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Leandro Cardosohttp://lattes.cnpq.br/3050651179200249Leise Kelli de OliveiraJupira Gomes de MendonçaMarcelo Cintra do AmaralFrancisco Gildemir Ferreira da Silvahttp://lattes.cnpq.br/4004648251692816Janaina Amorim Dias2021-04-26T18:26:00Z2021-04-26T18:26:00Z2020-02-27http://hdl.handle.net/1843/35832Os grandes centros urbanos brasileiros vêm apresentando dificuldades na gestão da mobilidade, com números crescentes de congestionamentos viários e poluição ambiental. Paralelamente, os índices de sedentarismo e doenças crônicas vêm aumentando e a saúde das pessoas, piorando. Contudo, a mobilidade ativa pode ser o caminho para a melhoria das condições de deslocamento nas cidades, em suas dimensões socioeconômica, ambiental e de saúde pública. Dado isso, a proposta principal dessa dissertação foi estudar a influência do ambiente urbano na escolha do transporte ativo como forma de deslocamento e as suas relações com o sedentarismo das pessoas. Os dados foram coletados a partir de uma pesquisa cuja população-alvo foi constituída por moradores da cidade de Belo Horizonte maiores de 18 anos, e obteve 1.726 respostas. Foi realizada uma análise descritiva para caracterizar a amostra da pesquisa, com comparações entre gêneros. Realizou-se, também, análises estatísticas, destacando-se: i) o teste ANOVA, para constatar se há diferença significativa entre os grupos de comportamento sedentário e os ativos para a variável Índice de Massa Corporal (IMC); ii) o teste qui-quadrado para comparação entre os grupos que se deslocam pelos principais modos de transporte, verificando se alguma característica da pessoa influencia no modo utilizado; iii) Métodos de Intervalos Sucessivos, para verificar os fatores do ambiente urbano que influenciam na troca do carro pelo transporte ativo, considerando o uso de bicicleta e caminhadas; e iv) Modelos de Regressões Logísticas (categórica e binária), a fim de relacionar o perfil (geral e de saúde) das pessoas que usam diferentes modos de transporte. De maneira geral, a pesquisa mostrou que as mulheres têm uma percepção diferente dos homens sobre o transporte ativo, como, por exemplo em relação a questões ligadas à segurança e assédio. Para pessoas fisicamente ativas, o relevo acidentado não se mostrou um empecilho à adesão ao transporte ativo. Além disso, também se consideraram pouco vulneráveis a situações de assédio. Na regressão logística binária, em relação ao uso do carro versus transporte ativo, as variáveis que compuseram o modelo foram IMC, renda, distância percorrida, tempo do percurso e percepção sobre a topografia e, com esses dados, o modelo tem uma acurácia de 84%. Neste sentido, conclui-se que em cidades em que a população apresenta comportamento predominantemente sedentário, como Belo Horizonte, promover mudanças estruturais da/na cidade, que incentivem a mobilidade urbana ativa, pode ser um dos caminhos para melhorar os indicadores de saúde e reduzir a prevalência das denominadas doenças crônicas não transmissíveis, além de contribuir para a melhoria da mobilidade urbana.Large urban centers in Brazil have been experiencing difficulties in managing mobility, with increasing numbers of road congestion and environmental pollution. At the same time, rates of physical inactivity and chronic diseases have been increasing and people's health has been getting worse. However, active mobility can be the way to improve the conditions of displacement in cities, in their socioeconomic, environmental and public health dimensions. Given this, the main purpose of this dissertation was to study the influence of the urban environment in the choice of active transport as a form of displacement and its relationship with people's sedentary lifestyle. The data were collected from a survey which target population consisted of residents of the city of Belo Horizonte over the age of 18, and obtained 1.726 responses. A descriptive analysis was performed to characterize the research sample, with comparisons between genders. Statistical analyzes were also carried out, highlighting: i) the ANOVA test, to verify if there is a significant difference between the sedentary behavior groups and the active ones for the Body Mass Index (BMI) variable; ii) the chi-square test for comparison between groups that travel by the main modes of transport, checking if any characteristics of the person influence the mode used; iii) Successive Interval Methods, to check the factors of the urban environment that influence the exchange of cars for active transport, considering the use of bicycles and walks; and iv) Logistic Regression Models (categorical and binary), in order to relate the profile (general and health) of people who use different modes of transport. In general, research has shown that women have a different perception of active transport than men, for example in relation to issues related to safety and harassment. For physically active people, the rugged terrain was not an obstacle to adherence to active transport. In addition, they also considered themselves to be less vulnerable to harassment. In binary logistic regression, in relation to the use of the car versus active transport, the variables that made the model were BMI, income, distance traveled, time traveled and perception of the topography and, with these data, the model has an accuracy of 84%. In this sense, it is concluded that in cities where the population has a predominantly sedentary behavior, such as Belo Horizonte, promoting structural changes of/ in the city, which encourage active urban mobility, can be one of the ways to improve health indicators and reduce the prevalence of so-called chronic non-communicable diseases, in addition to contributing to the improvement of urban mobility.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Geotecnia e TransportesUFMGBrasilENG - DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA TRANSPORTES E GEOTECNIATransportesMobilidade urbanaLocomoção humanaTransportes - Belo Horizonte (MG)Mobilidade urbanaSedentarismoTransporte ativoModos de transporteInfluência do ambiente urbano na escolha do transporte ativo e sua relação com sedentarismoInfluence of the urban environment on the choice of active transport and its relationship with physical inactivityinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALINFLUÊNCIA DO AMBIENTE URBANO NA ESCOLHA DO TRANSPORTE ATIVO E SUA RELAÇÃO COM O SEDENTARISMO.pdfINFLUÊNCIA DO AMBIENTE URBANO NA ESCOLHA DO TRANSPORTE ATIVO E SUA RELAÇÃO COM O SEDENTARISMO.pdfapplication/pdf15910370https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/35832/1/INFLU%c3%8aNCIA%20DO%20AMBIENTE%20URBANO%20NA%20ESCOLHA%20DO%20TRANSPORTE%20ATIVO%20E%20SUA%20RELA%c3%87%c3%83O%20COM%20O%20SEDENTARISMO.pdf625d12e95a2fb309a0d3f51ab8b39b44MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82119https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/35832/2/license.txt34badce4be7e31e3adb4575ae96af679MD521843/358322021-04-26 15:26:00.606oai:repositorio.ufmg.br:1843/35832TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2021-04-26T18:26Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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