| spelling |
Adriane Teresinha Sartorihttp://lattes.cnpq.br/1534306895274601LaeLeandro Rodrigues Alves DinizWalter Ernesto Ude Marqueshttp://lattes.cnpq.br/7407881992953301Giuliano César dos Santos2021-07-02T19:35:12Z2021-07-02T19:35:12Z2020-08-13http://hdl.handle.net/1843/36647Por viver em sociedade, o homem tende a lidar com conflitos, discordâncias, que, via de regra, deveriam ser discutidos e sanados pelo direito, o que é dificultado pela circunstância de inacessibilidade a que é imposta a boa parte da população, no que se refere ao conhecimento e participação nas leis. Apesar da existência de discursos moralistas associados ao jovem na contemporaneidade e das recentes discussões acerca da redução da maioridade penal, esse discurso jurídico ainda é muito distante desse público, sobretudo do adolescente pobre, muito associado à criminalidade, principalmente por setores do jornalismo investigativo. Respaldada em uma perspectiva bakhtiniana a respeito da linguagem enquanto processo interacional, no qual falantes e ouvintes são considerados na sua condição de sujeitos, a presente pesquisa, de caráter qualitativo-interpretativista, foi desenvolvida em uma escola pública de ensino fundamental II, onde alunos de 9º ano responderam a dois questionários, que lhes foram apresentados antes e após projeto de ensino desenvolvido em 20 aulas, por meio de 3 etapas. A primeira se referindo a reflexões sobre a condição do sujeito enquanto jovem, a segunda, busca aproximar o aluno do gênero lei e a terceira, mais diretamente vinculada à produção dos textos. Aplicando a perspectiva indisciplinar da LA (MOITA LOPES,1996), e de concepções de Freire (1979 e 1996), abordamos o ensino de língua por meio de uma postura crítica em relação ao meio, à sociedade na qual ela é produzida, o que inclui a aproximação, compreensão das leis pelo aluno. Dessa forma, utilizando como instrumento o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e por meio de uma concepção de linguagem sócio-histórica, objetivamos identificar conhecimentos prévios e também analisarmos as leituras e a produção de textos vinculados à temática legal. Tal produção foi publicada em forma de memes no Instagram. Essa pesquisa teve como resultados a importância da ressignificação a respeito do que venha a ser juventude, uma postura crítica em relação à legalidade e também a confirmação de que a produção de textos voltada a um contexto discursivo real colabora para um maior engajamento do aluno.By living in society, man tends to deal with conflicts, disagreements, which, as a rule, should be discussed and remedied by law, which is hampered by the inaccessibility circumstance imposed on a good part of the population, in what concerns knowledge and participation in laws. Despite the existence of moralistic discourses associated with young people in contemporary times and recent discussions about reducing the age of criminal responsibility, this legal discourse is still a long way from this audience, especially from the poor teenager, very associated with criminality, mainly by sectors of investigative journalism. Supported in a Bakhtinian perspective regarding language as an interactional process, in which speakers and listeners are considered in their condition as subjects, this research, of a qualitative-interpretative character, was developed in a public elementary school II, where students of 9th year answered two questionnaires, which were presented to them before and after a teaching project developed in 20 classes, through 3 stages. The first refers to reflections on the condition of the subject as a young person, the second seeks to bring the student closer to the law genre and the third, more directly linked to the production of texts. Applying the indisciplinary perspective of LA (MOITA LOPES, 1996), and of Freire's conceptions (1979 and 1996), we approach language teaching through a critical posture in relation to the environment, to the society in which it is produced, which includes approximation, understanding of the laws by the student. Thus, using the Child and Adolescent Statute (ECA) as an instrument and through a concept of socio-historical language, we aim to identify previous knowledge and also analyze the readings and the production of texts linked to the legal theme. Such production was published in the form of memes on Instagram. This research resulted in the importance of reframing about what may be youth, a critical stance towards legality and also the confirmation that the production of texts aimed at a real discursive context contributes to a greater engagement of the student.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em LetrasUFMGBrasilFALE - FACULDADE DE LETRAShttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/info:eu-repo/semantics/openAccessLíngua portuguesa – Estudo e ensinoLeituraLetramentoProdução de textosLinguagem legalECA e a escolaJuventudeLeitura e produção de textosSaber direito: leituras e escritas a partir do ECA no ensino fundamental IIinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALGiuliano Cesar dos Santos.pdfGiuliano Cesar dos Santos.pdfSaber direito: leituras e escritas a partir do ECA no ensino fundamental IIapplication/pdf3857869https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/36647/1/Giuliano%20Cesar%20dos%20Santos.pdf71e4c2b847fda2970999b0e2045c4bc6MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/36647/2/license_rdfcfd6801dba008cb6adbd9838b81582abMD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/36647/3/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD531843/366472021-07-02 16:35:12.593oai:repositorio.ufmg.br:1843/36647TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2021-07-02T19:35:12Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
|