Motivos para envolvimento em tarefas investigativas em aulas de matemática à luz da teoria da atividade: um estudo com alunos do ensino fundamental

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Edmilson Minoru Torisu
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/47760
Resumo: Esta pesquisa teve como foco o estudo dos motivos dos alunos para participação em tarefas investigativas na aula de Matemática. Nesse sentido, o principal objetivo foi relacionar o envolvimento desses alunos em ambientes denominados cenários para investigação e uma possível aproximação entre os seus motivos e o objeto dessa atividade. Para uma compreensão de atividade, motivos e objeto, busquei apoio na Teoria da Atividade, que embasou este estudo, e cujas raízes encontram-se nos estudos de Vygotsky, com destaque, também, para Leontiev, Davydov e Engestrӧm. A abordagem metodológica foi qualitativa. A pesquisa de campo ocorreu ao longo de um semestre, período no qual acompanhei aulas de Matemática de duas turmas do nono de uma escola pública de Belo Horizonte, Minas Gerais. Ao longo da minha estada na turma, propus quatro tarefas investigativas aos alunos, que se dividiam em grupos de quatro ou cinco integrantes para sua realização. Optei por analisar, de forma mais pormenorizada, a realização de duas das tarefas por parte de um grupo com quatro alunos, com idades que variavam de 14 a 17 anos. Os procedimentos metodológicos foram observação participante; duas entrevistas semiestruturadas; registros escritos das tarefas; questionários aplicados após as tarefas; gravações em áudio e vídeo da sala de aula, durante os trabalhos. Os resultados mostraram que os alunos, ao verbalizarem seus motivos para participação nas tarefas propostas, reproduzem o discurso que representa o significado social que a Matemática tem, como algo de utilidade para o cotidiano e para o sucesso profissional no futuro. O aceite ao convite para participar dos cenários para investigação é impulsionado por motivos locais, como ‘cumprir o papel de aluno realizando a tarefa’, ‘manter uma boa imagem de aluno’, e isso coloca os alunos em ação, caracterizando seu envolvimento. O envolvimento está vinculado ao aceite ao convite. Outros motivos locais, como ‘gostar de Matemática’ ou ‘vencer o desafio da tarefa’, além de impulsionarem o aceite e, como consequência, o envolvimento, parecem ter uma aproximação maior com a Matemática presente nos objetos das atividades, como o plano de telefonia celular.
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A pesquisa de campo ocorreu ao longo de um semestre, período no qual acompanhei aulas de Matemática de duas turmas do nono de uma escola pública de Belo Horizonte, Minas Gerais. Ao longo da minha estada na turma, propus quatro tarefas investigativas aos alunos, que se dividiam em grupos de quatro ou cinco integrantes para sua realização. Optei por analisar, de forma mais pormenorizada, a realização de duas das tarefas por parte de um grupo com quatro alunos, com idades que variavam de 14 a 17 anos. Os procedimentos metodológicos foram observação participante; duas entrevistas semiestruturadas; registros escritos das tarefas; questionários aplicados após as tarefas; gravações em áudio e vídeo da sala de aula, durante os trabalhos. Os resultados mostraram que os alunos, ao verbalizarem seus motivos para participação nas tarefas propostas, reproduzem o discurso que representa o significado social que a Matemática tem, como algo de utilidade para o cotidiano e para o sucesso profissional no futuro. O aceite ao convite para participar dos cenários para investigação é impulsionado por motivos locais, como ‘cumprir o papel de aluno realizando a tarefa’, ‘manter uma boa imagem de aluno’, e isso coloca os alunos em ação, caracterizando seu envolvimento. O envolvimento está vinculado ao aceite ao convite. Outros motivos locais, como ‘gostar de Matemática’ ou ‘vencer o desafio da tarefa’, além de impulsionarem o aceite e, como consequência, o envolvimento, parecem ter uma aproximação maior com a Matemática presente nos objetos das atividades, como o plano de telefonia celular.This research focused on the study of students' motives for participation in investigative tasks in the mathematics classroom. In this sense, the main objective was to relate the involvement of these students in environments called landscapes of investigation and possible rapprochement between their motives and the object of this activity. For an understanding of activities, motives and object, sought support in the Activity Theory, which grounded this study, and whose roots lie in studies of Vygotsky, to also highlight Leontiev, Davydov and Engestrӧm. The methodological approach was qualitative. The fieldwork took place over one semester, during which time the researcher followed Mathematics lessons of two ninth grade classes in a public school in Belo Horizonte, Minas Gerais. Throughout my stay in the class, proposed four investigative tasks to the students, who were divided into groups of four or five members to work on the tasks. I chose to analyze, in more detail, their work on two tasks by a group of four students, with ages ranging from 14 to 17 years old. The methodological procedures were participant observation; two semi-structured interviews; written records of the tasks; questionnaires after the tasks; audio and video recordings in the classroom during work. Results showed that students, to verbalize their motives for participating in the proposed tasks, reproduce speech about the social significance of mathematics, as something useful for everyday life and for professional success in the future. The accepted the invitation to participate in landscapes of investigations for research is driven by local motives as 'fulfilling the role of student performing the task,' 'maintain a good image of student', and for these motives they became involved in the tasks. They were involved because they accepted the invitation. Other local motives such as 'like mathematics' or 'the challenge of the task', accounted for their involvement as well as their relationship to objects that were in the mathematical task such as a cellphone plan.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Educação - Conhecimento e Inclusão SocialUFMGBrasilFAE - FACULDADE DE EDUCAÇÃOhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/info:eu-repo/semantics/openAccessMotivosEnvolvimentoCenários para InvestigaçãoTeoria da AtividadeEducação MatemáticaMotivos para envolvimento em tarefas investigativas em aulas de matemática à luz da teoria da atividade: um estudo com alunos do ensino fundamentalinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGCC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/47760/2/license_rdfcfd6801dba008cb6adbd9838b81582abMD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/47760/3/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD53ORIGINALTESEFINALBANCA.pdfTESEFINALBANCA.pdfapplication/pdf10814152https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/47760/1/TESEFINALBANCA.pdfb31985cab2db33fed41a768e23abd928MD511843/477602022-12-06 10:51:36.335oai:repositorio.ufmg.br:1843/47760TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2022-12-06T13:51:36Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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