados de TAFI. Esses resultados indicam que os polimorfismos da APOE e APOA5 -1131T>C podem afetar os níveis plasmáticos de lípides e lipoproteínas nos grupos de indivíduos normolipêmicos e todos os participantes agrupados, respectivamente. Além disso, os níveis plasmáticos de TAFI se correlacionaram com os parâmetros do perfil lipídico, sugerindo que a dislipidemia exerce algum efeito na síntese de TAFI, possivelmente acarretando prejuízo da fibrinólise.Atherosclerosis is a complex process due to multiple genetic and environmental interactions that modify not only lipid metabolism but also the coagulation system and inflammatory response. Dyslipidemia is the most important risk factor for atherosclerosis, predisposing to cardiovascular disease. The aim of this study was to describe the allelic and genotypic distribution of the APOE and APOA5 -1131T>C polymorphisms and their relationship with lipid-lipoprotein plasma levels and hemostatic parameters in both dyslipidemic patients and normolipidemic subjects. The study included 216 individuals, distributed into 2 sub-groups, including 109 dyslipidemic subjects (41 women and 68 men, with a mean age of 48.4 ± 6.8 years) and 107 normolipidemic healthy volunteers (63 women and 44 men; mean age: 46.7 ± 6.6 years). Lipid levels were classified according to the Brazilian Society of Cardiology 2001. The frequencies of alleles and genotypes for the APOE polymorphism were homogenous between groups. As it was analysed the effect of APOE polymorphism on lipid levels in dyslipidemic and normolipemic groups, no significant differences were observed among E2, E3 and E4 and plasma lipid-lipoprotein levels in the dyslipidemic group. However, in the normolipidemic group, total cholesterol, LDLc and non-HDLc plasma levels were significantly lower in E2 patients compared to 3 and 4 (E2 < E3 = 4, p < 0.05). It was also described that in dyslipidemic subjects, 2 allele carreers showed increased TAFI levels when compared to 4 allele carreers. The frequencies of C allele and TC genotype of the APOA5 -1131T>C polymorphism in dyslipidemic subjects were significantly higher than those observed in normolipidemic group. When data were analyzed distributing all participants in the 2 APOA5 sub-groups T (TT genotype) and C (TC and CC genotypes), the rare allele APOA5 -1131 was associated with elevated plasma total cholesterol, triglycerides, VLDLc and non-HDLc. Dyslipidemic subjects with TT genotype showed D-Dimer plasma levels significantly increased compared to the C allele. Concerning to hemostatic factors, only dyslipidemic women had a significantly higher level of TAFI as compared to normolipemic women. These results indicates that both APOE and APOA5 -1131T>C polymorphisms may affect plasma lipid-lipoprotein levels in normolipidemic group and in all participants, respectively. Moreover, TAFI plasma levels showed to be correlated to lipid profile variables, suggesting that dyslipidemia exerts some effect on the TAFI synthesis possibly reducing fibrinolysis activity.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGHemostaseLipídiosPolimorfismo (Genética)Sistema cardiovascular DoençasFarmáciaLipoproteinasdislipidemiapolimorfismosistema hemostáticoTAFIapolipoproteína A5: apolipoproteína EPolimorfismos dos genes apolipoproteínas E e A5 e relação com parâmetros bioquímicos e hemostáticos em dislipidêmicosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALtese_claudia_natalia_ferreira.pdfapplication/pdf1071988https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/NCFA-8DAU5V/1/tese_claudia_natalia_ferreira.pdf452771e98f02908484e54ddbf16e8d1fMD51TEXTtese_claudia_natalia_ferreira.pdf.txttese_claudia_natalia_ferreira.pdf.txtExtracted texttext/plain346801https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/NCFA-8DAU5V/2/tese_claudia_natalia_ferreira.pdf.txt5c455110cd0e4418d9ed88a33c27f0ffMD521843/NCFA-8DAU5V2019-11-14 04:32:36.927oai:repositorio.ufmg.br:1843/NCFA-8DAU5VRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T07:32:36Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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