Características reprodutivas de éguas submetidas a um protocolo de indução de ovulação contendo progesterona e ECG

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ana Carolina Bahia Teixeira
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/36514
Resumo: Medicamentos que objetivam induzir e sincronizar as ovulações são usualmente utilizados em éguas destinadas a inseminação artificial, doação ou recepção de embriões. Neste sentido, a progesterona (P4), por várias vias de administração são úteis para a sincronização do estro. Em bovinos, a administração de gonadotrofina coriônica equina (eCG) nos protocolos de P4 intravaginal tem sido recomendada pela ação no desenvolvimento dos folículos de vacas em anestro, melhorando o tamanho do folículo ovulatório (FO), área do corpo luteo (CL) e a taxa de gestação das mesmas. Em éguas, a ovulação fora da estação reprodutiva pode ocasionar regressão luteal precoce (RPCL), reduzindo desempenho reprodutivo. Podem estar relacionadas a RPCL a ovulação de folículos menores e/ou a deficiência na secreção de esteroides pelo folículo ovulatório (FO). Embora utilizada na reprodução de equinos em protocolos de superovulação, poucos trabalhos investigaram o efeito da eCG associado a indutores de ovulação (GnRH ou LH) nas características ovulatórias, o que poderia ser interessante principalmente para éguas fora da estação de reprodutiva. Nossa hipótese é que a sincronização ovulatória com implante intravaginal de P4 associada ao eCG possa melhorar o tamanho do folículo ovulatório (proporcionando maior produção de E2 pelo mesmo) e a qualidade do CL posteriormente formado (relacionando-se a uma maior produção de P4 pelo mesmo). Assim, este estudo tem por objetivo acompanhar o desenvolvimento folicular e avaliar o momento da ovulação, características do FO e do CL, bem como níveis séricos de P4 e E2, comparando a eficácia de dois protocolos de sincronização da ovulação a base de P4 intravaginal, associada ou não ao eCG, em éguas sincronizadas no período de transição estacional (ET) e durante a estação reprodutiva (ER). Foram utilizadas 15 éguas entre 03 e 08 anos de idade, mestiças, em boas condições corporais. Todos os animais foram submetidos ao mesmo protocolo hormonal a base de 1,9 g de P4 intravaginal (1,9 g; CIDR®, Zoetis, São Paulo, Brasil), com o hCG (Gonadotrofina Coriônica Humana) como indutor de ovulação (1.750 UI; 0,7 ml; i.v.; Vetecor®, Hertape, Juatuba, Brasil) durante o período de transição estacional (primavera; período de irregularidade na ciclicidade) e durante a estação reprodutiva (verão; período de ciclicidade regular). Metade dos animais receberam aplicação intramuscular de 400 UI (2ml; i.m.; Novormon®, Zoetis, São Paulo Brasil) de eCG (grupo eCG) no momento da retirada do implante de P4 enquanto a outra metade recebeu aplicação i.m. de 2 ml de solução salina (grupo controle). Os dados foram comparados por análise de variância (teste de tukey) considerando P<0,05. No presente experimento foi observada a ovulação em 83% dos animais avaliados. Para taxa de ovulação, foi observada diferença estatística entre as estações do ano (ET: 67% dos animais e ER: 100% dos animais; P=0,0042) não sendo observada, porém, diferença entre os grupos controle e eCG (Controle: 79% dos animais e eCG 87,5%). Houve interação (P=0,0016) entre estação do ano e tratamento, para o diâmetro do folículo ovulatório, de modo que os animais que receberam eCG na ER (33,00 ± 2,53 mm) apresentaram menor (P=0,0161) diâmetro folicular que os da ET (37,13 ± 1,76 mm) e menor (P=0,0193) diâmetro folicular que os animais controle da ER (36,56 ± 2,03 mm). Com relação ao diâmetro do CL aferido aos 13 dias após ovulação, seu diâmetro médio foi maior (P=0,0516) nas éguas que receberam eCG na ET (26,60±4,44 mm) em comparação as éguas que receberam eCG na ER (22,99±2,26 mm). Adicionalmente, houve tendência (P=0,0814) para maior CL de 13 dias de animais que receberam eCG na ET (26,60±4,44mm) em comparação aos animais que não receberam eCG (Controle) dessa mesma estação (22,78±3,82mm). Foi observada ainda tendência estatística para regressão luteal mais tardia (P=0,0625) nos animais que receberam eCG e se encontravam na ET (13,99±1,63 dias) em comparação aos animais que receberam eCG e se encontravam na ER (12,62±0,52 dias) Adicionalmente, foi observada tendência estatística (P=0,0996) para maior quantidade de P4 aos 13 dias após a ovulação nos animais da ER (5,84 ± 0,56 ng/mL) em comparação aos animais da ET (4,29 ± 0,63 ng/mL), sugerindo maior manutenção luteal nos animais durante o verão. A aplicação de eCG no momento da retirada do implante de progesterona atrasou o momento da regressão luteal das éguas no período de transição, porém, sua aplicação não se apresentou benéfica para as éguas da estação reprodutiva.
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Podem estar relacionadas a RPCL a ovulação de folículos menores e/ou a deficiência na secreção de esteroides pelo folículo ovulatório (FO). Embora utilizada na reprodução de equinos em protocolos de superovulação, poucos trabalhos investigaram o efeito da eCG associado a indutores de ovulação (GnRH ou LH) nas características ovulatórias, o que poderia ser interessante principalmente para éguas fora da estação de reprodutiva. Nossa hipótese é que a sincronização ovulatória com implante intravaginal de P4 associada ao eCG possa melhorar o tamanho do folículo ovulatório (proporcionando maior produção de E2 pelo mesmo) e a qualidade do CL posteriormente formado (relacionando-se a uma maior produção de P4 pelo mesmo). Assim, este estudo tem por objetivo acompanhar o desenvolvimento folicular e avaliar o momento da ovulação, características do FO e do CL, bem como níveis séricos de P4 e E2, comparando a eficácia de dois protocolos de sincronização da ovulação a base de P4 intravaginal, associada ou não ao eCG, em éguas sincronizadas no período de transição estacional (ET) e durante a estação reprodutiva (ER). Foram utilizadas 15 éguas entre 03 e 08 anos de idade, mestiças, em boas condições corporais. Todos os animais foram submetidos ao mesmo protocolo hormonal a base de 1,9 g de P4 intravaginal (1,9 g; CIDR®, Zoetis, São Paulo, Brasil), com o hCG (Gonadotrofina Coriônica Humana) como indutor de ovulação (1.750 UI; 0,7 ml; i.v.; Vetecor®, Hertape, Juatuba, Brasil) durante o período de transição estacional (primavera; período de irregularidade na ciclicidade) e durante a estação reprodutiva (verão; período de ciclicidade regular). Metade dos animais receberam aplicação intramuscular de 400 UI (2ml; i.m.; Novormon®, Zoetis, São Paulo Brasil) de eCG (grupo eCG) no momento da retirada do implante de P4 enquanto a outra metade recebeu aplicação i.m. de 2 ml de solução salina (grupo controle). Os dados foram comparados por análise de variância (teste de tukey) considerando P<0,05. No presente experimento foi observada a ovulação em 83% dos animais avaliados. Para taxa de ovulação, foi observada diferença estatística entre as estações do ano (ET: 67% dos animais e ER: 100% dos animais; P=0,0042) não sendo observada, porém, diferença entre os grupos controle e eCG (Controle: 79% dos animais e eCG 87,5%). Houve interação (P=0,0016) entre estação do ano e tratamento, para o diâmetro do folículo ovulatório, de modo que os animais que receberam eCG na ER (33,00 ± 2,53 mm) apresentaram menor (P=0,0161) diâmetro folicular que os da ET (37,13 ± 1,76 mm) e menor (P=0,0193) diâmetro folicular que os animais controle da ER (36,56 ± 2,03 mm). Com relação ao diâmetro do CL aferido aos 13 dias após ovulação, seu diâmetro médio foi maior (P=0,0516) nas éguas que receberam eCG na ET (26,60±4,44 mm) em comparação as éguas que receberam eCG na ER (22,99±2,26 mm). Adicionalmente, houve tendência (P=0,0814) para maior CL de 13 dias de animais que receberam eCG na ET (26,60±4,44mm) em comparação aos animais que não receberam eCG (Controle) dessa mesma estação (22,78±3,82mm). Foi observada ainda tendência estatística para regressão luteal mais tardia (P=0,0625) nos animais que receberam eCG e se encontravam na ET (13,99±1,63 dias) em comparação aos animais que receberam eCG e se encontravam na ER (12,62±0,52 dias) Adicionalmente, foi observada tendência estatística (P=0,0996) para maior quantidade de P4 aos 13 dias após a ovulação nos animais da ER (5,84 ± 0,56 ng/mL) em comparação aos animais da ET (4,29 ± 0,63 ng/mL), sugerindo maior manutenção luteal nos animais durante o verão. A aplicação de eCG no momento da retirada do implante de progesterona atrasou o momento da regressão luteal das éguas no período de transição, porém, sua aplicação não se apresentou benéfica para as éguas da estação reprodutiva.Hormones aiming to induce and synchronize ovulations are usually used in mares intended for artificial insemination, donation or embryo reception. In this sense, progesterone (P4) by various routes of administration is useful for estrus synchronization. In cattle, the administration of equine chorionic gonadotropin (eCG) in intravaginal P4 protocols has been recommended for action on the development of anestrous cow follicles, improving ovulatory follicle area (FO), luteo body area (CL) and pregnancy rate. In mares, out-of-season ovulation can lead to early luteal regression (LRPR), reducing reproductive performance. RPCL may be related to ovulation of smaller follicles and/or deficiency in steroid secretion by FO. Although used in equine breeding in superovulation protocols, few studies have investigated the effect of ovulation inducers (GnRH or LH) corrected eCG on ovulatory characteristics, which could be of interest especially to mares outside that breeding season. Our hypothesis is that ovulatory synchronization with intravaginal P4 implantation associated with eCG may improve ovulatory follicle size (providing higher E2 production by it) and the quality of the subsequently formed CL (relating to higher P4 production by it). Thus, this study aims to monitor follicular development and evaluate ovulation time, FO and CL characteristics, as well as serum E2 and P4 levels, comparing the efficacy of two intravaginal P4-based ovulation synchronization protocols associated or not to eCG, in mares synchronized during the transitional season and during the breeding season. Fifteen mares between 03 and 08 years of age, crossbred, in good body condition were used. All animals were submitted to the same hormonal protocol based on 1.9g intravaginal P4 (1,9 g; CIDR®, Zoetis, São Paulo, Brasil) with an ovulation inducer (hCG; 1.750 UI (0,7 ml) Gonadotrofina Coriônica Humana; i.v.; Vetecor®, Hertape, Juatuba, Brasil) during the reproductive season (summer; period of regular cycling). Half of animals received intramuscular application of 400 UI (2ml; i.m.; Novormon®, Zoetis, São Paulo Brasil) de eCG (eCG group) while the other half received i.m. 2 ml of saline solution (control group). Data were compared by analysis of variance (tukey test) considering P<0.05. In the presente experimente ovulation was observed in 83% of the evalueted animals (ET: 67% of the animals e ER: 100% of the animals). For ovulation rate, a statistical difference was observed between the seasons (P=0.0042), but no difference was observed between the control ande eCG groups. (Controle: 79% dos animais e eCG 87,5%). There was still interection (P=0.0016) between season and treatment for ovulatory follicle diameter. In relation to the animals 9 that received eCG in the RE (33,00 ± 2,53 mm) they had smaller (P=0.0161) follicular diameter than those of ET (37.13 ± 1,76 mm) and smaller (P=0,0193) follicular diameter that the animals control the RE (36.56 ± 2,03 mm). Suggesting that the application of Ecg negatively affected the FO diameter in mares during RE. (26,60±4,44) Regarding the 13- day CL, its mean diameter was larger (P=0.0516) in mares that received eCG in RE(22,99±2,26). Addittionaly, there was a trend (P=0.0814) for a higher 13-day CL of animals receving eCG in ET (26,60±4,44) compared to animals not receiving eCG (control) from that same season(22,78±3,82).There was also a statistical tendency for later luteal regression (P=0.0625) in animals receiving eCG and in ET compared to animals receiving eCG in RE. In addition, a statistical tendency (P=0.0996) was observed for a higher amount of P4 at 13 days after ovulation in RE animals (5.84± 0.56 ng/ml) compared to ET animals (4.29± 0.63 ng/ml), suggesting greater luteal maintenance in animals during the summer. The application of eCG at the time of progesterone implant withdrawal delayed the time of luteal regression of the mares in the transition period, but its application was not beneficial to the mares of the reproductive season.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Ciência AnimalUFMGBrasilReprodução animalÉguasReproduçãoInseminação artificialCaracterísticas reprodutivas de éguas submetidas a um protocolo de indução de ovulação contendo progesterona e ECGREPRODUCTIVE CHARACTERISTICS OF MARES SUBMITTED TO A OVULATION INDUCTION PROTOCOL CONTAINING PROGESTERONE AND ECGinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALDissertação final completa para impressão.pdfDissertação final completa para impressão.pdfDissertação Mestradoapplication/pdf1030211https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/36514/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20final%20completa%20para%20impress%c3%a3o.pdfa86952e49857d31d8a0be7550144a4e7MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/36514/2/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD521843/365142021-06-17 21:27:28.791oai:repositorio.ufmg.br:1843/36514TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2021-06-18T00:27:28Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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description Medicamentos que objetivam induzir e sincronizar as ovulações são usualmente utilizados em éguas destinadas a inseminação artificial, doação ou recepção de embriões. Neste sentido, a progesterona (P4), por várias vias de administração são úteis para a sincronização do estro. Em bovinos, a administração de gonadotrofina coriônica equina (eCG) nos protocolos de P4 intravaginal tem sido recomendada pela ação no desenvolvimento dos folículos de vacas em anestro, melhorando o tamanho do folículo ovulatório (FO), área do corpo luteo (CL) e a taxa de gestação das mesmas. Em éguas, a ovulação fora da estação reprodutiva pode ocasionar regressão luteal precoce (RPCL), reduzindo desempenho reprodutivo. Podem estar relacionadas a RPCL a ovulação de folículos menores e/ou a deficiência na secreção de esteroides pelo folículo ovulatório (FO). Embora utilizada na reprodução de equinos em protocolos de superovulação, poucos trabalhos investigaram o efeito da eCG associado a indutores de ovulação (GnRH ou LH) nas características ovulatórias, o que poderia ser interessante principalmente para éguas fora da estação de reprodutiva. Nossa hipótese é que a sincronização ovulatória com implante intravaginal de P4 associada ao eCG possa melhorar o tamanho do folículo ovulatório (proporcionando maior produção de E2 pelo mesmo) e a qualidade do CL posteriormente formado (relacionando-se a uma maior produção de P4 pelo mesmo). Assim, este estudo tem por objetivo acompanhar o desenvolvimento folicular e avaliar o momento da ovulação, características do FO e do CL, bem como níveis séricos de P4 e E2, comparando a eficácia de dois protocolos de sincronização da ovulação a base de P4 intravaginal, associada ou não ao eCG, em éguas sincronizadas no período de transição estacional (ET) e durante a estação reprodutiva (ER). Foram utilizadas 15 éguas entre 03 e 08 anos de idade, mestiças, em boas condições corporais. Todos os animais foram submetidos ao mesmo protocolo hormonal a base de 1,9 g de P4 intravaginal (1,9 g; CIDR®, Zoetis, São Paulo, Brasil), com o hCG (Gonadotrofina Coriônica Humana) como indutor de ovulação (1.750 UI; 0,7 ml; i.v.; Vetecor®, Hertape, Juatuba, Brasil) durante o período de transição estacional (primavera; período de irregularidade na ciclicidade) e durante a estação reprodutiva (verão; período de ciclicidade regular). Metade dos animais receberam aplicação intramuscular de 400 UI (2ml; i.m.; Novormon®, Zoetis, São Paulo Brasil) de eCG (grupo eCG) no momento da retirada do implante de P4 enquanto a outra metade recebeu aplicação i.m. de 2 ml de solução salina (grupo controle). Os dados foram comparados por análise de variância (teste de tukey) considerando P<0,05. No presente experimento foi observada a ovulação em 83% dos animais avaliados. Para taxa de ovulação, foi observada diferença estatística entre as estações do ano (ET: 67% dos animais e ER: 100% dos animais; P=0,0042) não sendo observada, porém, diferença entre os grupos controle e eCG (Controle: 79% dos animais e eCG 87,5%). Houve interação (P=0,0016) entre estação do ano e tratamento, para o diâmetro do folículo ovulatório, de modo que os animais que receberam eCG na ER (33,00 ± 2,53 mm) apresentaram menor (P=0,0161) diâmetro folicular que os da ET (37,13 ± 1,76 mm) e menor (P=0,0193) diâmetro folicular que os animais controle da ER (36,56 ± 2,03 mm). Com relação ao diâmetro do CL aferido aos 13 dias após ovulação, seu diâmetro médio foi maior (P=0,0516) nas éguas que receberam eCG na ET (26,60±4,44 mm) em comparação as éguas que receberam eCG na ER (22,99±2,26 mm). Adicionalmente, houve tendência (P=0,0814) para maior CL de 13 dias de animais que receberam eCG na ET (26,60±4,44mm) em comparação aos animais que não receberam eCG (Controle) dessa mesma estação (22,78±3,82mm). Foi observada ainda tendência estatística para regressão luteal mais tardia (P=0,0625) nos animais que receberam eCG e se encontravam na ET (13,99±1,63 dias) em comparação aos animais que receberam eCG e se encontravam na ER (12,62±0,52 dias) Adicionalmente, foi observada tendência estatística (P=0,0996) para maior quantidade de P4 aos 13 dias após a ovulação nos animais da ER (5,84 ± 0,56 ng/mL) em comparação aos animais da ET (4,29 ± 0,63 ng/mL), sugerindo maior manutenção luteal nos animais durante o verão. A aplicação de eCG no momento da retirada do implante de progesterona atrasou o momento da regressão luteal das éguas no período de transição, porém, sua aplicação não se apresentou benéfica para as éguas da estação reprodutiva.
publishDate 2020
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