Ato infracional com ou sem violência praticado por adolescentes e fatores associados
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/ODON-B6REKS |
Resumo: | Introdução: Este estudo, realizado no ano de 2017, teve como objetivo verificar o ato infracional com ou sem violência praticado por adolescentes e fatores associados, do sexo masculino, institucionalizados em um Centro de Internação Provisória em município do Sudeste do Brasil. Métodos: Estudo transversal, quantitativo, realizado com uma amostra de 260 adolescentes, do sexo masculino, com idade entre 12 a 18 anos institucionalizados em um Centro de Internação Provisória de Minas Gerais. Os dados sociodemográficos do adolescente (idade e raça), comportamentais (consumo de álcool e drogas ilícitas, passagens anteriores pela instituição e envolvimento com tráfico de drogas) foram coletados dos prontuários da equipe Técnica e equipe de Segurança da instituição, relacionados aos adolescentes. A autopercepção do adolescente pela experiência vivida foi coletada por entrevistas, através da aplicação do Questionário sobre Traumas na Infância QUESI validado no Brasil em 2010 que abordava abuso emocional, físico e sexual. Análise descritiva foi realizada por frequência absoluta e relativa. Foram realizadas análises de associação através dos testes Qui-Quadrado, Qui-Quadrado de Tendência Linear (p<0,05) e Teste Exato de Fisher (p<0,05). Resultados: A média de idade foi de 16,5 (DP 1,07) anos. 136 adolescentes se declararam pardos (78,2%) e 175 (69,0%) já tinham passagem anterior pela instituição. Quanto ao comportamento, 160 adolescentes (85,0%) já haviam usado drogas ilícitas e 80 (44,0%) já tinham consumido álcool. O envolvimento com tráfico de drogas foi relatado por 65 adolescentes (41,1%). O desfecho ato infracional sem violência teve prevalência de 7,0% (N=18) e com violência 93,0% (N=242). Os tipos de ato infracional mais frequentes foram os seguintes: roubo (51,1%), tráfico de drogas (37,3%) e furto (3,08%). Adolescentes com consumo de álcool apresentaram maior prevalência de ato infracional com violência (p<0,044). Não houve associação entre o uso de drogas ilícitas, a idade do adolescente, a cor da pele, passagens anteriores pela instituição, envolvimento com o tráfico de drogas e o Ato Infracional com e sem violência. Conclusões: O estudo apontou que o ato infracional com ou sem violência praticado pelos adolescentes esteve associado ao consumo de álcool. Isso pode contribuir com informações para a elaboração de programas e projetos sociais voltados para o atendimento das demandas peculiares destes adolescentes, como também de suas famílias, principalmente criando estratégias de proteção e apoio ao cuidado com o adolescente. |
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Miriam Pimenta Parreira do ValeEfigenia Ferreira e FerreiraKelly Oliva JorgePatricia Maria Pereira de Araujo ZarzarEfigenia Ferreira e FerreiraRenata Martins Armond2019-08-14T12:55:36Z2019-08-14T12:55:36Z2018-07-18http://hdl.handle.net/1843/ODON-B6REKSIntrodução: Este estudo, realizado no ano de 2017, teve como objetivo verificar o ato infracional com ou sem violência praticado por adolescentes e fatores associados, do sexo masculino, institucionalizados em um Centro de Internação Provisória em município do Sudeste do Brasil. Métodos: Estudo transversal, quantitativo, realizado com uma amostra de 260 adolescentes, do sexo masculino, com idade entre 12 a 18 anos institucionalizados em um Centro de Internação Provisória de Minas Gerais. Os dados sociodemográficos do adolescente (idade e raça), comportamentais (consumo de álcool e drogas ilícitas, passagens anteriores pela instituição e envolvimento com tráfico de drogas) foram coletados dos prontuários da equipe Técnica e equipe de Segurança da instituição, relacionados aos adolescentes. A autopercepção do adolescente pela experiência vivida foi coletada por entrevistas, através da aplicação do Questionário sobre Traumas na Infância QUESI validado no Brasil em 2010 que abordava abuso emocional, físico e sexual. Análise descritiva foi realizada por frequência absoluta e relativa. Foram realizadas análises de associação através dos testes Qui-Quadrado, Qui-Quadrado de Tendência Linear (p<0,05) e Teste Exato de Fisher (p<0,05). Resultados: A média de idade foi de 16,5 (DP 1,07) anos. 136 adolescentes se declararam pardos (78,2%) e 175 (69,0%) já tinham passagem anterior pela instituição. Quanto ao comportamento, 160 adolescentes (85,0%) já haviam usado drogas ilícitas e 80 (44,0%) já tinham consumido álcool. O envolvimento com tráfico de drogas foi relatado por 65 adolescentes (41,1%). O desfecho ato infracional sem violência teve prevalência de 7,0% (N=18) e com violência 93,0% (N=242). Os tipos de ato infracional mais frequentes foram os seguintes: roubo (51,1%), tráfico de drogas (37,3%) e furto (3,08%). Adolescentes com consumo de álcool apresentaram maior prevalência de ato infracional com violência (p<0,044). Não houve associação entre o uso de drogas ilícitas, a idade do adolescente, a cor da pele, passagens anteriores pela instituição, envolvimento com o tráfico de drogas e o Ato Infracional com e sem violência. Conclusões: O estudo apontou que o ato infracional com ou sem violência praticado pelos adolescentes esteve associado ao consumo de álcool. Isso pode contribuir com informações para a elaboração de programas e projetos sociais voltados para o atendimento das demandas peculiares destes adolescentes, como também de suas famílias, principalmente criando estratégias de proteção e apoio ao cuidado com o adolescente.Self-perception of violence experienced in childhood by adolescents suspected of infraction Introduction: This study, conducted in 2017, aimed to verify the infraction with or without violence practiced by adolescents and associated factors, male, institutionalized in a Provisional Internment Center in a municipality in the Southeast of Brazil. Methods: A cross - sectional, quantitative study was carried out with a sample of 260 male adolescents, aged between 12 and 18 years, institutionalized in a Provisional Internment Center of Minas Gerais. Adolescents' socio-demographic data (age and race), behavioral (alcohol consumption and illicit drugs, previous passages by the institution and involvement with drug trafficking) were collected from the records of the institution's Technical and Safety team, related to adolescents. The selfperception of the adolescent by the lived experience was collected through interviews, through the application of the Questionnaire on Traumas in Childhood - QUESI - validated in Brazil in 2010 that dealt with emotional, physical and sexual abuse. Descriptive analysis was performed by absolute and relative frequency. Association analysis was performed using the Chi-Square, Chi-Square Linear Trend test (p <0.05) and Fisher's Exact Test (p <0.05). Results: The mean age was 16.5 (SD 1.07) years. 136 adolescents declared themselves pardos (78.2%) and 175 (69.0%) had previously passed through the institution. Regarding the behavior, 160 adolescents (85.0%) had already used illicit drugs and 80 (44.0%) had already consumed alcohol. Involvement with drug trafficking was reported by 65 adolescents (41.1%). The outcome of the non-violent infraction had a prevalence of 7.0% (N = 18) and violence 93.0% (N = 242). The most frequent types of infraction were robbery (51.1%), drug trafficking (37.3%) and theft (3.08%). Adolescents with alcohol consumption had a higher prevalence of an infraction with violence (p <0.044). There was no association between illicit drug use, adolescent age, skin color, previous passages by the institution, involvement with drug trafficking and the Violent Act with and without violence. Conclusions: The study pointed out that the infraction with or without violence practiced by adolescents was associated with alcohol consumption. This can contribute information to the elaboration of social programs and projects aimed at meeting the peculiar demands of these adolescents, as well as of their families, mainly creating strategies of protection and support to the care with the adolescent.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGAdolescentes (Meninos)Violência domésticaImpacto psicossocialComportamento do adolescenteDelinquencia juvenilAutoimagemMaus-tratos infantisAdolescentes e violênciaMaus Tratos InfantisImpacto PsicossocialDelinquência JuvenilViolência FamiliarAto infracional com ou sem violência praticado por adolescentes e fatores associadosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALrenata_dissertac_2.pdfapplication/pdf644506https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/ODON-B6REKS/1/renata_dissertac_2.pdf3bd3382e3cbd844f9ba53bd292a396b1MD51TEXTrenata_dissertac_2.pdf.txtrenata_dissertac_2.pdf.txtExtracted texttext/plain123166https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/ODON-B6REKS/2/renata_dissertac_2.pdf.txtb4367db569e4f84dbdfc418e291d943fMD521843/ODON-B6REKS2019-11-14 13:52:26.626oai:repositorio.ufmg.br:1843/ODON-B6REKSRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T16:52:26Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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