Análise de custos de implantação e operação de sistemas de esgotamento sanitário, considerando a modicidade tarifária

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lucas Marques Pessoa
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/31497
Resumo: Há consenso de que o provimento do serviço de esgotamento sanitário proporciona melhoria da qualidade de vida, com efeitos na saúde e no desenvolvimento econômico da população. Ao encontro do exposto, a Lei Federal nº 11.445/2007 prevê a universalização desse serviço como princípio fundamental. No Brasil, para que a universalização seja alcançada frente ao déficit atual existente no setor (59,7% da população atendida com coleta e 74,9% do volume coletado sendo tratado em 2016, segundo dados do Sistema Nacional de Informações de Saneamento - SNIS), é fundamental que vultosos investimentos sejam aportados. Com a crise fiscal que assola o Brasil desde 2013, os recursos públicos são cada vez mais escassos para prover esses investimentos necessários. Dessa forma, acredita-se que pelos próximos anos os investimentos serão advindos da própria tarifa cobrada pelos serviços prestados. Portanto, faz-se importante estimar os investimentos necessários para prover a infraestrutura e os seus custos de operação. O universo do estudo se limita à população residente nas sedes urbanas que mantêm contrato com uma prestadora regional de saneamento. Foram utilizados os custos das infraestruturas de esgotamento sanitário presentes no banco patrimonial, além da contabilidade discretizada por localidade para os custos de operação. Compararam-se os custos per capita por tecnologia de Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), com amostra de 348 dados presentes na bibliografia brasileira e oriundos deste estudo. Foi observado maior custo de implantação das ETEs que são intensivas em área (lagoas), porém, essa mesma tecnologia foi a que apresentou menores custos de operação de tratamento de esgoto. Foram avaliados custos de operação de coleta e tratamento, com dados de aproximadamente 200 municípios com grande heterogeneidade de características. Os gastos com pessoal e serviço terceirizado representaram 80% do total para coleta de esgoto e 72% para tratamento de esgoto, sendo os custos mais representativos da operação. Foram estabelecidos, portanto, valores típicos de custos de ETEs, rede de coleta (considerando as Estações Elevatórias de Esgoto-EEE). Em seguida, foram estimados os montantes de investimentos para atender 100% da população prevista nos contratos de esgotamento sanitário da companhia estadual em análise, com coleta e tratamento de esgoto. Esses valores serviram de base para cálculo do aumento da tarifa atual e no horizonte do ano de 2033, o qual trabalha o Plansab. A seguir avaliou-se o impacto desse aumento na capacidade de pagamento da população atendida e a ser atendida. Observa-se que o aumento da tarifa no horizonte de 2033 variou de 0,96% a 2,05%, entre os diferentes cenários estimados. Estimou-se o crescimentos de renda, de -1,0%, 1,2% e 2,1%, para os próximos 15 anos. Calculou-se que em 62% do tempo, a tarifa representou menos do que 3% renda per capita da população (valormáximo recomendado pela ONU). Porém em 38% do tempo dos resultados estimados, os valores superam a porcentagem recomendada de 3%, onerando excessivamente a população, caso os investimentos sejam todos remunerados pela tarifa.
id UFMG_1243a478a13a8d5759ec31282ab7c33e
oai_identifier_str oai:repositorio.ufmg.br:1843/31497
network_acronym_str UFMG
network_name_str Repositório Institucional da UFMG
repository_id_str
spelling Nilo de Oliveira Nascimentohttp://lattes.cnpq.br/2505780539057327Marcos von SperlingMarília Carvalho de MeloAlceu de Castro Galvão JuniorBernardo Palhares Campolina Dinizhttp://lattes.cnpq.br/2565933737822880Lucas Marques Pessoa2019-12-10T16:59:37Z2019-12-10T16:59:37Z2019-04-11http://hdl.handle.net/1843/31497Há consenso de que o provimento do serviço de esgotamento sanitário proporciona melhoria da qualidade de vida, com efeitos na saúde e no desenvolvimento econômico da população. Ao encontro do exposto, a Lei Federal nº 11.445/2007 prevê a universalização desse serviço como princípio fundamental. No Brasil, para que a universalização seja alcançada frente ao déficit atual existente no setor (59,7% da população atendida com coleta e 74,9% do volume coletado sendo tratado em 2016, segundo dados do Sistema Nacional de Informações de Saneamento - SNIS), é fundamental que vultosos investimentos sejam aportados. Com a crise fiscal que assola o Brasil desde 2013, os recursos públicos são cada vez mais escassos para prover esses investimentos necessários. Dessa forma, acredita-se que pelos próximos anos os investimentos serão advindos da própria tarifa cobrada pelos serviços prestados. Portanto, faz-se importante estimar os investimentos necessários para prover a infraestrutura e os seus custos de operação. O universo do estudo se limita à população residente nas sedes urbanas que mantêm contrato com uma prestadora regional de saneamento. Foram utilizados os custos das infraestruturas de esgotamento sanitário presentes no banco patrimonial, além da contabilidade discretizada por localidade para os custos de operação. Compararam-se os custos per capita por tecnologia de Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), com amostra de 348 dados presentes na bibliografia brasileira e oriundos deste estudo. Foi observado maior custo de implantação das ETEs que são intensivas em área (lagoas), porém, essa mesma tecnologia foi a que apresentou menores custos de operação de tratamento de esgoto. Foram avaliados custos de operação de coleta e tratamento, com dados de aproximadamente 200 municípios com grande heterogeneidade de características. Os gastos com pessoal e serviço terceirizado representaram 80% do total para coleta de esgoto e 72% para tratamento de esgoto, sendo os custos mais representativos da operação. Foram estabelecidos, portanto, valores típicos de custos de ETEs, rede de coleta (considerando as Estações Elevatórias de Esgoto-EEE). Em seguida, foram estimados os montantes de investimentos para atender 100% da população prevista nos contratos de esgotamento sanitário da companhia estadual em análise, com coleta e tratamento de esgoto. Esses valores serviram de base para cálculo do aumento da tarifa atual e no horizonte do ano de 2033, o qual trabalha o Plansab. A seguir avaliou-se o impacto desse aumento na capacidade de pagamento da população atendida e a ser atendida. Observa-se que o aumento da tarifa no horizonte de 2033 variou de 0,96% a 2,05%, entre os diferentes cenários estimados. Estimou-se o crescimentos de renda, de -1,0%, 1,2% e 2,1%, para os próximos 15 anos. Calculou-se que em 62% do tempo, a tarifa representou menos do que 3% renda per capita da população (valormáximo recomendado pela ONU). Porém em 38% do tempo dos resultados estimados, os valores superam a porcentagem recomendada de 3%, onerando excessivamente a população, caso os investimentos sejam todos remunerados pela tarifa.There is a consensus that the provision of wastewater services improves welfare, with health effects and economic development of the population. The Federal Law 11,445 of 2007 provides for the universalization of this service as a fundamental principle. In Brazil, it is important to make large investments in order to achieve universal access, due the existing deficit in the sector (59.7% of the population served with collection and 74.9% of the collected volume being treated in 2016, according to data from the National Sanitation Information System- SNIS). With the fiscal crisis plaguing Brazil since 2013, public resources are decreasingly to provide these necessary investments. In this way, it is believed that for the next few years the investments will come from the tariff charged for the services rendered. Therefore, it is important to estimate the investments required to provide the infrastructure and its operating costs. The universe of the study is limited to the population living in the urban centers that have a contract with a regional provider in Brazil. The costs of these infrastructures were used in the assets bank of the regional provider, and in the discretized accounting by locality for the operating costs. The per capita costs of Waste Water Treatment Plants (WWTP) technology were compared, with a sample of 348 data present in the Brazilian bibliography and from this study. It was noticeable a higher cost of implementation of WWTP that are intensive in area (lagoons), however, this same technology was the one that presented lower costs of operation of wastewater treatment. The costs of collection and treatment operation were evaluated, with data from approximately 200 municipalities with heterogeneity of characteristics (size, declivity, attendance). The operating costs, personnel and outsourced expenses accounted for 80% of the total for wastewater collection and 72% for wastewater treatment, being the most representative cost of the operation. Therefore, typical values of WWTP costs, wastewater collection system (considering pumping stations), as well as costs of collection and treatment operation, were used to estimate the attendance of 100% of the population, foreseen in the contracts of the state company under analysis. These figures served as a basis for calculating the increase in the current tariff and in the year of 2033, which works Plansab. The impact of this increase in the payment capacity of the population served, was then evaluated. It can be observed that the tariff increase in the 2033 horizon ranged from 0.96% to 2.05% among the different estimated scenarios. Per capita income growth was estimated at -1.0%, 1.2% and 2.1% for the next 15 years. It was estimated that in 62% of the time, the tariff represented less than 3% per capita income of the population (maximum value recommended by the UN). However,in 38% of the time of the estimated results, the values exceed the recommended percentage of 3%, excessively burdening the population, if the investments are all remunerated by the tariff.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Saneamento, Meio Ambiente e Recursos HídricosUFMGBrasilENG - DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTALEngenharia sanitáriaSaneamentoPolíticas públicas - SaneamentoEsgotosInvestimentos públicosServiços de água - TarifasEsgotamento sanitárioRegulação de saneamentoInvestimento em infraestruturaModicidade tarifáriaAnálise de custos de implantação e operação de sistemas de esgotamento sanitário, considerando a modicidade tarifáriainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALdissertação_LucasMarquesPessoa_final.pdfdissertação_LucasMarquesPessoa_final.pdfapplication/pdf3436088https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/31497/1/disserta%c3%a7%c3%a3o_LucasMarquesPessoa_final.pdf55b3086be3d14bd6358f85c57612507eMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82119https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/31497/2/license.txt34badce4be7e31e3adb4575ae96af679MD52TEXTdissertação_LucasMarquesPessoa_final.pdf.txtdissertação_LucasMarquesPessoa_final.pdf.txtExtracted texttext/plain310957https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/31497/3/disserta%c3%a7%c3%a3o_LucasMarquesPessoa_final.pdf.txt25424babe3555f2acdb382ade8133c96MD531843/314972019-12-11 03:27:18.447oai:repositorio.ufmg.br:1843/31497TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KCg==Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-12-11T06:27:18Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Análise de custos de implantação e operação de sistemas de esgotamento sanitário, considerando a modicidade tarifária
title Análise de custos de implantação e operação de sistemas de esgotamento sanitário, considerando a modicidade tarifária
spellingShingle Análise de custos de implantação e operação de sistemas de esgotamento sanitário, considerando a modicidade tarifária
Lucas Marques Pessoa
Esgotamento sanitário
Regulação de saneamento
Investimento em infraestrutura
Modicidade tarifária
Engenharia sanitária
Saneamento
Políticas públicas - Saneamento
Esgotos
Investimentos públicos
Serviços de água - Tarifas
title_short Análise de custos de implantação e operação de sistemas de esgotamento sanitário, considerando a modicidade tarifária
title_full Análise de custos de implantação e operação de sistemas de esgotamento sanitário, considerando a modicidade tarifária
title_fullStr Análise de custos de implantação e operação de sistemas de esgotamento sanitário, considerando a modicidade tarifária
title_full_unstemmed Análise de custos de implantação e operação de sistemas de esgotamento sanitário, considerando a modicidade tarifária
title_sort Análise de custos de implantação e operação de sistemas de esgotamento sanitário, considerando a modicidade tarifária
author Lucas Marques Pessoa
author_facet Lucas Marques Pessoa
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Nilo de Oliveira Nascimento
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/2505780539057327
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Marcos von Sperling
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Marília Carvalho de Melo
dc.contributor.referee3.fl_str_mv Alceu de Castro Galvão Junior
dc.contributor.referee4.fl_str_mv Bernardo Palhares Campolina Diniz
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/2565933737822880
dc.contributor.author.fl_str_mv Lucas Marques Pessoa
contributor_str_mv Nilo de Oliveira Nascimento
Marcos von Sperling
Marília Carvalho de Melo
Alceu de Castro Galvão Junior
Bernardo Palhares Campolina Diniz
dc.subject.por.fl_str_mv Esgotamento sanitário
Regulação de saneamento
Investimento em infraestrutura
Modicidade tarifária
topic Esgotamento sanitário
Regulação de saneamento
Investimento em infraestrutura
Modicidade tarifária
Engenharia sanitária
Saneamento
Políticas públicas - Saneamento
Esgotos
Investimentos públicos
Serviços de água - Tarifas
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Engenharia sanitária
Saneamento
Políticas públicas - Saneamento
Esgotos
Investimentos públicos
Serviços de água - Tarifas
description Há consenso de que o provimento do serviço de esgotamento sanitário proporciona melhoria da qualidade de vida, com efeitos na saúde e no desenvolvimento econômico da população. Ao encontro do exposto, a Lei Federal nº 11.445/2007 prevê a universalização desse serviço como princípio fundamental. No Brasil, para que a universalização seja alcançada frente ao déficit atual existente no setor (59,7% da população atendida com coleta e 74,9% do volume coletado sendo tratado em 2016, segundo dados do Sistema Nacional de Informações de Saneamento - SNIS), é fundamental que vultosos investimentos sejam aportados. Com a crise fiscal que assola o Brasil desde 2013, os recursos públicos são cada vez mais escassos para prover esses investimentos necessários. Dessa forma, acredita-se que pelos próximos anos os investimentos serão advindos da própria tarifa cobrada pelos serviços prestados. Portanto, faz-se importante estimar os investimentos necessários para prover a infraestrutura e os seus custos de operação. O universo do estudo se limita à população residente nas sedes urbanas que mantêm contrato com uma prestadora regional de saneamento. Foram utilizados os custos das infraestruturas de esgotamento sanitário presentes no banco patrimonial, além da contabilidade discretizada por localidade para os custos de operação. Compararam-se os custos per capita por tecnologia de Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), com amostra de 348 dados presentes na bibliografia brasileira e oriundos deste estudo. Foi observado maior custo de implantação das ETEs que são intensivas em área (lagoas), porém, essa mesma tecnologia foi a que apresentou menores custos de operação de tratamento de esgoto. Foram avaliados custos de operação de coleta e tratamento, com dados de aproximadamente 200 municípios com grande heterogeneidade de características. Os gastos com pessoal e serviço terceirizado representaram 80% do total para coleta de esgoto e 72% para tratamento de esgoto, sendo os custos mais representativos da operação. Foram estabelecidos, portanto, valores típicos de custos de ETEs, rede de coleta (considerando as Estações Elevatórias de Esgoto-EEE). Em seguida, foram estimados os montantes de investimentos para atender 100% da população prevista nos contratos de esgotamento sanitário da companhia estadual em análise, com coleta e tratamento de esgoto. Esses valores serviram de base para cálculo do aumento da tarifa atual e no horizonte do ano de 2033, o qual trabalha o Plansab. A seguir avaliou-se o impacto desse aumento na capacidade de pagamento da população atendida e a ser atendida. Observa-se que o aumento da tarifa no horizonte de 2033 variou de 0,96% a 2,05%, entre os diferentes cenários estimados. Estimou-se o crescimentos de renda, de -1,0%, 1,2% e 2,1%, para os próximos 15 anos. Calculou-se que em 62% do tempo, a tarifa representou menos do que 3% renda per capita da população (valormáximo recomendado pela ONU). Porém em 38% do tempo dos resultados estimados, os valores superam a porcentagem recomendada de 3%, onerando excessivamente a população, caso os investimentos sejam todos remunerados pela tarifa.
publishDate 2019
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-12-10T16:59:37Z
dc.date.available.fl_str_mv 2019-12-10T16:59:37Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2019-04-11
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/1843/31497
url http://hdl.handle.net/1843/31497
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Saneamento, Meio Ambiente e Recursos Hídricos
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFMG
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv ENG - DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFMG
instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron:UFMG
instname_str Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron_str UFMG
institution UFMG
reponame_str Repositório Institucional da UFMG
collection Repositório Institucional da UFMG
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/31497/1/disserta%c3%a7%c3%a3o_LucasMarquesPessoa_final.pdf
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/31497/2/license.txt
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/31497/3/disserta%c3%a7%c3%a3o_LucasMarquesPessoa_final.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 55b3086be3d14bd6358f85c57612507e
34badce4be7e31e3adb4575ae96af679
25424babe3555f2acdb382ade8133c96
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1803589459523928064