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Jose Roberto LambertucciZilton de Araújo AndradeJosé Rodrigues CouraMaria Cristina ChammasCid Sergio FerreiraLuciana Cristina dos Santos Silva2019-08-12T13:46:03Z2019-08-12T13:46:03Z2007-08-14http://hdl.handle.net/1843/ECJS-7F2JAMComparou-se a ultra-sonografia (US) com a ressonância magnética (RM) do abdome na avaliação da morbidade na esquistossomose mansônica, em estudo transversal. Sessenta pacientes com idade média de 42,1 ± 13,4 anos, atendidos no complexo do Hospital dasClínicas da UFMG, foram avaliados. Incluíram-se pacientes com história de exposição à esquistossomose, preenchendo um dos critérios: demonstração de exposição à esquistossomose por técnicas parasitológicas ou histológicas, ou evidência ultrasonográficade fibrose periportal, independentemente da demonstração de exposição à esquistossomose, e ausência de evidências de outras doenças que acometam o espaço periportal. A US do abdome foi realizada utilizando-se o aparelho ALOKA SSD 1700 Dynaview com transdutores convexos eletrônicos de 3,5 MHz. Os exames por RM foramrealizados usando-se o sistema magnético supercondutor GE Sigma 1,5 tesla, com bobina de corpo de oito canais. A RM apresentou concordância moderada com a US na identificação de fibrose periportal. As melhores correlações entre os dois métodos foramobservadas para a detecção de esplenomegalia, aumento do calibre dos vasos do sistema porta (veias porta, esplênica e mesentérica superior) e espessamento em torno da veia porta em sua bifurcação e em torno dos ramos portais de segunda ordem. Obteve-se correlaçãoapenas discreta entre a US e a RM para a identificação de espessamento da parede da vesícula biliar e da parede da veia porta no hilo hepático. Nos casos discordantes em relação ao acometimento periportal, a RM revelou tecido adiposo onde a US indicava espessamento ecogênico sugestivo de fibrose de Symmers. A RM mostrou que, independente da intensidade da fibrose periportal ou dos sinais de hipertensão portal, o espessamento pericolecístico ultra-sonográfico freqüentemente correspondia a tecido adiposo preenchendo a fossa da vesícula alargada, sinal antes descrito como específico da cirrose. A RM revelou-se superior à US na identificação de vasos colaterais. Portanto, este estudo é o primeiro a comparar a US com a RM na avaliação de pacientes portadores de esquistossomose, e aquele que avaliou o maior número de casos utilizando a RM. Pelaprimeira vez observou-se que os espessamentos ecogênicos da parede da veia porta no hilo hepático e da parede da vesícula biliar detectados na US freqüentemente não correspondem a processo inflamatório ou fibrótico, mas sim, a gordura. Estudos com avaliação da histologia hepática e análise morfológica do fígado na RM são necessários para se esclarecer o mecanismo de alargamento da fossa da vesícula na esquistossomose.There is no study comparing ultrasonography (US) to magnetic resonance imaging (MRI) in the evaluation of liver disease in patients with schistosomiasis mansoni, except for case reports. This study compared US and MRI of the abdomen in the evaluation of morbidityin schistosomiasis mansoni. Sixty patients (age 42,1 ± 13,4 years), attending the Hospital das Clínicas UFMG, have been selected for this study. Inclusion criteria were: demonstration of schistosomal exposure through parasitological or serological techniques, or US signs of periportal fibrosis and exclusion of other causes of liver diseases. USexamination was performed using real-time ALOKA SSD 1700 device with electronic 3.5 MHz transducers. Additional imaging was obtained using a GE 1.5 T Sigma unit. Axial and coronal 7 mm slice thickness images were performed in T1 and T2-weighted sequences, before and after contrast administration. MRI presented moderate agreementwith US in the identification of periportal fibrosis. The best correlations between the two methods were observed for the detection of spleen enlargement, increase in the caliber of the portal vessels (portal, splenic and superior mesenteric veins) and thickening around the portal vein in its bifurcation and around its peripheral branches. Poor correlation wasobtained for the identification of thickening of the gallbladder wall and enlargement around the portal vein in the hepatic hilus. In the cases in which US and MRI disagreed in the identification of periportal disease, MRI revealed fat tissue where US indicated echogenic thickening suggestive of Symmers fibrosis. MRI showed that echogenicthickening around the gallbladder, even in those with advanced forms of schistosomal disease, usually corresponded to adipose tissue filling an expanded gallbladder fossa. MRI was superior to US in the identification of collateral circulation. So, this is the first study to compare US and MRI in schistosomiasis, and was the one with the largest number ofcases evaluated by MRI. For the first time it has been described that echogenic thickening around the portal vein in the hepatic hilus and around the gallbladder frequently correspond to fat tissue, and not to fibrosis. Future studies, including morphological liver analysis by MRI and histological examination, are necessary for a better understanding ofthe process of gallbladder fossa enlargement in schistosomiasis.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGMedicina TropicalUltrasonografiaEsquistossomose mansoni/diagnósticoHipertensão portalEsquistossomose mansoni/ultrasonografiaMorbidadeEspectroscopia de ressonância magnéticaDiagnóstico por imagemEsquistossomose mansoniInfectologia e Medicina TropicalCiências da SaúdeComparação entre a ultra-sonografia e a ressonância magnética do abdome na avaliação da morbidade na esquistossomose mansônicainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALluciana_cristina_santos_silva.pdfapplication/pdf1829233https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/ECJS-7F2JAM/1/luciana_cristina_santos_silva.pdf05fcb5ab771cfcd87e5655d901583a1fMD51TEXTluciana_cristina_santos_silva.pdf.txtluciana_cristina_santos_silva.pdf.txtExtracted texttext/plain181195https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/ECJS-7F2JAM/2/luciana_cristina_santos_silva.pdf.txtf7ad02b6638d1f2e397dfa0dac6b92f9MD521843/ECJS-7F2JAM2019-11-14 18:01:49.49oai:repositorio.ufmg.br:1843/ECJS-7F2JAMRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T21:01:49Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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