Genealogia do fora: o lugar da ficção de Hilda Hilst e Juliano Garcia Pessanha

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Suelen Ariane Campiolo Trevizan
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/44443
https://orcid.org/ 0000-0001-6601-6070
Resumo: Entre as diversas tendências literárias que coexistem na contemporaneidade, observa-se uma que se caracteriza pelo trânsito entre diversas áreas do conhecimento e pela radicalização dos gêneros textuais, desembocando numa problematização da própria linguagem. Essa linhagem, afim ao que Michel Foucault nomeou de “pensamento do fora” e Maurice Blanchot de “neutro”, responde à seguinte crise desencadeada pela modernidade: conforme a tecnocracia avança em todo o globo e o especialista ganha primazia sobre o dizer, qual é o papel da literatura? Pelo menos desde o Romantismo, a impotência da palavra literária oferece resistência à superdeterminação social. No campo da filosofia, a transvaloração nietzschiana também atua nesse sentido. No Brasil, dois pontos importantes são a obra de Hilda Hilst (1930-2004) e a de Juliano Garcia Pessanha (1962), escritores que dialogam com o negativo, problematizam-no e, além disso, evocam uma extensa teia de autores críticos à modernidade. Na atualidade, com o esmorecimento do ímpeto revolucionário dos anos 1960 e 1970 e a hegemonia do utilitarismo, a própria negatividade se coloca em questão. Por serem representativas desse fenômeno mais amplo, a escrita de Hilst e a de Pessanha são observadas nesta tese mais de perto, sobretudo, seus textos em prosa. Empregam-se procedimentos metodológicos diversos, a começar pela pesquisa em arquivo e pela crítica literária, a fim de sumarizar a ficção dos dois autores, passando pelo comparativismo para, só então, discutir o problema teórico proposto. Ao investigar de que modo o pensamento do fora teria influenciado certa concepção moderna de literatura e em que medida participa do sistema literário na contemporaneidade, conclui-se que, apesar de sua atuação marginal, continua exercendo a relevante tarefa de promover o olhar sutil e o encontro em tempos de isolamento generalizado.
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Pelo menos desde o Romantismo, a impotência da palavra literária oferece resistência à superdeterminação social. No campo da filosofia, a transvaloração nietzschiana também atua nesse sentido. No Brasil, dois pontos importantes são a obra de Hilda Hilst (1930-2004) e a de Juliano Garcia Pessanha (1962), escritores que dialogam com o negativo, problematizam-no e, além disso, evocam uma extensa teia de autores críticos à modernidade. Na atualidade, com o esmorecimento do ímpeto revolucionário dos anos 1960 e 1970 e a hegemonia do utilitarismo, a própria negatividade se coloca em questão. Por serem representativas desse fenômeno mais amplo, a escrita de Hilst e a de Pessanha são observadas nesta tese mais de perto, sobretudo, seus textos em prosa. Empregam-se procedimentos metodológicos diversos, a começar pela pesquisa em arquivo e pela crítica literária, a fim de sumarizar a ficção dos dois autores, passando pelo comparativismo para, só então, discutir o problema teórico proposto. Ao investigar de que modo o pensamento do fora teria influenciado certa concepção moderna de literatura e em que medida participa do sistema literário na contemporaneidade, conclui-se que, apesar de sua atuação marginal, continua exercendo a relevante tarefa de promover o olhar sutil e o encontro em tempos de isolamento generalizado.Among the different literary trends that coexist nowadays, there is one that is characterized by the transit between multiple areas of knowledge and by the radicalization of textual genres, leading to a problematization of the language. This lineage, similar to what Michel Foucault called “thought from the outside” and Maurice Blanchot called “neutral”, responds to the following crisis unleashed by modernity: as technocracy advances across the globe and the specialist gains the primacy of the speech, what is the role of literature? At least since Romanticism, the impotence of the literary word offers resistance to social overdetermination. In the field of philosophy, the Nietzschean revaluation also acts in this sense. In Brazil, two important points are the works of Hilda Hilst (1930-2004) and Juliano Garcia Pessanha (1962), writers who dialogue with the negativity, problematize it and, in addition, evoke an extensive web of authors critical to the modernity. Currently, with the waning of the revolutionary impetus of the 1960's and 1970's and the hegemony of utilitarianism, the negativity itself is being questioned. As they both are representative of this broader phenomenon, Hilst's and Pessanha's writing is more closely observed in this thesis, especially their prose texts. Different methodological procedures are used, starting with archival research and literary criticism, in order to summarize the fiction of the two authors, passing through comparativism to, only then, discuss the proposed theoretical problem. By investigating how the thought from the outside would have influenced a certain modern conception of literature and how it participates in the contemporary literary system, it is concluded that, despite its marginal role, it continues to exercise the relevant task of promoting the subtle look and the encounter in times of widespread isolation.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Estudos LiteráriosUFMGBrasilFALE - FACULDADE DE LETRASHilst, Hilda. – Crítica e interpretaçãoPesanha, Juliano Garcia, 1962- – Crítica e interpretaçãoProsa brasileira – História e críticaLiteratura contemporâneaCrise da modernidadePensamento do foraHilda HilstJuliano Garcia PessanhaGenealogia do fora: o lugar da ficção de Hilda Hilst e Juliano Garcia Pessanhainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALGenealogia do fora.pdfGenealogia do fora.pdfapplication/pdf5885827https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/44443/1/Genealogia%20do%20fora.pdfb46b9341cf373f51efbf82ebcad75de3MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/44443/2/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD521843/444432022-08-22 11:35:40.87oai:repositorio.ufmg.br:1843/44443TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2022-08-22T14:35:40Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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Prosa brasileira – História e crítica
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