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Selmo GeberRubens Lene Carvalho TavaresJosé Helvécio Kalil de SouzaAna Paula Caldeira Brant Campos2019-08-14T18:00:18Z2019-08-14T18:00:18Z2014-08-27http://hdl.handle.net/1843/BUOS-ARVGNSIntrodução: Com o aumento das taxas de sobrevivência de mulheres com câncer, aumentou também o seu desejo de constituir família. O principal fator limitador é o efeito deletério dos tratamentos oncológicos no sistema reprodutor feminino, podendo causar esgotamento folicular e infertilidade. Preservar a capacidade reprodutiva destas mulheres tornou-se fundamental e os recentes avanços nas técnicas de reprodução assistida permitiram a preservação da fertilidade, tendo no congelamento de oócitos uma das suas possibilidades. O principal desafio é estimular o ovário das pacientes com câncer em qualquer fase do ciclo menstrual (indução de urgência) com posterior captação de oócitos maduros, uma vez que o início do tratamento oncológico não pode ser postergado. Objetivo: Avaliar os resultados da indução ovariana controlada com posterior captação de oócitos, em ciclos de estimulação ovariana iniciado em qualquer fase do ciclo menstrual, em mulheres com câncer, que não podem adiar o início do tratamento oncológico. Metodologia: Um total de 11 pacientes com diagnóstico de câncer foi submetida à estimulação ovariana independente da fase do ciclo menstrual. As pacientes foram avaliadas de acordo com a fase do ciclo menstrual que se encontravam no início da indução ovariana controlada (Grupo I : Fase Lútea e Grupo II : Fase Folicular). Os resultados obtidos foram submetidos ao teste de Mann-Whitney, para avaliação das variáveis de interesse entre os dois grupos estudados. Resultados: As pacientes que iniciaram o tratamento na fase lútea (idade 30,3±2,6) foram submetidas a estimulação por um período médio de 10,0±0,4 dias, e as que iniciaram na fase folicular (idade 32,8±1,4) por 10,6±2,1 dias. A média da dose total de FSHr foi de 2.587 UI±152 (grupo I) e 2.610±160(grupo II). A média de folículos aspirados, oócitos captados e oócitos metáfase II foi, respectivamente, no grupo I, de 19,2±4,0; 18,5±4,5 e 13,7±3,2 e no grupo II foi respectivamente de 26,6±3,9; 20,4±5,7 e 10,0±3,4. Não houve diferença estatisticamente significante entre as variáveis estudadas nos dois grupos (p>0,05). Conclusão: A estimulação ovariana controlada, iniciada em qualquer fase do ciclo (indução de urgência), é uma alternativa viável, sem comprometer o número de oócitos capturados e sua maturidade.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGNeoplasiasRecuperação de oócitosPreservação da fertilidadeIndução da ovulaçãoMedicinaCriopreservaçãoIndução da ovulaçãoCâncerTécnicas de criopreservaçãoPreservação da fertilidade femininaReprodução assistidaAvaliação da resposta ovariana após estímulo ovariano controlado, iniciado em qualquer fase do ciclo menstrual, para congelamento de oócitos em mulheres com câncerinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALtese_ana_paula.pdfapplication/pdf3352244https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-ARVGNS/1/tese_ana_paula.pdfb133ee07096d5ba6e56c000f7b747ddfMD51TEXTtese_ana_paula.pdf.txttese_ana_paula.pdf.txtExtracted texttext/plain133758https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-ARVGNS/2/tese_ana_paula.pdf.txt471bb8b2622475ee94fee3aa00dbd258MD521843/BUOS-ARVGNS2019-11-14 15:25:51.669oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUOS-ARVGNSRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T18:25:51Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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