Águas da pampulha - analisando sua qualidade

• Autor(a) principal: Ana Luisa Goncalves Campos
• Data de Publicação: 2016
• Outros Autores: Maria Clara Braga Araújo Viana, Maria Eduarda Dias da Silva, Ana Cristina Ribeiro Vaz, Alice Trópia Resende, Fernanda Aranha Marques, Mariana Luiza de Freitas Cruz, Matheus Augusto Campelo Felix, Priscila Barbosa Peixoto
• Tipo de documento: Artigo de conferência
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/42745; https://orcid.org/ 0000-0003-2560-1091
• topic: Qualidade da água; Lagoa da Pampulha; Análise; Água - Qualidade; Controle de qualidade da água; Lagoas

O Conjunto Arquitetônico da Pampulha é a mais recente região considerada Patrimônio Cultural da Humanidade. Entretanto, para manter o título é necessário que a Prefeitura de Belo Horizonte, em três anos, despolua a Lagoa da Pampulha. Para tal feito foi elaborado o Programa Pampulha Viva, financiado pelo município junto ao Banco do Brasil, ao Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais e à COPASA, cujas metas de qualidade da água deverão ser alcançadas em dez meses e, por força de contrato, mantidas no mesmo padrão por mais 12 meses. A presença de diversos poluentes comprovadamente danifica diversas propriedades organolépticas da Lagoa, bem como prejudica a comunidade a sua volta. Diante disto, o grupo de alunas participantes do Clube de Ciências e Cultura do Centro Pedagógico da UFMG, elaborou o Projeto Águas da Pampulha analisando o ciclo, que tem como objetivo verificar a qualidade da água da Lagoa e analisar as substâncias presentes na mesma, verificando como elas podem afetar a comunidade biológica do entorno, bem como analisar os sedimentos restantes e os efeitos dos mesmos na região. Para isso serão realizadas coletas de materiais da Lagoa e analisados os seguintes parâmetros: oxigênio dissolvido, turbidez, pH e temperatura. Parâmetros estes que são considerados os principais pelo Conselho Nacional do Meio ambiente (CONAMA) para a determinação da qualidade da água. Para a análise dos sedimentos serão utilizados dados emitidos por alunos da graduação do Curso de Química da UFMG. A hipótese que o grupo de pesquisadoras propõe é que as amostras estejam alteradas indicando a presença de possíveis poluentes. Acredita-se que as substâncias restantes nos materiais analisados devem causar danos, por menores que seja à comunidade biológica do entorno. Para se certificar deste fato, possivelmente, serão realizados testes em seres vivos e pesquisas na literatura.