Estudos sobre avaliação da função muscular inspiratória e da capacidade funcional

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Dayane Montemezzo
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/42997
https://orcid.org/0000-0001-7680-8223
Resumo: A área da reabilitação vem buscando utilizar procedimentos e instrumentos viáveis e válidos para o gerenciamento dos desfechos funcionais, tanto na prática clínica quanto em pesquisas. O objetivo geral desta tese foi avaliar a aplicabilidade do teste de pressão inspiratória máxima sustentada (SPImax) como procedimento de avaliação da função muscular inspiratória, e do teste de atividade de vida diária Glittre (TGlittre) em avaliar a capacidade funcional. Os participantes com prova de função pulmonar normal realizaram dois testes funcionais (incremental shuttle walk test (ISWT) e o TGlittre) com análise de gases expirados, e três testes de função muscular inspiratória (pressão inspiratória máxima (PImax), SPImax e o teste de endurance). Os resultados foram apresentados em três artigos. O primeiro artigo teve como objetivo avaliar a relação entre a área sob a curva pressão-tempo (AREA_SPImax), derivada do teste de SPImax e o trabalho muscular inspiratório (Trab_insp) resultante do teste de endurance inspiratória. O objetivo secundário foi avaliar a percepção dos participantes em relação a execução destes testes. Os resultados mostraram que a variável AREA_SPImax prevê 78% do Trab_insp (r=0,88; p<0,0001; poder=0,99). A percepção de cansaço para realizar os testes foi considerada como fraca ou nenhuma por 86,7% dos participantes para realizar a SPImax e por 53,3% para realizar o teste de endurance muscular inspiratória. O segundo artigo teve como objetivo caracterizar a demanda metabólica aeróbia no estado estável do consumo de oxigênio (VO2) do TGlittre, e avaliar as respostas fisiológicas induzidas. Os resultados mostraram que tempo médio gasto para a execução do TGlittre foi de 145,86 segundos (IC95%: 134,39-157,32) sendo que 74,68 segundos (IC95%: 69,20-80,15) foram necessários para atingir o estado estável. O VO2 para execução do teste correspondeu a 61,6% do VO2 máximo previsto, a frequência cardíaca (FC) alcançada representou 71,5% da FC máxima prevista, e a ventilação foi correspondente a 27,4% da reserva ventilatória. O último estudo foi desenvolvido com o objetivo de avaliar e comparar as respostas cardiovasculares, ventilatórias e metabólicas do ISWT e do TGlittre. As variáveis cardiorrespiratórias, ventilatórias e metabólicas obtidas no ISWT foram maiores daquelas obtidas no TGlittre. O VO2 do TGlittre foi de 22,2 ± 4,6 vs 27,8 ± 5,3 mL•kg- 1 -1 •min (p< 0,001) do ISWT, e a FC alcançada no TGlitrre foi 135 ± 19 vs 161 ± 18 bpm no ISWT (p<0,001). As correlações entre o tempo gasto no TGlittre e a distância percorrida no ISWT (r=-0,54; p=0,003), o VO2 médio do TGlittre e o VO2 pico do ISWT (r=0,82; p<0,0001) e a FC atingida no TGlittre e no ISWT (r=0,85; p<0,0001) foram de moderada a alta magnitude. Desta forma, a partir dos estudos desenvolvidos, é possivel concluir: (1) AREA_SPImax é capaz de estimar sobre o Trab_insp desenvolvido no teste de endurance muscular inspiratória, sendo uma alternativa para avaliar a função muscular inspiratória; (2) TGlittre é um teste submáximo que atinge o estado estável, cujo gasto metabólico médio equivale a atividades de moderada intensidade; (3) TGlittre e ISWT são complementares para avaliar a capacidade funcional, sendo que TGlittre fornece informações sobre desempenho funcional, e ISWT sobre as respostas ao esforço em um amplo espectro, relativas aos diferentes níveis do teste.
id UFMG_131a34edcbc1451bcb58872a0ee15c82
oai_identifier_str oai:repositorio.ufmg.br:1843/42997
network_acronym_str UFMG
network_name_str Repositório Institucional da UFMG
repository_id_str
spelling Raquel Rodrigues Brittohttp://lattes.cnpq.br/1002191640217585Danielle Aparecida Gomes PereiraAnamaria Fleig MayerGuilherme Augusto de Freitas FregoneziVerônica Franco ParreiraMarcello Vellosohttp://lattes.cnpq.br/0292703537711744Dayane Montemezzo2022-07-06T22:49:39Z2022-07-06T22:49:39Z2015-03-20http://hdl.handle.net/1843/42997https://orcid.org/0000-0001-7680-8223A área da reabilitação vem buscando utilizar procedimentos e instrumentos viáveis e válidos para o gerenciamento dos desfechos funcionais, tanto na prática clínica quanto em pesquisas. O objetivo geral desta tese foi avaliar a aplicabilidade do teste de pressão inspiratória máxima sustentada (SPImax) como procedimento de avaliação da função muscular inspiratória, e do teste de atividade de vida diária Glittre (TGlittre) em avaliar a capacidade funcional. Os participantes com prova de função pulmonar normal realizaram dois testes funcionais (incremental shuttle walk test (ISWT) e o TGlittre) com análise de gases expirados, e três testes de função muscular inspiratória (pressão inspiratória máxima (PImax), SPImax e o teste de endurance). Os resultados foram apresentados em três artigos. O primeiro artigo teve como objetivo avaliar a relação entre a área sob a curva pressão-tempo (AREA_SPImax), derivada do teste de SPImax e o trabalho muscular inspiratório (Trab_insp) resultante do teste de endurance inspiratória. O objetivo secundário foi avaliar a percepção dos participantes em relação a execução destes testes. Os resultados mostraram que a variável AREA_SPImax prevê 78% do Trab_insp (r=0,88; p<0,0001; poder=0,99). A percepção de cansaço para realizar os testes foi considerada como fraca ou nenhuma por 86,7% dos participantes para realizar a SPImax e por 53,3% para realizar o teste de endurance muscular inspiratória. O segundo artigo teve como objetivo caracterizar a demanda metabólica aeróbia no estado estável do consumo de oxigênio (VO2) do TGlittre, e avaliar as respostas fisiológicas induzidas. Os resultados mostraram que tempo médio gasto para a execução do TGlittre foi de 145,86 segundos (IC95%: 134,39-157,32) sendo que 74,68 segundos (IC95%: 69,20-80,15) foram necessários para atingir o estado estável. O VO2 para execução do teste correspondeu a 61,6% do VO2 máximo previsto, a frequência cardíaca (FC) alcançada representou 71,5% da FC máxima prevista, e a ventilação foi correspondente a 27,4% da reserva ventilatória. O último estudo foi desenvolvido com o objetivo de avaliar e comparar as respostas cardiovasculares, ventilatórias e metabólicas do ISWT e do TGlittre. As variáveis cardiorrespiratórias, ventilatórias e metabólicas obtidas no ISWT foram maiores daquelas obtidas no TGlittre. O VO2 do TGlittre foi de 22,2 ± 4,6 vs 27,8 ± 5,3 mL•kg- 1 -1 •min (p< 0,001) do ISWT, e a FC alcançada no TGlitrre foi 135 ± 19 vs 161 ± 18 bpm no ISWT (p<0,001). As correlações entre o tempo gasto no TGlittre e a distância percorrida no ISWT (r=-0,54; p=0,003), o VO2 médio do TGlittre e o VO2 pico do ISWT (r=0,82; p<0,0001) e a FC atingida no TGlittre e no ISWT (r=0,85; p<0,0001) foram de moderada a alta magnitude. Desta forma, a partir dos estudos desenvolvidos, é possivel concluir: (1) AREA_SPImax é capaz de estimar sobre o Trab_insp desenvolvido no teste de endurance muscular inspiratória, sendo uma alternativa para avaliar a função muscular inspiratória; (2) TGlittre é um teste submáximo que atinge o estado estável, cujo gasto metabólico médio equivale a atividades de moderada intensidade; (3) TGlittre e ISWT são complementares para avaliar a capacidade funcional, sendo que TGlittre fornece informações sobre desempenho funcional, e ISWT sobre as respostas ao esforço em um amplo espectro, relativas aos diferentes níveis do teste.The rehabilitation sciences has been using tools and procedures feasible and valid for the management of functional outcomes both, in clinical practice and research. The main objective of this thesis was to evaluate the applicability of sustained maximal inspiratory pressure test (SMIP) as evaluation of the inspiratory muscle function, and the Glittre activities of daily living test (TGlittre) to assess the functional capacity. Participants with normal pulmonary function performed two functional tests (incremental shuttle walk test (ISWT) and TGlittre) with expired gases analysis, and three inspiratory muscle function tests (maximal inspiratory pressure (MIP), SMIP and endurance). The results were presented in three papers. The first study aimed to evaluate the relationship between the area under the pressure-time curve (AREA_SMIP), derived from SMIP test and the inspiratory muscle work (Work_insp) derived from inspiratory endurance test. The secondary objective was to assess the participants' perception regarding these tests. The results showed that the variable AREA_SMIP provides 78% of the Work_insp (r=0.88; p<0.0001; power=0.99). Regarding the participants’ perception, 86.7% reported low or no fatigue to perform SMIP and 53.3% to perform the inspiratory muscle endurance test. The aim of the second study was to characterize the aerobic metabolic demand at steady state oxygen consumption (VO2) of the TGlittre, and evaluate the induced physiological responses. The results showed that the mean time spent to performed the TGlittre was 145.86 seconds (CI 95%: 134.39-157.32), of these, 74.68 seconds (CI 95%: 69.20-80.15) were necessary to reach the steady state. The VO2 to perform the test corresponded to 61.6% of the maximum predicted, heart rate (HR) reached represented 71.5% of maximal HR predicted, and the ventilation was equivalent to 27.4% of ventilatory reserve. The last study was developed to evaluate and compare the cardiovascular, ventilatory and metabolic responses of the ISWT and TGlittre. Cardiorespiratory, ventilatory and metabolic variables at ISWT were higher than TGlittre. VO2_TGlittre was 22.2 ± 4.6 vs 27.8 ± 5.3 mL•kg-1•min-1 (p <0.001) from VO2_ISWT, and the HR reached on TGlittre was 135 ± 19 vs 161 ± 18 bpm on ISWT (p<0.001). The correlations between time spent in TGlittre and the distance walked in ISWT (r=-0.54; p=0.003), the average VO2_TGlittre and peak VO2_ISWT (r=0.82; p<0.0001) and HR achieved on the TGlittre and on the ISWT (r=0.85; p<0.0001) were moderate to high. Therefore, from results of these studies it is possible to conclude: (1) AREA_SMIP is able to estimate on the Work_insp developed in inspiratory muscle endurance test, as an alternative option to evaluate the inspiratory muscle function; (2) TGlittre is a submaximal test that maintains a steady state, which the average metabolic expenditure is equivalent to moderate intensity activities; (3) TGlittre and ISWT, are complementary to evaluate the functional capacity, TGlittre provides information on functional performance and ISWT provides information about the responses to exercise in a wide range, by different levels of the test.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Ciências da ReabilitaçãoUFMGBrasilEEFFTO - ESCOLA DE EDUCAÇÃO FISICA, FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONALMarchaFunção muscular inspiratóriaCapacidade funcionalConsumo de oxigênioPressão inspiratória máxima sustentadaTeste de AVD GlittreAtividades cotidianasTeste incremental de marcha controladaEstudos sobre avaliação da função muscular inspiratória e da capacidade funcionalinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALDayane_Montemezzo_Tese.pdfDayane_Montemezzo_Tese.pdfapplication/pdf7911215https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/42997/1/Dayane_Montemezzo_Tese.pdfbaf8499f2899874ff08120269374fe78MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/42997/2/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD521843/429972022-07-06 19:49:39.807oai:repositorio.ufmg.br:1843/42997TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2022-07-06T22:49:39Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Estudos sobre avaliação da função muscular inspiratória e da capacidade funcional
title Estudos sobre avaliação da função muscular inspiratória e da capacidade funcional
spellingShingle Estudos sobre avaliação da função muscular inspiratória e da capacidade funcional
Dayane Montemezzo
Função muscular inspiratória
Capacidade funcional
Consumo de oxigênio
Pressão inspiratória máxima sustentada
Teste de AVD Glittre
Atividades cotidianas
Teste incremental de marcha controlada
Marcha
title_short Estudos sobre avaliação da função muscular inspiratória e da capacidade funcional
title_full Estudos sobre avaliação da função muscular inspiratória e da capacidade funcional
title_fullStr Estudos sobre avaliação da função muscular inspiratória e da capacidade funcional
title_full_unstemmed Estudos sobre avaliação da função muscular inspiratória e da capacidade funcional
title_sort Estudos sobre avaliação da função muscular inspiratória e da capacidade funcional
author Dayane Montemezzo
author_facet Dayane Montemezzo
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Raquel Rodrigues Britto
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/1002191640217585
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv Danielle Aparecida Gomes Pereira
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Anamaria Fleig Mayer
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Guilherme Augusto de Freitas Fregonezi
dc.contributor.referee3.fl_str_mv Verônica Franco Parreira
dc.contributor.referee4.fl_str_mv Marcello Velloso
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/0292703537711744
dc.contributor.author.fl_str_mv Dayane Montemezzo
contributor_str_mv Raquel Rodrigues Britto
Danielle Aparecida Gomes Pereira
Anamaria Fleig Mayer
Guilherme Augusto de Freitas Fregonezi
Verônica Franco Parreira
Marcello Velloso
dc.subject.por.fl_str_mv Função muscular inspiratória
Capacidade funcional
Consumo de oxigênio
Pressão inspiratória máxima sustentada
Teste de AVD Glittre
Atividades cotidianas
Teste incremental de marcha controlada
topic Função muscular inspiratória
Capacidade funcional
Consumo de oxigênio
Pressão inspiratória máxima sustentada
Teste de AVD Glittre
Atividades cotidianas
Teste incremental de marcha controlada
Marcha
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Marcha
description A área da reabilitação vem buscando utilizar procedimentos e instrumentos viáveis e válidos para o gerenciamento dos desfechos funcionais, tanto na prática clínica quanto em pesquisas. O objetivo geral desta tese foi avaliar a aplicabilidade do teste de pressão inspiratória máxima sustentada (SPImax) como procedimento de avaliação da função muscular inspiratória, e do teste de atividade de vida diária Glittre (TGlittre) em avaliar a capacidade funcional. Os participantes com prova de função pulmonar normal realizaram dois testes funcionais (incremental shuttle walk test (ISWT) e o TGlittre) com análise de gases expirados, e três testes de função muscular inspiratória (pressão inspiratória máxima (PImax), SPImax e o teste de endurance). Os resultados foram apresentados em três artigos. O primeiro artigo teve como objetivo avaliar a relação entre a área sob a curva pressão-tempo (AREA_SPImax), derivada do teste de SPImax e o trabalho muscular inspiratório (Trab_insp) resultante do teste de endurance inspiratória. O objetivo secundário foi avaliar a percepção dos participantes em relação a execução destes testes. Os resultados mostraram que a variável AREA_SPImax prevê 78% do Trab_insp (r=0,88; p<0,0001; poder=0,99). A percepção de cansaço para realizar os testes foi considerada como fraca ou nenhuma por 86,7% dos participantes para realizar a SPImax e por 53,3% para realizar o teste de endurance muscular inspiratória. O segundo artigo teve como objetivo caracterizar a demanda metabólica aeróbia no estado estável do consumo de oxigênio (VO2) do TGlittre, e avaliar as respostas fisiológicas induzidas. Os resultados mostraram que tempo médio gasto para a execução do TGlittre foi de 145,86 segundos (IC95%: 134,39-157,32) sendo que 74,68 segundos (IC95%: 69,20-80,15) foram necessários para atingir o estado estável. O VO2 para execução do teste correspondeu a 61,6% do VO2 máximo previsto, a frequência cardíaca (FC) alcançada representou 71,5% da FC máxima prevista, e a ventilação foi correspondente a 27,4% da reserva ventilatória. O último estudo foi desenvolvido com o objetivo de avaliar e comparar as respostas cardiovasculares, ventilatórias e metabólicas do ISWT e do TGlittre. As variáveis cardiorrespiratórias, ventilatórias e metabólicas obtidas no ISWT foram maiores daquelas obtidas no TGlittre. O VO2 do TGlittre foi de 22,2 ± 4,6 vs 27,8 ± 5,3 mL•kg- 1 -1 •min (p< 0,001) do ISWT, e a FC alcançada no TGlitrre foi 135 ± 19 vs 161 ± 18 bpm no ISWT (p<0,001). As correlações entre o tempo gasto no TGlittre e a distância percorrida no ISWT (r=-0,54; p=0,003), o VO2 médio do TGlittre e o VO2 pico do ISWT (r=0,82; p<0,0001) e a FC atingida no TGlittre e no ISWT (r=0,85; p<0,0001) foram de moderada a alta magnitude. Desta forma, a partir dos estudos desenvolvidos, é possivel concluir: (1) AREA_SPImax é capaz de estimar sobre o Trab_insp desenvolvido no teste de endurance muscular inspiratória, sendo uma alternativa para avaliar a função muscular inspiratória; (2) TGlittre é um teste submáximo que atinge o estado estável, cujo gasto metabólico médio equivale a atividades de moderada intensidade; (3) TGlittre e ISWT são complementares para avaliar a capacidade funcional, sendo que TGlittre fornece informações sobre desempenho funcional, e ISWT sobre as respostas ao esforço em um amplo espectro, relativas aos diferentes níveis do teste.
publishDate 2015
dc.date.issued.fl_str_mv 2015-03-20
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2022-07-06T22:49:39Z
dc.date.available.fl_str_mv 2022-07-06T22:49:39Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/1843/42997
dc.identifier.orcid.pt_BR.fl_str_mv https://orcid.org/0000-0001-7680-8223
url http://hdl.handle.net/1843/42997
https://orcid.org/0000-0001-7680-8223
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFMG
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv EEFFTO - ESCOLA DE EDUCAÇÃO FISICA, FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFMG
instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron:UFMG
instname_str Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron_str UFMG
institution UFMG
reponame_str Repositório Institucional da UFMG
collection Repositório Institucional da UFMG
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/42997/1/Dayane_Montemezzo_Tese.pdf
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/42997/2/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv baf8499f2899874ff08120269374fe78
cda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1803589336703172608