Avaliação de fatores associados à recorrência de trombose venosa
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/BUOS-96LJK4 |
Resumo: | O tromboembolismo venoso (TEV) é uma doença crônica e constitui um problema de saúde pública (1;2). A definição do tempo de duração do tratamento com anticoagulante após um primeiro episódio de TEV depende de dois fatores: do risco estimado de recorrência do TEV e risco de hemorragia relacionada com a anticoagulação (3). A anticoagulação por tempo indeterminado é reservada para aqueles pacientes com fatores de risco sabidamente pró-trombóticos e permanentes para recorrência da trombose. Pacientes que apresentam um episódio de TEV com fator de risco transitório bem documentado podem fazer tratamento por apenas três a seis meses (4). Em muitos pacientes com TEV a definição da duração da anticoagulação é uma decisão difícil (5). Nos últimos anos um grande esforço tem sido feito na busca de marcadores ou fatores de risco que possam predizer o risco de recorrência de trombose. Alguns deles são relacionados a aspectos clínicos como o sexo, idade no primeiro evento, a localização do TEV, presença ou não de fatores desencadeantes, tais como cirurgias ou uso de contraceptivos orais a história familiar de TEV (6;7). Outros estão relacionados com os testes laboratoriais ou exames de imagem, como a presença de dímero-D elevado um mês após a suspensão da anticoagulação, presença de determinadas trombofilias, o teste de geração da trombina alterado e a presença de trombo residual na ultra-sonografia após o período de tratamento (8-10). No entanto, muitas questões sobre a utilidade desses possíveis marcadores ou fatores de risco permanecem não esclarecidas (11). |
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