Modelling susceptibility of Abrolhos reefs to coral bleaching

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Samira da Conceição Sabadini
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Sónia Maria Carvalho-Ribeiro, Zelinda Margarida de Andrade Nery Leão, Úrsula de Azevedo Ruchkys, Ruy Kenji Papa de Kikuchi, Britaldo Silveira Soares Filho
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://dx.doi.org/10.5380/dma.v54i0.69022
http://hdl.handle.net/1843/52345
https://orcid.org/0000-0002-3045-8632
https://orcid.org/0000-0001-7016-0139
https://orcid.org/0000-0002-4708-2897
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Resumo: Os recifes de coral sofrem muitas ameaças, incluindo o branqueamento de corais, que ocorre principalmente em resposta a variáveis ambientais, como a anomalia positiva de temperatura. Existe, no entanto, a necessidade de explorar potenciais sinergias entre variáveis ambientais e variáveis antropogênicas. O objetivo deste trabalho é utilizar a análise multicritério para explorar associações entre variáveis ambientais e antropogênicas com o objetivo de estimar de forma espacialmente explícita a suscetibilidade dos diferentes recifes de Abrolhos, na Bahia, Brasil, ao branqueamento de corais. Os resultados mostram que, de 2001 a 2016, houve um aumento acentuado nas áreas recifais com maior susceptibilidade ao branqueamento. Enquanto em 2001, 20% da área recifal apresentava baixa suscetibilidade ao branqueamento e 80% apresentava susceptibilidade média, em 2016, 19% da área apresentava média e 81% alta suscetibilidade. 2016 apresentou a maior suscetibilidade entre os anos utilizados no estudo, sugerindo um maior percentual de colônias branqueadas, o que é corroborado pelo fato de este ano ter sido considerado pela NASA e NOAA como o ano mais quente desde 1880. Os resultados também mostram que o padrão de branqueamento é espacialmente diferenciado. Os recifes do arco costeiro de Abrolhos apresentam maior suscetibilidade ao branqueamento. Exceção é feita aos recifes de Timbebas, que, embora localizados no arco costeiro, são mais semelhantes aos recifes do arco externo, que são menos suscetíveis ao branqueamento.
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