Estudo da área doadora do Transplante Limboconjuntival Autólogo no pré e pós-operatório do Pterígio, utilizando a Avaliação Clínica e a Tomografia de Coerência Óptica do Segmento Anterior

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fernanda dos Santos Vidal
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/35626
Resumo: Introdução: O pterígio é uma doença ocular frequente e com vasta sintomatologia. O seu tratamento é principalmente cirúrgico, sendo o transplante limboconjuntival autólogo (TLCA) uma importante opção terapêutica. Sendo o limbo superior o mais rico em paliçadas de Vogt (PV) esta região do bulbo foi escolhida como área doadora. Embora seja a mesma área onde é realizada a trabeculectomia (TREC). Assim, estudaremos o local onde se realiza a TREC, quando ele é submetido a um procedimento cirúrgico na conjuntiva, preservando-se a cápsula de Tenon (CT) e o espaço subtenoniano (ES). Além disso, separadamente estudaremos também a cicatrização do limbo doador. Objetivos: Estudar a evolução cicatricial da área doadora do TLCA utilizado no tratamento cirúrgico do pterígio. Por meio da avaliação clínica em lâmpada de fenda e da tomografia de coerência óptica do segmento anterior (AS-OCT). Foram considerados o limbo corneano e a conjuntiva doadora separadamente. Métodos: Participaram desse estudo vinte e três olhos, que foram submetidos à ressecção do pterígio nasal e à restauração da área excisada com TLCA. A área doadora cicatrizou por segunda intensão. Foram realizados exames biomicroscópicos em lâmpada de fenda, acompanhados de fotografia digital, no pré-operatório, com 1, 7, 30 e 180 dias de pós-operatórios (DPO). Também foram realizadas medidas com AS-OCT, usando o corte transversal às 12 horas, no pré-operatório, com 30 e com 180 DPO. Com medidas da área do limbo, das espessuras do epitélio e do estroma conjuntival, da CT e do ES. Resultados: No limbo corneoescleral doador, na lâmpada de fenda, observou-se, com uma semana de pós-operatório, que a reepitelização do limbo estava completa em 23 (100%) olhos avaliados por teste com fluoresceína colírio. Após o 30º DPO, observou-se diminuição da presença das paliçadas de Vogt (PV) o que não afetou a regeneração epitelial da córnea em 23 (100%) olhos. Aos 180 DPO, o aspecto pouco se diferenciou do observado no 30º DPO, sendo que em três (12%) olhos as PV eram novamente visíveis. Na AS-OCT, a média da área do corte transversal foi de 0,1280,31µm2, no pré-operatório, reduzindo para 0,1090,18µm2 no 30º DPO (p=0,003), e para 0,1120,021µm2 após 180º DPO (p=0,003). No entanto, a comparação entre as médias do 30º DPO com 180 DPO não apresentou significância estatística (p=0,315). Na região da conjuntiva doada, a espessura média do epitélio conjuntival foi de 48,04± 11,37 µm no pré-operatório, e de 51,87 ± 15,04 µm com 180 DPO (p=0,282). Houve aumento, estatisticamente significante (p<0.005) da espessura média do estroma conjuntival, de 85,35± 23,10 µm, no pré, para 101,61 ± 20.19µm, após 180 dias. A espessura média da CT não apresentou alterações com significância estatística: variou de 117,13 ± 24,26 µm no pré-operatório, para 118,09 ± 19,24 µm (p=0,808), após 180 dias. Observou-se, ainda, a presença do ES no pós-operatório em 19 (82,6%) olhos. Conclusões: A área límbica doadora apresentou regeneração epitelial no pós-operatório, após a doação tecidual. Embora ocorresse a diminuição da área do corte transversal do limbo, e do aspecto das PV, a sua função de renovação epitelial permaneceu preservada. Após doação do TLCA, a cicatrização da conjuntiva ocorreu em sua porção estromal, o seu epitélio apresentou regeneração de suas células. A CT e o ES abaixo da conjuntiva doada se mantiveram preservados na maioria dos olhos após 180 DPO. Destaca-se que a excisão da conjuntiva, com a preservação da CT, permitiu uma cicatrização que se assemelha, em muito, ao aspecto pré-operatório, tanto na fotografia em lâmpada de fenda, quanto na imagem da AS-OCTO que pode ser de extrema importância para os pacientes que doaram o TLCA na região superior do bulbo e, posteriormente, necessitem ser submetidos a TREC para tratamento do glaucoma. Uma vez que o humor aquoso, após a TREC, é drenado para o ES e não para a conjuntiva.
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Além disso, separadamente estudaremos também a cicatrização do limbo doador. Objetivos: Estudar a evolução cicatricial da área doadora do TLCA utilizado no tratamento cirúrgico do pterígio. Por meio da avaliação clínica em lâmpada de fenda e da tomografia de coerência óptica do segmento anterior (AS-OCT). Foram considerados o limbo corneano e a conjuntiva doadora separadamente. Métodos: Participaram desse estudo vinte e três olhos, que foram submetidos à ressecção do pterígio nasal e à restauração da área excisada com TLCA. A área doadora cicatrizou por segunda intensão. Foram realizados exames biomicroscópicos em lâmpada de fenda, acompanhados de fotografia digital, no pré-operatório, com 1, 7, 30 e 180 dias de pós-operatórios (DPO). Também foram realizadas medidas com AS-OCT, usando o corte transversal às 12 horas, no pré-operatório, com 30 e com 180 DPO. Com medidas da área do limbo, das espessuras do epitélio e do estroma conjuntival, da CT e do ES. Resultados: No limbo corneoescleral doador, na lâmpada de fenda, observou-se, com uma semana de pós-operatório, que a reepitelização do limbo estava completa em 23 (100%) olhos avaliados por teste com fluoresceína colírio. Após o 30º DPO, observou-se diminuição da presença das paliçadas de Vogt (PV) o que não afetou a regeneração epitelial da córnea em 23 (100%) olhos. Aos 180 DPO, o aspecto pouco se diferenciou do observado no 30º DPO, sendo que em três (12%) olhos as PV eram novamente visíveis. Na AS-OCT, a média da área do corte transversal foi de 0,1280,31µm2, no pré-operatório, reduzindo para 0,1090,18µm2 no 30º DPO (p=0,003), e para 0,1120,021µm2 após 180º DPO (p=0,003). No entanto, a comparação entre as médias do 30º DPO com 180 DPO não apresentou significância estatística (p=0,315). Na região da conjuntiva doada, a espessura média do epitélio conjuntival foi de 48,04± 11,37 µm no pré-operatório, e de 51,87 ± 15,04 µm com 180 DPO (p=0,282). 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Fernanda dos Santos Vidal
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