Expedição brasileira à Antártica: a aclimatização ao calor, observada durante um exercício físico em ambiente quente após o retorno ao Brasil, ocorre em concomitância com o aumento da tolerância ao frio nas mãos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ygor Antônio Tinoco Martins
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/49228
Resumo: Os principais desafios para os indivíduos que se deslocam para a Antártica é a manutenção da temperatura corporal interna. A utilização de roupas específicas para o frio é um comportamento termorregulatório que garante da integridade física, pois estas são capazes de gerar um microclima quente, devido às características isolantes. Contudo, o microclima quente proporcionado pelas roupas, associado à elevação da produção de calor durante a realização de atividades em campo na Antártica que dependem de esforço físico, resultam em elevação da temperatura interna e nas consequentes respostas fisiológicas ao calor que se repetidas, podem gerar adaptações ao calor. Considerando o possível efeito do ambiente antártico sobre a termorregulação, o objetivo do estudo foi avaliar, em um grupo de pesquisadores brasileiros, se a realização de atividades de campo na Antártica com roupa isolantes na Antártica resulta em aclimatização ao calor e avaliar se esta resposta ocorreria conjuntamente com adaptações periféricas ao frio. A amostra deste estudo foi composta por sete voluntários (5 mulheres e 2 homens), que passaram por três situações experimentais: “Pré- Antártica”, realizada no Brasil 27 dias antes da viagem para início da expedição, “Antártica”, na qual foram coletados dados dentro do período de 32 dias de acampamento na Antártica, que ocorreram entre janeiro e março de 2018 e “Pós-Antártica”, realizada no Brasil 18 dias após a finalização do acampamento. Nas situações experimentais “Pré-Antártica” e “Pós-Antártica”, foram realizados os mesmos procedimentos experimentais, divididos em dois dias de coletas de dados, com 48h de intervalo entre estes. No primeiro dia experimental, foi realizada a avaliação das características físicas dos voluntários e um teste para a medida do consumo máximo de oxigênio (V̊ O2MÁX.). No segundo dia de coletas de dados, foi realizado um exercício físico submáximo (60%Vmáx) em ambiente quente (31oC e 60% URA) e a avaliação da tolerância da exposição da mão à água a 2o C. Na situação “Antártica”, foi avaliada a temperatura corporal interna ao longo de um dia típico de campo, e avaliação da tolerância da exposição da mão à água a 2° C. Após o retorno da expedição à Antártica, os voluntários apresentaram um aumento no tempo total de exercício durante o teste para avaliação do V̊ O2MÁX; no entanto, não observamos diferença no V̊ O2MÁX. Durante o exercício submáximo na situação “Pós-Antártica”, observamos aumento da taxa de sudorese local da testa e da quantidade de glândulas sudoríparas ativas na testa, bem como redução nas temperaturas da pele da testa e do peito. Em relação à tolerância da exposição da mão ao frio, os voluntários apresentaram redução da taxa de resfriamento e tendência ao aumento da tolerância à água a 2° na situação “Antártica. A permanência em um acampamento na Antártica, durante 32 dias, foi o suficiente para provocar respostas fisiológicas adaptativas duradouras ao calor, resultar em melhora do desempenho físico em consequência do esforço físico em campo e levar ao aumento da tolerância de uma região periférica (mão) ao frio, apesar dessa última não tersido mantida após 18 dias do final da expedição.
id UFMG_1ecbcbe9a491081bd2f395929296b7d7
oai_identifier_str oai:repositorio.ufmg.br:1843/49228
network_acronym_str UFMG
network_name_str Repositório Institucional da UFMG
repository_id_str
spelling Danusa Dias Soareshttp://lattes.cnpq.br/2743333637444155Michele Macedo MoraesID Lattes: 905595175211558http://lattes.cnpq.br/8998915240344499Ygor Antônio Tinoco Martins2023-01-30T13:58:15Z2023-01-30T13:58:15Z2020-10-22http://hdl.handle.net/1843/49228Os principais desafios para os indivíduos que se deslocam para a Antártica é a manutenção da temperatura corporal interna. A utilização de roupas específicas para o frio é um comportamento termorregulatório que garante da integridade física, pois estas são capazes de gerar um microclima quente, devido às características isolantes. Contudo, o microclima quente proporcionado pelas roupas, associado à elevação da produção de calor durante a realização de atividades em campo na Antártica que dependem de esforço físico, resultam em elevação da temperatura interna e nas consequentes respostas fisiológicas ao calor que se repetidas, podem gerar adaptações ao calor. Considerando o possível efeito do ambiente antártico sobre a termorregulação, o objetivo do estudo foi avaliar, em um grupo de pesquisadores brasileiros, se a realização de atividades de campo na Antártica com roupa isolantes na Antártica resulta em aclimatização ao calor e avaliar se esta resposta ocorreria conjuntamente com adaptações periféricas ao frio. A amostra deste estudo foi composta por sete voluntários (5 mulheres e 2 homens), que passaram por três situações experimentais: “Pré- Antártica”, realizada no Brasil 27 dias antes da viagem para início da expedição, “Antártica”, na qual foram coletados dados dentro do período de 32 dias de acampamento na Antártica, que ocorreram entre janeiro e março de 2018 e “Pós-Antártica”, realizada no Brasil 18 dias após a finalização do acampamento. Nas situações experimentais “Pré-Antártica” e “Pós-Antártica”, foram realizados os mesmos procedimentos experimentais, divididos em dois dias de coletas de dados, com 48h de intervalo entre estes. No primeiro dia experimental, foi realizada a avaliação das características físicas dos voluntários e um teste para a medida do consumo máximo de oxigênio (V̊ O2MÁX.). No segundo dia de coletas de dados, foi realizado um exercício físico submáximo (60%Vmáx) em ambiente quente (31oC e 60% URA) e a avaliação da tolerância da exposição da mão à água a 2o C. Na situação “Antártica”, foi avaliada a temperatura corporal interna ao longo de um dia típico de campo, e avaliação da tolerância da exposição da mão à água a 2° C. Após o retorno da expedição à Antártica, os voluntários apresentaram um aumento no tempo total de exercício durante o teste para avaliação do V̊ O2MÁX; no entanto, não observamos diferença no V̊ O2MÁX. Durante o exercício submáximo na situação “Pós-Antártica”, observamos aumento da taxa de sudorese local da testa e da quantidade de glândulas sudoríparas ativas na testa, bem como redução nas temperaturas da pele da testa e do peito. Em relação à tolerância da exposição da mão ao frio, os voluntários apresentaram redução da taxa de resfriamento e tendência ao aumento da tolerância à água a 2° na situação “Antártica. A permanência em um acampamento na Antártica, durante 32 dias, foi o suficiente para provocar respostas fisiológicas adaptativas duradouras ao calor, resultar em melhora do desempenho físico em consequência do esforço físico em campo e levar ao aumento da tolerância de uma região periférica (mão) ao frio, apesar dessa última não tersido mantida após 18 dias do final da expedição.The main challenges for the human organism of individuals moving to Antarctica are the maintenance of internal body temperature and the defense of the body's extremities from injuries by the cold. The use of specific clothing for the cold is a thermoregulatory behavior to guarantee physical integrity, as these are capable of generating a hot microclimate, due to the insulating characteristics. However, the warm microclimate provided by the clothes, associated with the increase in metabolic heat production during activities in the field in Antarctica that depend on physical effort, result in an increase in internal temperature and the consequent physiological responses to heat. Considering the possible effect of the Antarctic environment on thermoregulation, the objective of the study was to assess, in a group of Brazilian researchers, whether staying in a camp in Antarctica results in acclimatization to heat and to whether to assess this response would occur in conjunction with peripheral cold adaptations. The sample of this study was composed of seven volunteers (5 women and 2 men), who went through three experimental situations: “Pré-Antarctica” held in Brazil 27 days before the trip to start the expedition, “Antarctica” in which they were data were collected within the 32-day camp in Antarctica, and “Post-Antarctic” held in Brazil 18 days after the completion of the camp. In the “Pre-Antarctic” and “Post-Antarctic” experimental situations, the same experimental procedures were performed, divided into two days of data collection, with a 48- hour interval between them. On the first experimental day, the volunteers' physical characteristics assessed were and a test performed was to measure the maximum oxygen consumption (V̊ O2MÁX). On the second day of data collection, a submaximal physical exercise (60%Vmáx) performed was in a warm environment (31oC and 60% URA) and the evaluation of the tolerance of hand exposure to water at 2o C. In the “Antarctic” situation, the internal body temperature evaluated was movement over a typical field day and evaluation of the tolerance of hand exposure to water at 2° C. After returning from the Antarctic expedition, the volunteers showed an increase in the total exercise time during the test to evaluate the V̊ O2MÁX; however, there was no difference in V̊ O2MÁX. During submaximal exercise in the “Post-Antarctic” situation, we observed an increase in the the rate of local sweating on the forehead, and the number of active sweat glands on the forehead, as well as reducing in the skin temperatures of the forehead and chest. Regarding the tolerance of hand exposure to cold, the volunteers showed a reduction in the cooling rate and a tendency to increase the tolerance to water at 2° C in the “Antarctic” situation. Staying in a camp in Antarctica for 32 days was enough to elicit lasting adaptive physiological responses to heat, resulting in improved physical performance as a result of physical exertion in the field and leading to increased tolerance in a peripheral region (hand) to cold, however the latter was not maintained 18 days after the end of the expedition.CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoFAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas GeraisporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Ciências do EsporteUFMGBrasilEEFFTO - ESCOLA DE EDUCAÇÃO FISICA, FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONALCorpo - Temperatura - RegulaçãoAlterações na temperatura corporalEsportes - Aspectos fisiológicosAdaptaçãoCalorEsforço físico polarResfriamentoTermorregulaçãoExpedição brasileira à Antártica: a aclimatização ao calor, observada durante um exercício físico em ambiente quente após o retorno ao Brasil, ocorre em concomitância com o aumento da tolerância ao frio nas mãosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALDissertação Ygor Antônio Tinoco Martins.pdfDissertação Ygor Antônio Tinoco Martins.pdfapplication/pdf3931003https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/49228/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20Ygor%20Ant%c3%b4nio%20Tinoco%20Martins.pdf02a1a3918bb041c89ac19601faa7d76cMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/49228/2/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD521843/492282023-01-30 10:58:16.439oai:repositorio.ufmg.br:1843/49228TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2023-01-30T13:58:16Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Expedição brasileira à Antártica: a aclimatização ao calor, observada durante um exercício físico em ambiente quente após o retorno ao Brasil, ocorre em concomitância com o aumento da tolerância ao frio nas mãos
title Expedição brasileira à Antártica: a aclimatização ao calor, observada durante um exercício físico em ambiente quente após o retorno ao Brasil, ocorre em concomitância com o aumento da tolerância ao frio nas mãos
spellingShingle Expedição brasileira à Antártica: a aclimatização ao calor, observada durante um exercício físico em ambiente quente após o retorno ao Brasil, ocorre em concomitância com o aumento da tolerância ao frio nas mãos
Ygor Antônio Tinoco Martins
Adaptação
Calor
Esforço físico polar
Resfriamento
Termorregulação
Corpo - Temperatura - Regulação
Alterações na temperatura corporal
Esportes - Aspectos fisiológicos
title_short Expedição brasileira à Antártica: a aclimatização ao calor, observada durante um exercício físico em ambiente quente após o retorno ao Brasil, ocorre em concomitância com o aumento da tolerância ao frio nas mãos
title_full Expedição brasileira à Antártica: a aclimatização ao calor, observada durante um exercício físico em ambiente quente após o retorno ao Brasil, ocorre em concomitância com o aumento da tolerância ao frio nas mãos
title_fullStr Expedição brasileira à Antártica: a aclimatização ao calor, observada durante um exercício físico em ambiente quente após o retorno ao Brasil, ocorre em concomitância com o aumento da tolerância ao frio nas mãos
title_full_unstemmed Expedição brasileira à Antártica: a aclimatização ao calor, observada durante um exercício físico em ambiente quente após o retorno ao Brasil, ocorre em concomitância com o aumento da tolerância ao frio nas mãos
title_sort Expedição brasileira à Antártica: a aclimatização ao calor, observada durante um exercício físico em ambiente quente após o retorno ao Brasil, ocorre em concomitância com o aumento da tolerância ao frio nas mãos
author Ygor Antônio Tinoco Martins
author_facet Ygor Antônio Tinoco Martins
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Danusa Dias Soares
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/2743333637444155
dc.contributor.advisor2.fl_str_mv Michele Macedo Moraes
dc.contributor.advisor2Lattes.fl_str_mv ID Lattes: 905595175211558
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/8998915240344499
dc.contributor.author.fl_str_mv Ygor Antônio Tinoco Martins
contributor_str_mv Danusa Dias Soares
Michele Macedo Moraes
dc.subject.por.fl_str_mv Adaptação
Calor
Esforço físico polar
Resfriamento
Termorregulação
topic Adaptação
Calor
Esforço físico polar
Resfriamento
Termorregulação
Corpo - Temperatura - Regulação
Alterações na temperatura corporal
Esportes - Aspectos fisiológicos
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Corpo - Temperatura - Regulação
Alterações na temperatura corporal
Esportes - Aspectos fisiológicos
description Os principais desafios para os indivíduos que se deslocam para a Antártica é a manutenção da temperatura corporal interna. A utilização de roupas específicas para o frio é um comportamento termorregulatório que garante da integridade física, pois estas são capazes de gerar um microclima quente, devido às características isolantes. Contudo, o microclima quente proporcionado pelas roupas, associado à elevação da produção de calor durante a realização de atividades em campo na Antártica que dependem de esforço físico, resultam em elevação da temperatura interna e nas consequentes respostas fisiológicas ao calor que se repetidas, podem gerar adaptações ao calor. Considerando o possível efeito do ambiente antártico sobre a termorregulação, o objetivo do estudo foi avaliar, em um grupo de pesquisadores brasileiros, se a realização de atividades de campo na Antártica com roupa isolantes na Antártica resulta em aclimatização ao calor e avaliar se esta resposta ocorreria conjuntamente com adaptações periféricas ao frio. A amostra deste estudo foi composta por sete voluntários (5 mulheres e 2 homens), que passaram por três situações experimentais: “Pré- Antártica”, realizada no Brasil 27 dias antes da viagem para início da expedição, “Antártica”, na qual foram coletados dados dentro do período de 32 dias de acampamento na Antártica, que ocorreram entre janeiro e março de 2018 e “Pós-Antártica”, realizada no Brasil 18 dias após a finalização do acampamento. Nas situações experimentais “Pré-Antártica” e “Pós-Antártica”, foram realizados os mesmos procedimentos experimentais, divididos em dois dias de coletas de dados, com 48h de intervalo entre estes. No primeiro dia experimental, foi realizada a avaliação das características físicas dos voluntários e um teste para a medida do consumo máximo de oxigênio (V̊ O2MÁX.). No segundo dia de coletas de dados, foi realizado um exercício físico submáximo (60%Vmáx) em ambiente quente (31oC e 60% URA) e a avaliação da tolerância da exposição da mão à água a 2o C. Na situação “Antártica”, foi avaliada a temperatura corporal interna ao longo de um dia típico de campo, e avaliação da tolerância da exposição da mão à água a 2° C. Após o retorno da expedição à Antártica, os voluntários apresentaram um aumento no tempo total de exercício durante o teste para avaliação do V̊ O2MÁX; no entanto, não observamos diferença no V̊ O2MÁX. Durante o exercício submáximo na situação “Pós-Antártica”, observamos aumento da taxa de sudorese local da testa e da quantidade de glândulas sudoríparas ativas na testa, bem como redução nas temperaturas da pele da testa e do peito. Em relação à tolerância da exposição da mão ao frio, os voluntários apresentaram redução da taxa de resfriamento e tendência ao aumento da tolerância à água a 2° na situação “Antártica. A permanência em um acampamento na Antártica, durante 32 dias, foi o suficiente para provocar respostas fisiológicas adaptativas duradouras ao calor, resultar em melhora do desempenho físico em consequência do esforço físico em campo e levar ao aumento da tolerância de uma região periférica (mão) ao frio, apesar dessa última não tersido mantida após 18 dias do final da expedição.
publishDate 2020
dc.date.issued.fl_str_mv 2020-10-22
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2023-01-30T13:58:15Z
dc.date.available.fl_str_mv 2023-01-30T13:58:15Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/1843/49228
url http://hdl.handle.net/1843/49228
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Ciências do Esporte
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFMG
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv EEFFTO - ESCOLA DE EDUCAÇÃO FISICA, FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFMG
instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron:UFMG
instname_str Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron_str UFMG
institution UFMG
reponame_str Repositório Institucional da UFMG
collection Repositório Institucional da UFMG
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/49228/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20Ygor%20Ant%c3%b4nio%20Tinoco%20Martins.pdf
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/49228/2/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 02a1a3918bb041c89ac19601faa7d76c
cda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1803589330725240832