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Eduardo Araujo de OliveiraJose Silverio Santos DinizRosangela do Carmo MilagresAna Cristina Simoes e SilvaPaulo Cesar Koch NogueiraVera Maria Santoro BelangeroJose Maria Penido Silva2019-08-14T03:55:42Z2019-08-14T03:55:42Z2006-03-10http://hdl.handle.net/1843/MEDD-6ZNGDBObjetivos: Descrever as características clínicas, laboratoriais e radiológicas de pacientes com refluxo vesicoureteral primário (RVU) e avaliar o curso clínico. Estudar as diferentes características do refluxo de acordo como sexo, estudar os fatores preditivos da involução espontânea do refluxo. Métodos: Dados foram btidosresrospectivamente dos prontuários dos pacientes portadores de RVU encaminhados entre 1969 a 2004. Foram registrados os seguintes dados: sexo, idade do diagnóstico da infecção urinária (ITU) e do RVU, pressão arterial, surtos de ITU, níveis de uréia e creatina, tempo de seguimento, e a evolução do refluxo. Os seguintes exames de imagem foram obtidos: ultra-sonografia (US), uretrocistografia meccional (UCM) e cintilografia renal. Para comparação de proporções foi utilizado o teste do qui-quadrado. Foram calculados odds ratio(OR) e intervalo de confiança a 95% (IC 95%) para comparação de risco. A involução do refluxo e o risco de insuficiência foram estudados através de análise de sobrevida e modelo multivariado de Cox. Resultados: Um total de 735 pacientes foi incluído na análise. Houve predomínio do sexo feminino (71%) e da cor branca (80%). A apresentação clínica inicial mais freqüente foi ITU (92,4%). O RVU foi bilateral em 385 (52%). Assim, um total de 1.124 unidades renais apresentava refluxo; 373 apresentavam cicatrizes renais na admissão. Do total de 739 pacientes, 677 (91,6%) foram abordados com tratamento conservador e 62 (8,4%) submetidos a procedimentos cirúrgicos. Os pacientes foram acompanhados por um tempo médio de 76 meses (DP = 55 meses). Durante o acompanhamento, 319(43%) pacientes não apresentaram surtos de ITU. Hipertensão arterial foi detectada em 21 (2,8%) e insuficiência renal em 24 (3,2%) pacientes. Fatores preditivos da resolução do refluxo leve: sexo masculino (RR = 1.7, IC95%, 1.1 2.6, p 0.012), ausência de dano renal (RR = 3.4, IC95%, 1.8 6.4, p < 0.001), e refluxo unilateral (RR = 1.6, IC95% 1.1 2.3, p = 0.004). Refluxo moderado/grave reflux: pacientes não brancos (RR = 1.7, IC95%, 1.1 2.6, p = 0,01), ausência de dano renal (RR = 3.0, IC95%, 2.0 4.4, p < 0.001), e ausência de disfunção miccional (RR = 2.8, IC95%, 1.4 5.5, p = 0.004). Conclusão: O RVU é uma entidade clínica heterogênea. Nossa casuística mostra que a conduta conservadora é eficaz, mas independentemente da abordagem inicial esses pacientes devem ser acompanhados até a idade adulta, especialmente aqueles com nefropatia do refluxo.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGInsuficiência renal crônicaHidronefroseDoenças fetaisRefluxo vesico-ureteralValor preditivo dos testesHipertensãoInfecções urináriasFatores de riscoCriançaAdolescenteRefluxo vesicoureteral primárioCriançasCurso clínico de refluxo vesicoureteral primário em 735 crianças e adolescentesinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALjos__maria_penido_silva.pdfapplication/pdf1974499https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/MEDD-6ZNGDB/1/jos__maria_penido_silva.pdf47fe76f8b3afb56b0ae939469ff7872dMD51TEXTjos__maria_penido_silva.pdf.txtjos__maria_penido_silva.pdf.txtExtracted texttext/plain332526https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/MEDD-6ZNGDB/2/jos__maria_penido_silva.pdf.txt17d86c4d89565556f4cce35699006836MD521843/MEDD-6ZNGDB2019-11-14 15:37:07.888oai:repositorio.ufmg.br:1843/MEDD-6ZNGDBRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T18:37:07Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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