Estudo do aquífero carbonático da cidade de Barroso (MG) - Uma contribuição à gestão do manancial subterrâneo
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/MPBB-7YKKJW |
Resumo: | A cidade de Barroso, localizada na porção sul do Estado de Minas Gerais, posiciona-se no extremo oriental da área de ocorrência das rochas carbonáticas do Grupo São João Del Rei. Esta região foi intensamente afetada por esforços tectônicos recentes, do final do Mesozóico até o Quaternário, que tiveram fundamental importância no modelamento do relevo e na definição dos fluxos hídricos superficial e subterrâneo. O fluxo da água subterrânea foi afetado pelos efeitos de três campos de tensão sucessivos, que influíram no nível de base, alteraram áreas descarga e recarga e geraram ou reativaram estruturas geológicas condutoras de água. O primeiro destes campos de tensão teve ó1 na direção ESE-WNW; o segundo teve ó1 na direção NE-SW e o terceiro teve novamente ó1 na direção ESE-WNW. O aqüífero carbonático afetado por estes esforços abastece parcialmente a localidade e tem características bastante heterogêneas, sendo dividido em três blocos. Há dois blocos cársticos, denominados Bloco Norte e Bloco Jardim Bandeirantes, com características hidrodinâmicas que lhe atribuem uma grande capacidade de fornecimento de água. Os poços neles instalados apresentam capacidades específicas médias de 137,83 m3/h/m para o Bloco Norte e 19,24 m3/h/m para o Bloco Jardim Bandeirantes, entretanto, neste último há histórico de colapso na cobertura do carste e apresenta características físicas que desaconselham a sua exploração, pelo risco de abatimentos na superfície. O Bloco Central (o maior entre os três blocos), com características de aqüífero fissural, pode ser usado para fornecimento de água, entretanto em menor quantidade. Os poços nele instalados têm, em média, uma capacidade específica de 0,97 m3/h/m. Quanto a sua qualidade, a água do aqüífero não apresenta, no geral, problemas para sua utilização em abastecimento público. |
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Estudo do aquífero carbonático da cidade de Barroso (MG) - Uma contribuição à gestão do manancial subterrâneogeologiaAquíferosRecursos hídricos DesenvolvimentoÁguas subterrâneasGestão ambientalA cidade de Barroso, localizada na porção sul do Estado de Minas Gerais, posiciona-se no extremo oriental da área de ocorrência das rochas carbonáticas do Grupo São João Del Rei. Esta região foi intensamente afetada por esforços tectônicos recentes, do final do Mesozóico até o Quaternário, que tiveram fundamental importância no modelamento do relevo e na definição dos fluxos hídricos superficial e subterrâneo. O fluxo da água subterrânea foi afetado pelos efeitos de três campos de tensão sucessivos, que influíram no nível de base, alteraram áreas descarga e recarga e geraram ou reativaram estruturas geológicas condutoras de água. O primeiro destes campos de tensão teve ó1 na direção ESE-WNW; o segundo teve ó1 na direção NE-SW e o terceiro teve novamente ó1 na direção ESE-WNW. O aqüífero carbonático afetado por estes esforços abastece parcialmente a localidade e tem características bastante heterogêneas, sendo dividido em três blocos. Há dois blocos cársticos, denominados Bloco Norte e Bloco Jardim Bandeirantes, com características hidrodinâmicas que lhe atribuem uma grande capacidade de fornecimento de água. Os poços neles instalados apresentam capacidades específicas médias de 137,83 m3/h/m para o Bloco Norte e 19,24 m3/h/m para o Bloco Jardim Bandeirantes, entretanto, neste último há histórico de colapso na cobertura do carste e apresenta características físicas que desaconselham a sua exploração, pelo risco de abatimentos na superfície. O Bloco Central (o maior entre os três blocos), com características de aqüífero fissural, pode ser usado para fornecimento de água, entretanto em menor quantidade. Os poços nele instalados têm, em média, uma capacidade específica de 0,97 m3/h/m. Quanto a sua qualidade, a água do aqüífero não apresenta, no geral, problemas para sua utilização em abastecimento público.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGLeila Nunes Menegasse VelasquezMaria Giovana ParizziRicardo Diniz da CostaUriel DuarteMarcelo Ribeiro BarisonFrederico Soares Dias2019-08-11T12:38:27Z2019-08-11T12:38:27Z2009-08-07info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/1843/MPBB-7YKKJWinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMG2019-11-14T06:21:51Zoai:repositorio.ufmg.br:1843/MPBB-7YKKJWRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oairepositorio@ufmg.bropendoar:2019-11-14T06:21:51Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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