Relationship between length of exposure to trauma and mental illness in the police

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Tatiana Caroline Santiago Bossert
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Augusto Afonso Guerra Júnior, Cristina Mariano Ruas, Vânia Eloisa de Araújo Silva, Francisco de Assis Acurcio, Brian Godman, Marion Bennie
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: https://doi.org/10.13188/2332-3469.1000040
http://hdl.handle.net/1843/61217
Resumo: Introdução: As atividades policiais são consideradas de alto risco, pois estão expostas a elevados níveis de estresse físico e emocional. Essas atividades laborais podem contribuir para o surgimento de transtornos psiquiátricos que afetam a sua prontidão em responder às ameaças e a segurança de suas ações. Nosso objetivo foi realizar uma revisão sistemática da literatura para identificar estudos que avaliassem o tempo que os policiais podem ser destacados sem desenvolver uma doença mental. Materiais e métodos: Foram pesquisados artigos publicados até maio de 2016 nas bases de dados MEDLINE (PubMed), Cochrane Library, PsycINFO e Lilacs. Além disso, também foi realizada uma busca manual na literatura cinzenta (teses e dissertações). Diversas combinações de termos indexados foram utilizadas na busca nas bases de dados eletrônicas, incluindo termos referentes à exposição ao trauma, intervenção e população. Não houve restrições quanto à data e idioma das publicações. Dois revisores avaliaram independentemente os estudos quanto à elegibilidade e qualidade. As divergências foram resolvidas após consultas com um terceiro revisor. Resultados: Dos 905 estudos selecionados, 13 avaliaram a duração da implantação e a incidência de doenças mentais. Os estudos foram excluídos porque abordavam a prevalência de doenças mentais, mas não a relacionavam com o tempo de implantação ou porque a amostra estudada não era a população-alvo do presente estudo. Estudos demonstraram que um tempo de implantação mais longo está associado ao aumento da incidência de doenças mentais. A nossa análise dos 13 estudos identificados indicou a existência de uma associação entre a exposição à implantação e o início da doença mental. Conclusão: Esses achados serão úteis para informar e orientar futuros estudos realizados no Brasil e no mundo.
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