Efeito da música na capacidade de caminhada de indivíduos claudicantes com doença arterial periférica: um estudo piloto

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ana Flávia Ferreira
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/58710
https://orcid.org/0000-0003-1666-1076
Resumo: A doença arterial periférica (DAP) é caracterizada pela obstrução ao fluxo sanguíneo em membros inferiores. Seus fatores de risco são os mesmos das demais doenças cardiovasculares, como hiperlipidemia, hipertensão, tabagismo, diabetes mellitus e o envelhecimento. A claudicação intermitente (CI) é o sintoma clássico da DAP, caracterizada como dor em glúteos, coxas e panturrilhas durante a caminhada. A CI muitas vezes é considerada como uma barreira para adesão a programas de reabilitação cardiovascular. O tratamento considerado com padrão ouro é realização de exercícios resistidos, aeróbicos na intensidade da dor moderada a máxima e participação em programas de educação em saúde, com isso, melhorar a adesão desses indivíduos em programas de reabilitação cardiovascular deve ser um objetivo. Em busca de alternativas para melhorar o desempenho de indivíduos com DAP durante o exercício, a utilização de música aparece como um recurso ergogênico promissor. A música parece ser capaz de influenciar as respostas durante o exercício físico, atuando como um recurso capaz de otimizar os resultados em indivíduos saudáveis e indivíduos com alguma condição clínica. O objetivo primário dessa dissertação foi avaliar o efeito agudo da música na capacidade de caminhada durante teste em esteira (TE) em indivíduos com DAP, já os objetivos secundários foram: avaliar as respostas hemodinâmicas, percepção subjetiva de esforço e sintoma claudicante sob efeito da música durante a caminhada de indivíduos com DAP; avaliar se há diferença entre os resultados de distância de caminhada de acordo com os diferentes andamentos musicais; avaliar de maneira independente indivíduos que relatam gostar ou não de música. Trata-se de um estudo piloto realizado com indivíduos com DAP, com idade ≥ 18 anos, índice tornozelo-braço < 0,90 em repouso e sem condições físicas e cognitivas que limitassem a realização dos testes. No primeiro dia foi realizada anamnese detalhada, avaliação com o Mini Exame do Estado Mental, avaliação da identidade sonora (ISO), além da familiarização com os instrumentos do estudo. No segundo e terceiro dia foram realizados os TE com e sem estímulo da música em ordem aleatorizada. Em ambos os TE os participantes permaneceram com fone de ouvido e foram acompanhados por um segundo avaliador cegado quanto a presença ou não do estímulo sonoro. Os resultados evidenciaram que o TE com música apresentou distância e duração de caminhada 31% maior que o TE sem música, porém sem significância estatística (p > 0,05). As análises secundárias mostraram que a percepção subjetiva de esforço final foi maior no TE com música (p = 0,028). Indivíduos que relataram gostar de música apresentarem melhor desempenho em ambos o TE, mas também faziam parte do grupo mais jovem. Os TE com predominância do andamento musical médio apresentaram 30% de acréscimo na distância de caminhada, sem significância estatística. Nessa dissertação confirmou-se que a utilização de música é um recurso promissor e demonstrou que o andamento médio pode ser uma opção de escolha para ensaios clínicos futuros.
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spelling Danielle Aparecida Gomes Pereirahttp://lattes.cnpq.br/4666417473315827Paula Maria Machado Arantes de CastroAna Paula Ferreirahttp://lattes.cnpq.br/8854004804890538Ana Flávia Ferreira2023-09-14T21:54:37Z2023-09-14T21:54:37Z2023-07-03http://hdl.handle.net/1843/58710https://orcid.org/0000-0003-1666-1076A doença arterial periférica (DAP) é caracterizada pela obstrução ao fluxo sanguíneo em membros inferiores. Seus fatores de risco são os mesmos das demais doenças cardiovasculares, como hiperlipidemia, hipertensão, tabagismo, diabetes mellitus e o envelhecimento. A claudicação intermitente (CI) é o sintoma clássico da DAP, caracterizada como dor em glúteos, coxas e panturrilhas durante a caminhada. A CI muitas vezes é considerada como uma barreira para adesão a programas de reabilitação cardiovascular. O tratamento considerado com padrão ouro é realização de exercícios resistidos, aeróbicos na intensidade da dor moderada a máxima e participação em programas de educação em saúde, com isso, melhorar a adesão desses indivíduos em programas de reabilitação cardiovascular deve ser um objetivo. Em busca de alternativas para melhorar o desempenho de indivíduos com DAP durante o exercício, a utilização de música aparece como um recurso ergogênico promissor. A música parece ser capaz de influenciar as respostas durante o exercício físico, atuando como um recurso capaz de otimizar os resultados em indivíduos saudáveis e indivíduos com alguma condição clínica. O objetivo primário dessa dissertação foi avaliar o efeito agudo da música na capacidade de caminhada durante teste em esteira (TE) em indivíduos com DAP, já os objetivos secundários foram: avaliar as respostas hemodinâmicas, percepção subjetiva de esforço e sintoma claudicante sob efeito da música durante a caminhada de indivíduos com DAP; avaliar se há diferença entre os resultados de distância de caminhada de acordo com os diferentes andamentos musicais; avaliar de maneira independente indivíduos que relatam gostar ou não de música. Trata-se de um estudo piloto realizado com indivíduos com DAP, com idade ≥ 18 anos, índice tornozelo-braço < 0,90 em repouso e sem condições físicas e cognitivas que limitassem a realização dos testes. No primeiro dia foi realizada anamnese detalhada, avaliação com o Mini Exame do Estado Mental, avaliação da identidade sonora (ISO), além da familiarização com os instrumentos do estudo. No segundo e terceiro dia foram realizados os TE com e sem estímulo da música em ordem aleatorizada. Em ambos os TE os participantes permaneceram com fone de ouvido e foram acompanhados por um segundo avaliador cegado quanto a presença ou não do estímulo sonoro. Os resultados evidenciaram que o TE com música apresentou distância e duração de caminhada 31% maior que o TE sem música, porém sem significância estatística (p > 0,05). As análises secundárias mostraram que a percepção subjetiva de esforço final foi maior no TE com música (p = 0,028). Indivíduos que relataram gostar de música apresentarem melhor desempenho em ambos o TE, mas também faziam parte do grupo mais jovem. Os TE com predominância do andamento musical médio apresentaram 30% de acréscimo na distância de caminhada, sem significância estatística. Nessa dissertação confirmou-se que a utilização de música é um recurso promissor e demonstrou que o andamento médio pode ser uma opção de escolha para ensaios clínicos futuros.Peripheral arterial disease (PAD) is characterized by the obstruction of blood flow in the lower limbs. Its risk factors are the same as other cardiovascular diseases, such as hyperlipidemia, hypertension, smoking, diabetes mellitus, and aging. Intermittent claudication (IC) is the classic symptom of PAD, characterized by pain in the buttocks, thighs, and calves during walking. IC is often considered a barrier to adherence to cardiovascular rehabilitation programs. The gold standard treatment is the performance of resistance and aerobic exercises at a moderate to maximum pain intensity, as well as participation in health education programs. Therefore, improving the adherence of individuals with PAD to cardiovascular rehabilitation programs should be an objective. In search of alternatives to enhance the performance of individuals with PAD during exercise, the use of music appears as a promising ergogenic resource. Music seems to be able to influence responses during physical exercise, acting as a resource capable of optimizing outcomes in both healthy individuals and those with a clinical condition. The primary objective of this dissertation was to evaluate the acute effect of music on walking capacity during treadmill testing in individuals with PAD. The secondary objectives were to assess hemodynamic responses, subjective perception of effort, and claudication symptoms under the effect of music during walking in individuals with PAD, to determine if there were differences in walking distance results based on different musical tempos, and to independently evaluate individuals who reported liking or disliking music. This was a pilot study conducted with individuals with PAD, aged ≥ 18 years, ankle-brachial index < 0.90 at rest, and without physical and cognitive conditions that would limit test performance. On the first day, a detailed anamnesis, evaluation with the MiniMental State Examination, and evaluation of sound identity (ISO) were performed, in addition to familiarization with the study instruments. On the second and third days, treadmill tests were conducted with and without music stimulation in a randomized order. In both tests, participants wore headphones and were accompanied by a second evaluator blinded to the presence or absence of the auditory stimulus. The results showed that the treadmill test with music had a 31% greater walking distance and duration compared to the test without music, but without statistical significance (p > 0.05). Secondary analyses showed that the final subjective perception of effort was higher in the music-enhanced test (p = 0.028). Individuals who reported liking music performed better in both tests but were also part of the younger age group. Treadmill tests with a predominance of medium musical tempos showed a 30% increase in walking distance without statistical significance. This dissertation confirmed that the use of music is a promising resource and demonstrated that medium tempo can be an option for choice in future clinical trials.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Ciências da ReabilitaçãoUFMGBrasilEEFFTO - ESCOLA DE EDUCAÇÃO FISICA, FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONALhttp://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/pt/info:eu-repo/semantics/openAccessTeste de caminhadaClaudicação intermitenteDoença arterial periféricaMúsicaDoença arterial periféricaMúsicaTeste de caminhadaEfeito da música na capacidade de caminhada de indivíduos claudicantes com doença arterial periférica: um estudo pilotoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALDissertação_AF.pdfDissertação_AF.pdfapplication/pdf2008670https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/58710/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o_AF.pdfb1d40a5e3f347bdd07a4ab9a68e1f4d7MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8805https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/58710/2/license_rdf00e5e6a57d5512d202d12cb48704dfd6MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/58710/3/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD531843/587102023-09-14 18:54:38.015oai:repositorio.ufmg.br:1843/58710TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2023-09-14T21:54:38Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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