Avaliação da densidade mineral óssea em mulheres com mais de 60 anos e suas correlações clínicas e epidemiológicas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Marina Fistarol
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-ARVH33
Resumo: Introdução: A osteoporose é doença caracterizada pela perda de massa óssea e pela deterioração da microarquitetura do tecido ósseo. Sua importância reside no aumento da susceptibilidade do indivíduo acometido a fraturas e complicações decorrentes destas. Os principais fatores de risco são: sexo feminino, hipoestrogenismo, baixo peso, uso de determinados medicamentos (por exemplo, corticoides), algumas doenças (hiperparatireoidismo, artrite reumatoide) e tabagismo. Objetivo: avaliar a prevalência de osteoporose em uma amostra de pacientes do Hospital das Clínicas da UFMG e analisar os fatores associados a esta, particularmente na população feminina na pós-menopausa. Métodos: trata-se de estudo transversal, conduzido no Hospital das Clínicas da UFMG, em que foram avaliados os prontuários de 1207 pacientes com idade acima de 60 anos, que se submeteram ao exame de densitometria óssea, entre 2014 e 2015. Os dados coletados foram: sexo, idade, etnia, índice de massa corporal (IMC), tabagismo e tempo de pós-menopausa. Tais dados foram correlacionados com a presença ou ausência de osteoporose, conforme os T-scores do fêmur e coluna lombar à densitometria óssea. Resultados: foram encontrados 406 pacientes com osteoporose na amostra (37,9% das mulheres e 18,9% dos homens). No modelo univariado, a idade maior que 80 anos foi associada à osteoporose, ao contrário da etnia e do tabagismo. IMC e tempo de pós-menopausa maior que 25 anos foram fatores de risco independentemente associados à osteoporose. Conclusão: a osteoporose teve alta prevalência no grupo estudado, e IMC e tempo de pósmenopausa foram fatores de risco independentes para a doença.
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