Determinantes do início do uso de métodos contraceptivos após o parto em usuárias da Atenção Primária à Saúde

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Luana Miranda da Silveira
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/55002
Resumo: SILVEIRA, L. M. Determinantes do início do uso de métodos contraceptivos após o parto em usuárias da Atenção Primária à Saúde. 2022. 96p. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Escola de Enfermagem, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2022. Introdução: A contracepção após o parto é estratégia essencial para prevenir gestações não planejadas e garantir o intervalo interpartal recomendado, visto que engravidar em um espaço de tempo menor do que 12 meses aumenta os riscos maternos, neonatais e infantis. Sabe-se ainda que características sociodemográficas e assistenciais podem influenciar o início precoce ou tardio de métodos contraceptivos (MC) após o parto. Objetivos: Verificar se as características sociodemográficas e assistenciais estão associadas ao tempo até o início do uso de contraceptivos no primeiro ano após o parto em usuárias da Atenção Primária à Saúde. Metodologia: Estudo longitudinal, do tipo coorte prospectiva, de gestantes e puérperas cuja linha de base foi aninhada a um projeto multicêntrico de abrangência nacional e Belo Horizonte foi um centro colaborador. Contou com amostra de 236 mulheres na linha de base, 108 na primeira onda e 68 na segunda onda. As entrevistas da linha de base foram realizadas presencialmente com as gestantes. As entrevistas da linha de base foram interrompidas devido à pandemia de COVID-19. O seguimento deu-se por meio de ligações telefônicas, 6 meses após o parto e 1 ano após o nascimento do bebê. Foram analisados os tipos de MC iniciados e calculado o tempo até o início dos mesmos segundo características sociodemográficas e assistenciais. A fração de mulheres que permaneceram sem usar o método contraceptivo ao longo do primeiro ano após o parto foi calculada usando a estimativa de Kaplan Meier. O teste log-rank foi utilizado para analisar se havia diferença entre os grupos (p<0,05). O Modelo de Riscos Proporcionais de Cox com cálculo do risco relativo (RR) não ajustado e ajustado e seus intervalos de 95% de confiança (IC95%) foi usado para estimar os determinantes sociodemográficos e assistenciais associados ao início do uso de métodos. Resultados: Das 108 mulheres, mais de 90% relataram utilizar algum MC, sendo o injetável o mais utilizado (25,9%), seguido das camisinhas (25,0%), das pílulas (23,2%) e do DIU (13,0%). Mais de 48% das mulheres iniciaram o uso de MC 40 dias após o parto. Ou seja, os outros 50% iniciaram após e outras nem iniciaram. A mediana do tempo até o início do MC foi: 39,5 dias (IC95%: 32,1-44). Essa mediana foi menor para mulheres com idade igual ou maior que 35 anos (12,5 dias; IC95%: 0,5-37,3), pardas/pretas (22 dias; IC95%: 4,1-54,1) e que recebiam bolsa família (33 dias; IC95%: 20,3-67,4). Observou ainda que as mulheres que iniciaram o uso de MC mais rapidamente receberam orientações na maternidade (23 dias; IC95% 7,1-42,6) ; foram atendidas por enfermeiros (32 dias; IC95%: 0,71-48,3), e realizaram mais de 6 consultas de pré-natal (33 dias; IC95%: 27,4-41,0). Após ajuste de todas as variáveis, a idade das mulheres e o número de consultas de pré-natal (PN) foram determinantes do início de uso de MC. Mulheres mais jovens (18 até 34 anos) se associaram ao início mais tardio do uso de MC e o maior número de consultas PN ao início mais rápido do uso de MC. Conclusão: Apesar da alta prevalência do uso de MC, persistem desigualdades sociodemográficas e assistenciais em relação ao tempo até o início da contracepção após o parto, como também, uma insegurança contraceptiva. Ressalta-se a necessidade de uma política de promoção do uso de MC eficazes nesse período para reduzir os desfechos adversos associados ao curto intervalo interpartal e os riscos relacionados a ocorrência de gestações pouco espaçadas. Descritores: Planejamento Familiar; Anticoncepção; Período Pós-Parto; Intervalo entre os nascimentos; Saúde da Mulher; Saúde Sexual e Reprodutiva; Enfermagem.
id UFMG_1aeb424dc916aa7200fd7a8493582740
oai_identifier_str oai:repositorio.ufmg.br:1843/55002
network_acronym_str UFMG
network_name_str Repositório Institucional da UFMG
repository_id_str
spelling Mariana Santos Felisbino-Mendeshttp://lattes.cnpq.br/5074825535350952Flávia Bulegon PileccoFernanda Penido Matozinhoshttp://lattes.cnpq.br/5227199566498335Luana Miranda da Silveira2023-06-16T14:45:01Z2023-06-16T14:45:01Z2022-12-15http://hdl.handle.net/1843/55002SILVEIRA, L. M. Determinantes do início do uso de métodos contraceptivos após o parto em usuárias da Atenção Primária à Saúde. 2022. 96p. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Escola de Enfermagem, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2022. Introdução: A contracepção após o parto é estratégia essencial para prevenir gestações não planejadas e garantir o intervalo interpartal recomendado, visto que engravidar em um espaço de tempo menor do que 12 meses aumenta os riscos maternos, neonatais e infantis. Sabe-se ainda que características sociodemográficas e assistenciais podem influenciar o início precoce ou tardio de métodos contraceptivos (MC) após o parto. Objetivos: Verificar se as características sociodemográficas e assistenciais estão associadas ao tempo até o início do uso de contraceptivos no primeiro ano após o parto em usuárias da Atenção Primária à Saúde. Metodologia: Estudo longitudinal, do tipo coorte prospectiva, de gestantes e puérperas cuja linha de base foi aninhada a um projeto multicêntrico de abrangência nacional e Belo Horizonte foi um centro colaborador. Contou com amostra de 236 mulheres na linha de base, 108 na primeira onda e 68 na segunda onda. As entrevistas da linha de base foram realizadas presencialmente com as gestantes. As entrevistas da linha de base foram interrompidas devido à pandemia de COVID-19. O seguimento deu-se por meio de ligações telefônicas, 6 meses após o parto e 1 ano após o nascimento do bebê. Foram analisados os tipos de MC iniciados e calculado o tempo até o início dos mesmos segundo características sociodemográficas e assistenciais. A fração de mulheres que permaneceram sem usar o método contraceptivo ao longo do primeiro ano após o parto foi calculada usando a estimativa de Kaplan Meier. O teste log-rank foi utilizado para analisar se havia diferença entre os grupos (p<0,05). O Modelo de Riscos Proporcionais de Cox com cálculo do risco relativo (RR) não ajustado e ajustado e seus intervalos de 95% de confiança (IC95%) foi usado para estimar os determinantes sociodemográficos e assistenciais associados ao início do uso de métodos. Resultados: Das 108 mulheres, mais de 90% relataram utilizar algum MC, sendo o injetável o mais utilizado (25,9%), seguido das camisinhas (25,0%), das pílulas (23,2%) e do DIU (13,0%). Mais de 48% das mulheres iniciaram o uso de MC 40 dias após o parto. Ou seja, os outros 50% iniciaram após e outras nem iniciaram. A mediana do tempo até o início do MC foi: 39,5 dias (IC95%: 32,1-44). Essa mediana foi menor para mulheres com idade igual ou maior que 35 anos (12,5 dias; IC95%: 0,5-37,3), pardas/pretas (22 dias; IC95%: 4,1-54,1) e que recebiam bolsa família (33 dias; IC95%: 20,3-67,4). Observou ainda que as mulheres que iniciaram o uso de MC mais rapidamente receberam orientações na maternidade (23 dias; IC95% 7,1-42,6) ; foram atendidas por enfermeiros (32 dias; IC95%: 0,71-48,3), e realizaram mais de 6 consultas de pré-natal (33 dias; IC95%: 27,4-41,0). Após ajuste de todas as variáveis, a idade das mulheres e o número de consultas de pré-natal (PN) foram determinantes do início de uso de MC. Mulheres mais jovens (18 até 34 anos) se associaram ao início mais tardio do uso de MC e o maior número de consultas PN ao início mais rápido do uso de MC. Conclusão: Apesar da alta prevalência do uso de MC, persistem desigualdades sociodemográficas e assistenciais em relação ao tempo até o início da contracepção após o parto, como também, uma insegurança contraceptiva. Ressalta-se a necessidade de uma política de promoção do uso de MC eficazes nesse período para reduzir os desfechos adversos associados ao curto intervalo interpartal e os riscos relacionados a ocorrência de gestações pouco espaçadas. Descritores: Planejamento Familiar; Anticoncepção; Período Pós-Parto; Intervalo entre os nascimentos; Saúde da Mulher; Saúde Sexual e Reprodutiva; Enfermagem.SILVEIRA, L. M. Determinants of the initiation of the use of contraceptive methods after childbirth in users of Primary Health Care. 2022. 96p. Dissertation (Master in Nursing) – School of Nursing, Federal University of Minas Gerais, Belo Horizonte, 2022. Introduction: The postpartum contraception is an essential strategy to prevent unplanned pregnancies and ensure the recommended interpregnancy interval, since becoming pregnant in a period of time of less than 12 months increases maternal, neonatal and infant risks. It is also known that sociodemographic and health assistance characteristics can influence the early or late initiation of contraceptive methods (CM) after the giving birth. Objective: To verify whether sociodemographic and assistance characteristics are associated with the time until the initiation of contraceptive use in the first year after giving birth in users of Primary Health Care service. Methods: Longitudinal, prospective cohort type of study of pregnant and postpartum women whose baseline was nested in a nationwide multicenter project and Belo Horizonte was a collaborative center. It had a sample of 236 women at baseline, 108 in the first wave and 68 in the second wave. The baseline interviews were conducted face-to-face with pregnant women. The baseline interviews were discontinued due to the COVID-19 pandemic. The follow-up was conducted through phone calls, 6 months after they gave birth and 1 year after the baby's birth. The types of CM that were initiated were analyzed, and the time until the initiation was calculated according to sociodemographic and assistance characteristics. The fraction of women who remained not using a contraceptive method throughout the first year after giving birth was calculated using Kaplan Meier estimation. The log-rank test was used to analyze if there was a difference between the groups (p<0.05). The Cox Proportional Risk Model with unadjusted and adjusted relative risk (RR) calculation and its 95% confidence intervals (95% CI) was used to estimate the sociodemographic and assistance determinants associated with the beginning of the use of methods. Results: Out of the 108 women, over 90% reported using some CM, with the injectable one being the most commonly used (25.9%), followed by condoms (25.0%), pills (23.2%) and IUD (13.0%). More than 48% of women started using CM 40 days after giving birth. This means the other 50% started after and others did not start at all. The median time to the start of CM was: 39.5 days (95%CI: 32.1-44). This average was lower for women aged 35 years or older (12.5 days; 95%CI: 0.5-37.3), brown/black (22 days; 95%CI: 4.1-54.1) and receiving family allowance (33 days; 95%CI: 20.3-67.4). It was also noted that women who started using CM more quickly received orientation at the maternity hospital (23 days; 95%CI 7.1-42.6); were seen by nurses (32 days; 95%CI: 0.71-48.3), received, and had more than 6 prenatal visits (33 days; 95%CI: 27.4-41.0). After the adjustment of all variables, women's age and the number of prenatal (PN) appointments were determinants of the beginning of CM use. Younger women (18 up to 34 years old) were associated with a later beginning of CM use, and more prenatal visits were associated with a faster beginning of CM use. Conclusion: Despite the high prevalence of CM use, sociodemographic and assistance inequalities persist regarding the time until the beginning of contraception after delivery, as well as contraceptive insecurity. We emphasize the need for a policy to promote the use of effective CM in this period to reduce the adverse outcomes associated with the short intrapartum interval and the risks related to the occurrence of poorly spaced pregnancies. Keywords: Family Planning; Contraception; Postpartum Period; Interval between births; Women's Health; Sexual and Reproductive Health; Nursing.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em EnfermagemUFMGBrasilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/info:eu-repo/semantics/openAccessPlanejamento FamiliarAnticoncepçãoPeríodo Pós-PartoIntervalo entre NascimentosAtenção Primária à SaúdeFatores SociodemográficosEstudos LongitudinaisEnfermagemDissertação AcadêmicaPlanejamento FamiliarAnticoncepçãoPeríodo Pós-PartoIntervalo entre os nascimentosSaúde da MulherSaúde Sexual e ReprodutivaEnfermagemDeterminantes do início do uso de métodos contraceptivos após o parto em usuárias da Atenção Primária à SaúdeDeterminants of the initiation of the use of contraceptive methods after childbirth in users of Primary Health Careinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALDissertação_Mestrado_Luana Silveira_2023_.pdfDissertação_Mestrado_Luana Silveira_2023_.pdfDissertação_Mestrado_LuanaMirandadaSilveira_2023application/pdf3988082https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/55002/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o_Mestrado_Luana%20Silveira_2023_.pdfa5932600318731d8aced5d9381e1565dMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/55002/2/license_rdfcfd6801dba008cb6adbd9838b81582abMD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/55002/3/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD531843/550022023-06-16 11:45:01.465oai:repositorio.ufmg.br:1843/55002TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2023-06-16T14:45:01Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Determinantes do início do uso de métodos contraceptivos após o parto em usuárias da Atenção Primária à Saúde
dc.title.alternative.pt_BR.fl_str_mv Determinants of the initiation of the use of contraceptive methods after childbirth in users of Primary Health Care
title Determinantes do início do uso de métodos contraceptivos após o parto em usuárias da Atenção Primária à Saúde
spellingShingle Determinantes do início do uso de métodos contraceptivos após o parto em usuárias da Atenção Primária à Saúde
Luana Miranda da Silveira
Planejamento Familiar
Anticoncepção
Período Pós-Parto
Intervalo entre os nascimentos
Saúde da Mulher
Saúde Sexual e Reprodutiva
Enfermagem
Planejamento Familiar
Anticoncepção
Período Pós-Parto
Intervalo entre Nascimentos
Atenção Primária à Saúde
Fatores Sociodemográficos
Estudos Longitudinais
Enfermagem
Dissertação Acadêmica
title_short Determinantes do início do uso de métodos contraceptivos após o parto em usuárias da Atenção Primária à Saúde
title_full Determinantes do início do uso de métodos contraceptivos após o parto em usuárias da Atenção Primária à Saúde
title_fullStr Determinantes do início do uso de métodos contraceptivos após o parto em usuárias da Atenção Primária à Saúde
title_full_unstemmed Determinantes do início do uso de métodos contraceptivos após o parto em usuárias da Atenção Primária à Saúde
title_sort Determinantes do início do uso de métodos contraceptivos após o parto em usuárias da Atenção Primária à Saúde
author Luana Miranda da Silveira
author_facet Luana Miranda da Silveira
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Mariana Santos Felisbino-Mendes
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/5074825535350952
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Flávia Bulegon Pilecco
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Fernanda Penido Matozinhos
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/5227199566498335
dc.contributor.author.fl_str_mv Luana Miranda da Silveira
contributor_str_mv Mariana Santos Felisbino-Mendes
Flávia Bulegon Pilecco
Fernanda Penido Matozinhos
dc.subject.por.fl_str_mv Planejamento Familiar
Anticoncepção
Período Pós-Parto
Intervalo entre os nascimentos
Saúde da Mulher
Saúde Sexual e Reprodutiva
Enfermagem
topic Planejamento Familiar
Anticoncepção
Período Pós-Parto
Intervalo entre os nascimentos
Saúde da Mulher
Saúde Sexual e Reprodutiva
Enfermagem
Planejamento Familiar
Anticoncepção
Período Pós-Parto
Intervalo entre Nascimentos
Atenção Primária à Saúde
Fatores Sociodemográficos
Estudos Longitudinais
Enfermagem
Dissertação Acadêmica
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Planejamento Familiar
Anticoncepção
Período Pós-Parto
Intervalo entre Nascimentos
Atenção Primária à Saúde
Fatores Sociodemográficos
Estudos Longitudinais
Enfermagem
Dissertação Acadêmica
description SILVEIRA, L. M. Determinantes do início do uso de métodos contraceptivos após o parto em usuárias da Atenção Primária à Saúde. 2022. 96p. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Escola de Enfermagem, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2022. Introdução: A contracepção após o parto é estratégia essencial para prevenir gestações não planejadas e garantir o intervalo interpartal recomendado, visto que engravidar em um espaço de tempo menor do que 12 meses aumenta os riscos maternos, neonatais e infantis. Sabe-se ainda que características sociodemográficas e assistenciais podem influenciar o início precoce ou tardio de métodos contraceptivos (MC) após o parto. Objetivos: Verificar se as características sociodemográficas e assistenciais estão associadas ao tempo até o início do uso de contraceptivos no primeiro ano após o parto em usuárias da Atenção Primária à Saúde. Metodologia: Estudo longitudinal, do tipo coorte prospectiva, de gestantes e puérperas cuja linha de base foi aninhada a um projeto multicêntrico de abrangência nacional e Belo Horizonte foi um centro colaborador. Contou com amostra de 236 mulheres na linha de base, 108 na primeira onda e 68 na segunda onda. As entrevistas da linha de base foram realizadas presencialmente com as gestantes. As entrevistas da linha de base foram interrompidas devido à pandemia de COVID-19. O seguimento deu-se por meio de ligações telefônicas, 6 meses após o parto e 1 ano após o nascimento do bebê. Foram analisados os tipos de MC iniciados e calculado o tempo até o início dos mesmos segundo características sociodemográficas e assistenciais. A fração de mulheres que permaneceram sem usar o método contraceptivo ao longo do primeiro ano após o parto foi calculada usando a estimativa de Kaplan Meier. O teste log-rank foi utilizado para analisar se havia diferença entre os grupos (p<0,05). O Modelo de Riscos Proporcionais de Cox com cálculo do risco relativo (RR) não ajustado e ajustado e seus intervalos de 95% de confiança (IC95%) foi usado para estimar os determinantes sociodemográficos e assistenciais associados ao início do uso de métodos. Resultados: Das 108 mulheres, mais de 90% relataram utilizar algum MC, sendo o injetável o mais utilizado (25,9%), seguido das camisinhas (25,0%), das pílulas (23,2%) e do DIU (13,0%). Mais de 48% das mulheres iniciaram o uso de MC 40 dias após o parto. Ou seja, os outros 50% iniciaram após e outras nem iniciaram. A mediana do tempo até o início do MC foi: 39,5 dias (IC95%: 32,1-44). Essa mediana foi menor para mulheres com idade igual ou maior que 35 anos (12,5 dias; IC95%: 0,5-37,3), pardas/pretas (22 dias; IC95%: 4,1-54,1) e que recebiam bolsa família (33 dias; IC95%: 20,3-67,4). Observou ainda que as mulheres que iniciaram o uso de MC mais rapidamente receberam orientações na maternidade (23 dias; IC95% 7,1-42,6) ; foram atendidas por enfermeiros (32 dias; IC95%: 0,71-48,3), e realizaram mais de 6 consultas de pré-natal (33 dias; IC95%: 27,4-41,0). Após ajuste de todas as variáveis, a idade das mulheres e o número de consultas de pré-natal (PN) foram determinantes do início de uso de MC. Mulheres mais jovens (18 até 34 anos) se associaram ao início mais tardio do uso de MC e o maior número de consultas PN ao início mais rápido do uso de MC. Conclusão: Apesar da alta prevalência do uso de MC, persistem desigualdades sociodemográficas e assistenciais em relação ao tempo até o início da contracepção após o parto, como também, uma insegurança contraceptiva. Ressalta-se a necessidade de uma política de promoção do uso de MC eficazes nesse período para reduzir os desfechos adversos associados ao curto intervalo interpartal e os riscos relacionados a ocorrência de gestações pouco espaçadas. Descritores: Planejamento Familiar; Anticoncepção; Período Pós-Parto; Intervalo entre os nascimentos; Saúde da Mulher; Saúde Sexual e Reprodutiva; Enfermagem.
publishDate 2022
dc.date.issued.fl_str_mv 2022-12-15
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2023-06-16T14:45:01Z
dc.date.available.fl_str_mv 2023-06-16T14:45:01Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/1843/55002
url http://hdl.handle.net/1843/55002
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Enfermagem
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFMG
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFMG
instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron:UFMG
instname_str Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron_str UFMG
institution UFMG
reponame_str Repositório Institucional da UFMG
collection Repositório Institucional da UFMG
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/55002/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o_Mestrado_Luana%20Silveira_2023_.pdf
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/55002/2/license_rdf
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/55002/3/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv a5932600318731d8aced5d9381e1565d
cfd6801dba008cb6adbd9838b81582ab
cda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1801676685370720256