Construção colaborativa de trilhas interpretativas: abordagem para aprendizagem significativa e contribuição para utilização de espaços não formais de ensino

• Autor(a) principal: Juliana Correia Guerra
• Data de Publicação: 2020
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/58029
• topic: Educação Ambiental; Ensino de Ecologia; Ensino por investigação; Ensino - Biologia; Educação em Saúde Ambiental; Ecologia; Aprendizagem baseada em problemas

A degradação dos ambientes naturais provocada pela ação humana é causa de grande preocupação. O Homem se sente distante da natureza e não entende que é parte dela. Diante disso, sensibilizar os alunos a respeito de suas ações nos ambientes em que vivem, torna-se cada vez mais importante. O presente trabalho tem como objetivo apresentar uma proposta didática investigativa em Educação Ambiental (EA) para o Ensino de Biologia por meio de trilhas interpretativas na FLONA de Paraopeba, Paraopeba-MG. A pesquisa foi realizada em uma escola da rede pública estadual, localizada também no município de Paraopeba, com alunos do terceiro ano do Ensino Médio. Esse trabalho gerou uma sequência didática que poderá ser aplicada por professores em áreas naturais de qualquer lugar do Brasil, em ações de EA. O segundo produto foi um livreto criado pelos alunos, com atividades passíveis de serem aplicadas nas aulas de Biologia. Esta proposta, com viés investigativo, permitiu o protagonismo dos alunos no processo ensino-aprendizagem, por meio da sensibilização e observação da natureza em uma Unidade de Conservação. Os alunos vivenciaram um trabalho de campo, que despertou neles um novo olhar sobre o ambiente e tudo que os cerca. O protagonismo estudantil fez com que os alunos se sentissem importantes e despertou o interesse deles no processo de ensino-aprendizagem, contribuindo positivamente para construção e/ou consolidação de conhecimentos. Os resultados dessa pesquisa também demonstram a importância das trilhas interpretativas para a EA e a relevância dos espaços não formais de ensino para promoverem a alfabetização científica.