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2023-08-22T12:13:47Z2023-08-22T12:13:47Z2019-11221172177-3866http://hdl.handle.net/1843/58045Introdução Com base nas teorias evolucionistas da biologia, Hannan e Freeman (1977) e Mckelvey (1982), argumentam que as organizações não são entidades passivas diante das pressões econômicas, políticas e sociais, mas capazes de sobreviver por meio da aprendizagem e do desenvolvimento de características adequadas ao ambiente. As organizações que sobrevivem não são apenas aquelas que se tornam mais adequadas às novas condições externas, mas também as que aprendem a se adaptar às novas circunstâncias e, sobretudo, adotam medidas para modificá-las (CHILD; TSE; RODRIGUES, 2013). Problema de Pesquisa e Objetivo Apesar de a perspectiva coevolutiva oferecer oportunidades para se compreender como organizações e ambiente se influenciam mutuamente (ABATECOLA et al., 2016; BRESLIN, 2016) , não se realizaram ainda estudos para investigar como essa área do conhecimento se desenvolveu ao longo dos anos e está atualmente estruturada em relação à produção científica. O objetivo deste artigo, portanto, é analisar o desenvolvimento nos últimos 40 anos (1978-2018) dos estudos que adotam a perspectiva coevolutiva. Fundamentação Teórica Com base na aprendizagem adaptativa, pesquisas sobre a relação entre organização e as mudanças do ambiente, como March (1994), Rodrigues e Child, (2009) e Child, Tse e Rodrigues (2013) observaram que as organizações não apenas se adaptam ou são selecionadas pelo ambiente, mas são capazes de aprender e influenciá-lo. Os autores notam que não há apenas a evolução de uma entidade, mas a (co)evolução entre organismos sociais e seus ambientes, que se influenciam mutuamente, provocando um impacto causal significativo uns nos outros. Metodologia Realizou-se um estudo bibliométrico, o que permite analisar o estado da ciência e tecnologia por meio de toda a produção científica registrada em um repositório de dados (CRISTINA; CARNEIRO, 2016). Foram coletados na Scopus 754 documentos publicados até dezembro de 2018. Esses documentos foram analisados por meio de estatística descritiva, obtendo-se, inicialmente os percentuais referentes à quantidade de publicações. Utilizou-se também o software VOsviewer para se analisar redes de publicações, revistas científicas, pesquisadores, organizações de pesquisa, países, palavras-chave ou termos. Análise dos Resultados Na base de dados da Scopus, constam estudos coevolutivos desde 1978, época em que as discussões sobre essa perspectiva se iniciaram, a partir dos estudos de Hannan e Freeman. Entre as publicações, o mais citado é o artigo de Van den Bosch, Volberda e Boer (1999), que foi citado por 722 outros trabalhos. Utilizando como linha de corte ter 300 ou mais citações, de modo a selecionar os artigos mais representativos, além de Van den Bosch, Volberda e Boer (1999), outros 12 estudos. Os artigos mostram que diferentes fenômenos organizacionais podem ser investigados por uma visão multidimensional. Conclusão Ao se analisar o desenvolvimento dos estudos sobre a perspectiva coevolutiva ao longo de 40 anos (1978-2018), constatou-se que o incremento da produção científica nessa área é relativamente recente, uma vez que há mais interesse dos estudiosos em utilizar essa lente teórica a partir de 2000, após as publicações de trabalhos que explicaram melhor o que seria a coevolução e suas propriedades para investigação de organizamos sociais e fenômenos organizacionais, como é o caso do Prolegomena on Coevolution de Lewin e Volberda (1999).porUniversidade Federal de Minas GeraisUFMGBrasilFCE - DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVASSEMEAD Seminários em AdministraçãoBibliometriaAdministração de empresasPerspectiva coevolutivaEstudos organizacionaisProdução científicaEstudo bibliométrico da produção científica sobre estudos coevolutivos nos estudos organizacionaisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/conferenceObjecthttps://login.semead.com.br/22semead/anais/resumo.php?cod_trabalho=876Renata PetrinMuriel de Almeida OrnelaRoberto Gonzalez Duarteinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGLICENSELicense.txtLicense.txttext/plain; charset=utf-82042https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/58045/1/License.txtfa505098d172de0bc8864fc1287ffe22MD51ORIGINALESTUDO BIBLIOMÉTRICO DA PRODUÇÃO CIENTÍFICA SOBRE ESTUDOS.pdfESTUDO BIBLIOMÉTRICO DA PRODUÇÃO CIENTÍFICA SOBRE ESTUDOS.pdfapplication/pdf2734908https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/58045/2/ESTUDO%20BIBLIOM%c3%89TRICO%20DA%20PRODU%c3%87%c3%83O%20CIENT%c3%8dFICA%20SOBRE%20ESTUDOS.pdfe35b0a69925334a5fdf3037d375ed36dMD521843/580452023-08-22 09:13:47.855oai:repositorio.ufmg.br:1843/58045TElDRU7vv71BIERFIERJU1RSSUJVSe+/ve+/vU8gTu+/vU8tRVhDTFVTSVZBIERPIFJFUE9TSVTvv71SSU8gSU5TVElUVUNJT05BTCBEQSBVRk1HCiAKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50Ye+/ve+/vW8gZGVzdGEgbGljZW7vv71hLCB2b2Pvv70gKG8gYXV0b3IgKGVzKSBvdSBvIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yKSBjb25jZWRlIGFvIFJlcG9zaXTvv71yaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbu+/vW8gZXhjbHVzaXZvIGUgaXJyZXZvZ++/vXZlbCBkZSByZXByb2R1emlyIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIHN1YSBwdWJsaWNh77+977+9byAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBwb3IgdG9kbyBvIG11bmRvIG5vIGZvcm1hdG8gaW1wcmVzc28gZSBlbGV0cu+/vW5pY28gZSBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8gb3MgZm9ybWF0b3Mg77+9dWRpbyBvdSB277+9ZGVvLgoKVm9j77+9IGRlY2xhcmEgcXVlIGNvbmhlY2UgYSBwb2zvv710aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2Pvv70gY29uY29yZGEgcXVlIG8gUmVwb3NpdO+/vXJpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250Ze+/vWRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNh77+977+9byBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byBwYXJhIGZpbnMgZGUgcHJlc2VydmHvv73vv71vLgoKVm9j77+9IHRhbWLvv71tIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTvv71yaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPvv71waWEgZGUgc3VhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFu77+9YSwgYmFjay11cCBlIHByZXNlcnZh77+977+9by4KClZvY++/vSBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNh77+977+9byDvv70gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9j77+9IHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vu77+9YS4gVm9j77+9IHRhbWLvv71tIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVw77+9c2l0byBkZSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gbu+/vW8sIHF1ZSBzZWphIGRlIHNldSBjb25oZWNpbWVudG8sIGluZnJpbmdlIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIG5pbmd177+9bS4KCkNhc28gYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY++/vSBu77+9byBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2Pvv70gZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzc++/vW8gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7vv71hLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3Tvv70gY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBubyBjb250Ze+/vWRvIGRhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0Hvv73vv71PIE9SQSBERVBPU0lUQURBIFRFTkhBIFNJRE8gUkVTVUxUQURPIERFIFVNIFBBVFJPQ++/vU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfvv71OQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0Pvv70gREVDTEFSQSBRVUUgUkVTUEVJVE9VIFRPRE9TIEUgUVVBSVNRVUVSIERJUkVJVE9TIERFIFJFVklT77+9TyBDT01PIFRBTULvv71NIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0Hvv73vv71FUyBFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKTyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNh77+977+9bywgZSBu77+9byBmYXLvv70gcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJh77+977+9bywgYWzvv71tIGRhcXVlbGFzIGNvbmNlZGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7vv71hLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2023-08-22T12:13:47Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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