Detalhes bibliográficos
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
id UFMG_20cec5faede2457e9f2353b466e2dfe6
oai_identifier_str oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUOS-9DFHBN
network_acronym_str UFMG
network_name_str Repositório Institucional da UFMG
repository_id_str
reponame_str Repositório Institucional da UFMG
instacron_str UFMG
institution Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instname_str Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
spelling Francisco de Assis AcurcioMarcio Augusto GoncalvesAdriana Maria KakehasiMarcos Bosi FerrazEverton Nunes da SilvaCristina Mariano Ruas Brand?o2019-08-13T22:45:00Z2019-08-13T22:45:00Z2012-07-03http://hdl.handle.net/1843/BUOS-9DFHBNA osteoporose é um importante problema de saúde pública. Caracteriza-se pela baixa densidade mineral óssea associado a fraturas de fragilidade. Geralmente, as fraturas acometem o quadril, vértebras, ossos dos ombros e punhos. A doença é típica de idades avançadas e ocorre principalmente em mulheres na pós-menopausa, devido à baixa condição hormonal. Com o objetivo de auxiliar na discussão a respeito da qualidade do uso dos medicamentos, realizou-se uma avaliação econômica das estratégias terapêuticas para o tratamento da osteoporose na pós-menopausa. Para compor esta avaliação, foram realizados cinco estudos. O primeiro estudo destaca a dimensão dos gastos com medicamentos para as doenças osteometabólicas no Brasil, no âmbito do Sistema Único de Saúde. O segundo é uma revisão das avaliações econômicas realizadas no Brasil e no mundo enfocando o tema. O terceiro trata dos gastos com medicamentos para o tratamento da osteoporose na pós-menopausa. O quarto estudo descreve os custos de fraturas de baixa energia, decorrentes de queda de própria altura, típicas da osteoporose. O último estudo engloba uma avaliação econômica completa, de custo-efetividade dos medicamentos destinados ao tratamento da osteoporose na pós-menopausa. No primeiro estudo, foram identificados 611.419 indivíduos que utilizaram o Programa de Medicamentos Excepcionais no período de 2000-2004, sendo que as doenças do sistema osteomuscular e do tecido conjuntivo representaram 21,7% de todos os diagnósticos do programa. O custo médio dos medicamentos que afetam a estrutura óssea e a mineralização foi de R$26,50±60,56. Foram encontrados 30 estudos na revisão sistemática das avaliações econômicas dos medicamentos para o tratamento da osteoporose na pós menopausa. Somente dois estudos brasileiros. Observou-se que, no geral, os bisfosfonatos foram as estratégias mais avaliadas e que resultaram em melhores relações custo-efetividade incrementais. No estudo de gastos com medicamentos excepcionais destinados ao tratamento da osteoporose foram identificadas 72.265 mulheres que receberam medicamentos no período de 2000-2006. A população era composta predominantemente por mulheres com idade entre 60-69 anos, que iniciaram o tratamento em 2000 e sofreram fraturas osteoporóticas prévias, sendo o alendronato de sódio o medicamento mais utilizado no início do tratamento. Tendo como padrão de referência o alendronato de sódio, os medicamentos raloxifeno e calcitonina sintética foram as alternativas com maior impacto sobre o gasto médio mensal com medicamentos. O quarto estudo, que descreveu os custos das fraturas no Sistema Único de Saúde, encontrou que os maiores custos foram para as fraturas vertebrais, seguido das fraturas dos quadris, ombros e punhos. Custos de fraturas vertebrais variaram de R$18.299,31 a R$36.970,99; das fraturas de quadris de R$3.870,07 a R$20.042,60. Os custos para as fraturas de ombros variaram de R$2.467,26 a R$8.074,55. Custos das fraturas de punhos variaram de R$827,64 a R$7.043,29. O maior percentual do custo, na maioria das vezes, estava relacionado às próteses. Os resultados do último artigo, de custo-efetividade dos medicamentos para a osteoporose na pós-menopausa indicaram que para pacientes com osteoporose com e sem fraturas prévias, iniciar o tratamento na faixa etária de 40-49 e 50-59 anos, o alendronato mostrou-se mais custo-efetivo; de 60-69 anos, além do alendronato, a estratégia de não tratar e o denosumabe. Na faixa etária de 70-79 e 80 ou mais, somente o alendronato foi custo-efetivo. A tese como um todo identificou os principais aspectos relacionados à avaliação econômica no que tange aos gastos com medicamentos e os custos das fraturas relacionadas à osteoporose. A avaliação econômica identificou as opções terapêuticas que apresentaram uma boa razão de custo efetividade incremental, ou seja, o custo adicional gasto para cada ano de vida adicional ganho com o uso da medicação, dentro do limiar de custo-efetividade aceito no país, que é de um a três vezes o Produto Interno Bruto.Osteoporosis is a relevant public health problem. It is characterized by low bone mineral density associated with fragility fractures. Generally, fractures involve the hip, vertebrae, forearm and wrist. The disease occurs frequently in aging people and primarily in postmenopausal women, due to the low hormone levels. In order to assist the discussion about the quality use of medicines in the treatment of postmenopausal osteoporosis, we conducted an economic evaluation of the available therapeutic strategies. To compose this major project, we conducted five separate studies. The first study highlights the amount spent by the National Health System on drugs for the treatment of bone metabolic diseases in Brazil. The second one is a review of economic evaluations conducted in Brazil and in other countries, focusing on the theme. The third regards the costs of the drugs used in the treatment of postmenopausal osteoporosis. The fourth study describes the costs of low-energy fractures resulting from simple falls, typical of the osteoporosis. The latter study includes a full cost-effectiveness economic evaluation, of drugs for the treatment of postmenopausal osteoporosis. We identified 611,419 individuals registered in the Exceptional Drug Program in 2000-2004. Musculoskeletal system and connective tissue diseases represented 21.7% of all illnesses included in this Program. The average cost of drugs affecting bone structure and mineralization was R$26.50±60.56. The systematic review of economic evaluations of medicines used in the treatment of osteoporosis in postmenopausal women showed that in general, bisphosphonates have been most often evaluated and were considered the best strategies resulting in the best incremental cost-effectiveness. In the study of the expenditures of the Exceptional Drug Program on the treatment of osteoporosis we identified 72,265 women who received medication during the period 2000-2006. The population consisted predominantly of women aged 60-69 years, who started treatment in 2000 and suffered previous osteoporotic fractures. Alendronate sodium is the most commonly drug used in early treatment. Considering alendronate sodium as reference, the drugs raloxifene and calcitonin were alternatives with greater impact on the increasing average monthly expenses of medicines. The fourth study was a cost analysis of fractures under the perspective of the National Health System. It showed that costs were higher for vertebral fractures, followed by fractures of the hips, forearm and wrists. Costs of vertebral fractures ranged from R$ R$18,299.31 a R$36,970.99; hip fractures from R$3,870.07 a R$20,042.60. Costs for forearm fractures ranged from R$2,467.26 a R$8,074.55. And costs of fractures wrists ranged from R$827.64 a R$7,043.29. Mostly the higher cost of the treatment was due to the purchase of prostheses. The results of the last article on cost-effectiveness of drugs for osteoporosis in postmenopausal women showed that for patients with osteoporosis, initiating treatment in the age of 40-49 and 50 -59 years with alendronate was the cost-effective. To women aged 60-69 years, in addition the alendronate, denosumab and not treat were cost-effective. On women aged 70-79 and 80 or more, alendronate again was the cost-effective option. In this thesis, as a whole, we identified the main aspects of economic evaluation regarding drug expenditures and costs of osteoporosis-related fractures. The economic evaluation identified the therapeutic options that had a good incremental cost effectiveness ratio, i.e., the additional cost spent for each year of additional life gained with the use of medication within the acceptable willingness to pay threshold of the country, which is one to three times the Gross Domestic Product.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGFarmacoeconomiaPolítica Nacional de MedicamentosSistema Único de SaúdePolítica farmacêuticaCustos de cuidados de saúdeAnálise custo-benefícioOsteoporoseGastos em saúdeFraturas ósseasOsteoporose pós-menopausaMedicamentos excepcionaisSistema único de saúdeAvaliação econômica dos medicamentos para o tratamento da osteoporose no sistema único de saúdeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALtese_final__cristina_ruas_brandao.pdfapplication/pdf3786018https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-9DFHBN/1/tese_final__cristina_ruas_brandao.pdf813c3333d757c42170d72db06cd9d874MD51TEXTtese_final__cristina_ruas_brandao.pdf.txttese_final__cristina_ruas_brandao.pdf.txtExtracted texttext/plain329825https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-9DFHBN/2/tese_final__cristina_ruas_brandao.pdf.txta3844ea932ddd2cb498fa4df609a10e6MD521843/BUOS-9DFHBN2019-11-14 13:27:53.385oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUOS-9DFHBNRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T16:27:53Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
_version_ 1813547608371625984