Influência do anel de contenção na evolução pós-operatória dos pacientessubmetidos à gastroplastia vertical em "Y de roux para tratamento da obesidade mórbida

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silvia Zenobio Nascimento
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-96SHMD
Resumo: Introdução: A obesidade mórbida (OM) e as doenças a ela associadas tornaram-se grave problema de saúde pública. O tratamento cirúrgico da OM é considerado o método mais eficaz de perda sustentada do excesso de peso. A derivação gástrica em Y de Roux (GVYR) ou bypass gástrico é um dos procedimentos mais realizados no Brasil e no mundo. A utilização do anel de contenção associada a este procedimento tem o objetivo de retardar o esvaziamento gástrico, mantendo a sensação de saciedade mais prolongada e reduzindo a ingestão de calorias. Acredita-se que o anel evita a dilatação do reservatório gástrico e da anastomose gastro-jejunal, mantendo o mecanismo restritivo da cirurgia. A dilatação do reservatório e da anastomose têm sido associados à reaquisição de peso tardiamente. Objetivos: Avaliar os resultados pós-operatórios no primeiro ano após a cirurgia, considerando a perda de peso, as complicações pós-operatórias, o impacto da cirurgia nas doenças associadas à OM e na qualidade de vida, em pacientes submetidos à GVYR com e sem anel. Método: Trata-se de estudo comparativo e retrospectivo no qual foram avaliados 68 pacientes operados para tratamento da OM, distribuídos em dois grupos: grupo 1 formado por 36 pacientes submetidos à GVYR com anel e o grupo 2 formado por 32 pacientes submetidos à GVYR sem anel. A base para coleta de dados foi o questionário de BAROS. O trabalho foi submetido à avaliação do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Minas Gerais e todos os participantes assinaram o Termo de consentimento livre e esclarecido. Para a avaliação da perda de peso foram considerados o percentual de excesso de índice de massa corporal perdido (%EIMCP) e o índice de massa corporal (IMC) após 12 meses da cirurgia. Os grupostambém foram comparados quanto ao impacto nas como rbidades relacionadas à OM e em relação às complicações pós-operatórias. A análise estatística foi feita utilizando o teste do Qui quadrado, do teste t de student e teste Z e foram considerados nível de significância de 5%(p<0,05). Resultados: Não se observou diferença significativa em relação ao IMC médio após 12 meses da cirurgia (p=0,346), contudo o %EIMCP médio no grupo 1 foi superior (p=0,032) em relação ao grupo 2. O impacto nas doenças associadas à OM foi semelhante entre os grupos, exceto para hipertensão arterial sistêmica que apresentou melhores resultados de resolução e melhora no grupo 2 (p=0,010). As complicações mais frequentes no grupo 1 foram depressão (50%), anemia (41,7%), vômitos (61,1%) e hérnia incisional (33,3%); no grupo 2 as mais frequentes foram hérnia incisional (25%), anemia (21,9%), vômitos (18,8%) e infecção de pele (15,6%). O grupo 1 apresentou maior frequência de vômitos (p=0,010), depressão (p=0,045) e anemia (p=0,019) em relação ao grupo 2. Três pacientes (8,3%) apresentaram migração do anel, sendo que em dois (5,5%) foi necessária a retirada do mesmo por laparotomia, devido a sintomas de vômitos e intolerância à dieta. Entretanto, essa retirada ocorreu após o segundo ano pós-operatório. Conclusão: O uso do anel favorece perda de peso mais significativa quando associado à GVRY. Entretanto, os pacientes com anel apresentam mais complicações relacionadas à tolerância à dieta como vômitos, podendo significar impacto negativo na qualidade de alimentação e na qualidade de vida. A escolha da técnica operatória deve considerar as vantagens e desvantagens de cada uma, visando melhores resultados e a satisfação dos pacientes.
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Objetivos: Avaliar os resultados pós-operatórios no primeiro ano após a cirurgia, considerando a perda de peso, as complicações pós-operatórias, o impacto da cirurgia nas doenças associadas à OM e na qualidade de vida, em pacientes submetidos à GVYR com e sem anel. Método: Trata-se de estudo comparativo e retrospectivo no qual foram avaliados 68 pacientes operados para tratamento da OM, distribuídos em dois grupos: grupo 1 formado por 36 pacientes submetidos à GVYR com anel e o grupo 2 formado por 32 pacientes submetidos à GVYR sem anel. A base para coleta de dados foi o questionário de BAROS. O trabalho foi submetido à avaliação do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Minas Gerais e todos os participantes assinaram o Termo de consentimento livre e esclarecido. Para a avaliação da perda de peso foram considerados o percentual de excesso de índice de massa corporal perdido (%EIMCP) e o índice de massa corporal (IMC) após 12 meses da cirurgia. Os grupostambém foram comparados quanto ao impacto nas como rbidades relacionadas à OM e em relação às complicações pós-operatórias. A análise estatística foi feita utilizando o teste do Qui quadrado, do teste t de student e teste Z e foram considerados nível de significância de 5%(p<0,05). Resultados: Não se observou diferença significativa em relação ao IMC médio após 12 meses da cirurgia (p=0,346), contudo o %EIMCP médio no grupo 1 foi superior (p=0,032) em relação ao grupo 2. O impacto nas doenças associadas à OM foi semelhante entre os grupos, exceto para hipertensão arterial sistêmica que apresentou melhores resultados de resolução e melhora no grupo 2 (p=0,010). As complicações mais frequentes no grupo 1 foram depressão (50%), anemia (41,7%), vômitos (61,1%) e hérnia incisional (33,3%); no grupo 2 as mais frequentes foram hérnia incisional (25%), anemia (21,9%), vômitos (18,8%) e infecção de pele (15,6%). O grupo 1 apresentou maior frequência de vômitos (p=0,010), depressão (p=0,045) e anemia (p=0,019) em relação ao grupo 2. Três pacientes (8,3%) apresentaram migração do anel, sendo que em dois (5,5%) foi necessária a retirada do mesmo por laparotomia, devido a sintomas de vômitos e intolerância à dieta. Entretanto, essa retirada ocorreu após o segundo ano pós-operatório. Conclusão: O uso do anel favorece perda de peso mais significativa quando associado à GVRY. Entretanto, os pacientes com anel apresentam mais complicações relacionadas à tolerância à dieta como vômitos, podendo significar impacto negativo na qualidade de alimentação e na qualidade de vida. A escolha da técnica operatória deve considerar as vantagens e desvantagens de cada uma, visando melhores resultados e a satisfação dos pacientes.Introduction: Morbid obesity (MO), and correlated diseases has become a serious problem for public health. The surgical treatment of MO is considered the most efficient method of sustained weight loss. Roux-en-Y gastric bypass procedure (RYGBP) is one of the most commonly performed procedure in Brazil and worldwide. The use of a restrictive ring can be added to this procedure to slow the rate of emptying from the gastric pouch, causes satiety and reduces the calories intake. The restrictive ring can avoid the dilation of the gastric pouch and promote significant and long-lasting weight loss. The enlargement of the gastric pounch or gastric outlet has also been related to the re-gaining of weight. Aim: To evaluate the results in the first year after performing bariatric surgery, the weight loss, post-operative complications, and the impact of the surgery on diseases associated with MO and the quality of life of the individuals submitted to RYGBP, both with and without the restrictive ring. Method: This work is a comparative and retrospective study in which 68 patients who underwent surgery for MO were evaluated and divided into two groups: group 1 consisting of 36 patients who were submitted to RYGBP with the silastic ring and group 2 consisting of 32 patients submitted to the RYGBP without the restrictive ring. Data was collected by means of a BAROS questionnaire. This work was authorized by the Research Ethics Committee from Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), and all participants signed a free consent form. This study also sought to compare the weight losses, the percentage of excess in the loss of body mass index (%ELBMI), and the body mass index (BMI) after 12 months of post operative follow-up. The groups were also compared regarding the amount of impact on the co-morbidities related to MO and the complications arising from post-operative follow-up. Statistical analyses were performed using the Chi-squared test, the Students t testand the Z test and values were considered significant when p<0.05. Results: After 12 months, the BMI presented no significant difference between the groups (p=0.346). However, the %ELBMI in group 1 proved to be higher (p=0.032) when compared to group 2. The impact on the diseases associated with MO was similar between the groups, except for systemic arterial hypertension, which showed better results in group 2 (p=0.010). The most common complications in group 1 included depression (50%), anemia (41.7%), vomiting (61.1%) and incisional hernia (33.3%). In group 2, the most common complications included incisional hernia (25%), anemia (21.9%), vomiting (18.8%) and skin infections (15.6%). Group 1, as compared to group 2, showed a higher frequency of vomiting (p=0.010), depression (p=0.045), and anemia (p=0.019). Three patients (8.3%) presented a movement of the restrictive ring, given that in two (5.5%) it was necessary to remove it by laparotomy due to the symptoms of vomiting and diet intolerance. Nevertheless, this removal occurred after the second year of post-operative follow-up. Conclusion: The use of the restrictive ring favors a more significant weight loss when associated with RYGBP. However, the patients with the restrictive ring presented a higher frequency of vomiting, which may well indicate a negative impact on ones food tolerance and quality of life. The choice for this surgical technique must consider the advantages and disadvantages of each factor in an attempt to improve results and satisfaction among patients.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGGastroplastia/utilizaçãoObesidade mórbida/cirurgiaAnastomose em-Y de RouxQualidade de vidaGastroplastia/instrumentaçãoQuestionáriosEstômagoRiscoGastroplastia/métodosDerivação gástricaAnel de silasticDerivação gástrica em Y deQuestionárioRouxQualidade de vidaAnel de ContençãoResultados pós-operatóriosde BAROSBypass gástricoInfluência do anel de contenção na evolução pós-operatória dos pacientessubmetidos à gastroplastia vertical em "Y de roux para tratamento da obesidade mórbidainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALdisserta_ao_mestrado_silvia_zen_bio.pdfapplication/pdf1199980https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-96SHMD/1/disserta_ao_mestrado_silvia_zen_bio.pdf9c83f1704ce9cae7d9630510feb09b0bMD51TEXTdisserta_ao_mestrado_silvia_zen_bio.pdf.txtdisserta_ao_mestrado_silvia_zen_bio.pdf.txtExtracted texttext/plain119306https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-96SHMD/2/disserta_ao_mestrado_silvia_zen_bio.pdf.txt6fac03932071aa9e2ea4482521066de8MD521843/BUOS-96SHMD2019-11-14 09:04:35.91oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUOS-96SHMDRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T12:04:35Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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