Efeitos do uso de fibrina rica em plaquetas aplicada sobre colorrafia em ratos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fábio Henrique de Oliveira
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/64868
Resumo: Introdução: A complicação mais temida na cirurgia intestinal é a deiscência anastomótica que está intimamente relacionada à deficiência na cicatrização e pode ocorrer em 2% a 15% dos pacientes operados. Esta complicação apresenta alto índice de morbimortalidade, interfere nos resultados cirúrgicos, aumenta custos hospitalares e em casos oncológicos, piora o prognóstico. Diversos fatores podem influenciar a cicatrização da anastomose cólica, como por exemplo o mal estado nutricional. A aplicação de biomateriais tem sido muito estudada, como a fibrina rica em plaquetas (PRF) que apresenta importantes propriedades na cicatrização e na restauração de tecidos. Os possíveis efeitos benéficos da PRF na cicatrização intestinal motivaram a realização deste estudo. Objetivo: Avaliar os efeitos do PRF na cicatrização de suturas intestinas em ratos. Material e método: 40 ratos foram distribuídos em 4 grupos. Dois grupos foram tratados com ração padrão e considerados nutridos (I e II). Outros dois grupos foram tratados com fubá, alimento pobre em proteínas e considerados desnutridos (III e IV). Todos os animais foram submetidos a cecotomia e cecorrafia. Os grupos II e IV tiveram as suturas sobrepostas por membrana de PRF humano. Foram avaliados os seguintes parâmetros: peso do animal, óbito, local de ruptura, pressão de ruptura, dosagem de colágeno e dosagem de reticulina, na linha de sutura. Resultados: o emprego do PRF não influenciou nos óbitos, na pressão de ruptura ou no local de ruptura nos animais nutridos. Para os animais desnutridos, observou-se diferença significativa em relação ao local da ruptura (p=0,038) e na dosagem de reticulina (p=0,040), quando foi utilizado o PRF. Não houve diferença com relação às pressões de ruptura, mas houve uma tendência de aumento na dosagem de colágeno nos animais desnutridos que receberam a membrana de PRF. Conclusão: A utilização de PRF não influenciou na cicatrização de ratos nutridos. No grupo de animais desnutridos seu emprego favoreceu a cicatrização e permitiu que a sutura cólica se apresentasse mais resistente que a parede cólica durante os testes de pressão de ruptura e avaliação do local de ruptura.
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Os possíveis efeitos benéficos da PRF na cicatrização intestinal motivaram a realização deste estudo. Objetivo: Avaliar os efeitos do PRF na cicatrização de suturas intestinas em ratos. Material e método: 40 ratos foram distribuídos em 4 grupos. Dois grupos foram tratados com ração padrão e considerados nutridos (I e II). Outros dois grupos foram tratados com fubá, alimento pobre em proteínas e considerados desnutridos (III e IV). Todos os animais foram submetidos a cecotomia e cecorrafia. Os grupos II e IV tiveram as suturas sobrepostas por membrana de PRF humano. Foram avaliados os seguintes parâmetros: peso do animal, óbito, local de ruptura, pressão de ruptura, dosagem de colágeno e dosagem de reticulina, na linha de sutura. Resultados: o emprego do PRF não influenciou nos óbitos, na pressão de ruptura ou no local de ruptura nos animais nutridos. Para os animais desnutridos, observou-se diferença significativa em relação ao local da ruptura (p=0,038) e na dosagem de reticulina (p=0,040), quando foi utilizado o PRF. Não houve diferença com relação às pressões de ruptura, mas houve uma tendência de aumento na dosagem de colágeno nos animais desnutridos que receberam a membrana de PRF. Conclusão: A utilização de PRF não influenciou na cicatrização de ratos nutridos. No grupo de animais desnutridos seu emprego favoreceu a cicatrização e permitiu que a sutura cólica se apresentasse mais resistente que a parede cólica durante os testes de pressão de ruptura e avaliação do local de ruptura.Introduction: The most feared complication in intestinal surgery is anastomotic dehiscence, which is closely related to poor healing and can occur in 2% to 15% of operated patients. This complication has a high morbidity and mortality rate, interferes with surgical results, increases hospital costs and, in oncological cases, worsens the prognosis. Several factors can influence the healing of the colic anastomosis, such as poor nutritional status. The application of biomaterials has been extensively studied, such as platelet-rich fibrin (PRF), which has important properties in healing and tissue restoration. The possible beneficial effects of PRF on intestinal healing motivated this study. Objective: To evaluate the effects of PRF on the healing of intestinal sutures in rats. Material and method: 40 rats were distributed into 4 groups. Two groups were treated with standard food and considered nourished (I and II). Two other groups were treated with cornmeal, a food low in protein, and considered malnourished (III and IV). All animals underwent cecotomy and cecorrhaphy. Groups II and IV had the sutures overlapped with a human PRF membrane. The following parameters were evaluated: animal weight, death, rupture site, rupture pressure, collagen dosage and reticulin dosage in the suture line. Results: the use of PRF did not influence deaths, rupture pressure or rupture location in the fed animals. For malnourished animals, a significant difference was observed in relation to the rupture site (p=0.038) and reticulin dosage (p=0.040), when PRF was used. There was no difference in relation to burst pressures, but there was a tendency for an increase in collagen dosage in malnourished animals that received the PRF membrane. Conclusion: The use of PRF did not influence the healing of nourished rats. In the group of malnourished animals, its use favored healing and allowed the colic suture to be more resistant than the colic wall during the rupture pressure tests and evaluation of the rupture site. Keywords: 1-Colic suture. 2-Platelet-rich fibrin (PRF). 3-Healing. 4-Breaking pressure. 5-Dehiscence.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Ciências Aplicadas à Cirurgia e à OftalmologiaUFMGBrasilMED - DEPARTAMENTO DE CIRURGIAhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/info:eu-repo/semantics/openAccessSuturasFibrina Rica em PlaquetasCicatrizaçãoPressãoDeiscência da Ferida OperatóriaDissertação Acadêmicasutura cólicafibrina rica em plaquetascicatrizaçãoPressão de rupturadesicênciaEfeitos do uso de fibrina rica em plaquetas aplicada sobre colorrafia em ratosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGCC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/64868/2/license_rdfcfd6801dba008cb6adbd9838b81582abMD52ORIGINALTESE REPOSITÓRIO.pdfTESE REPOSITÓRIO.pdfapplication/pdf11355921https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/64868/4/TESE%20REPOSITO%cc%81RIO.pdf63785238874c3feb1e82f7713d07b29bMD54LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/64868/5/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD551843/648682024-02-28 12:05:17.119oai:repositorio.ufmg.br:1843/64868TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2024-02-28T15:05:17Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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