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Alaide Braga de OliveiraRachel Oliveira CastilhoFernao Castro BragaFabiola Dutra RochaJamile Barbosa2019-08-13T12:40:26Z2019-08-13T12:40:26Z2009-06-04http://hdl.handle.net/1843/FARD-82XKM7Campomanesia lineatifolia Ruiz e Pav. pertence à família Myrtaceae Jussieu e é conhecida popularmente no Brasil como gabiroba ou guabirabeira. A espécie é uma árvore frutífera e a sua forma nativa pode ser encontrada no ocidente da Amazônia. As folhas e as cascas do caule de espécies de Campomanesia são usadas popularmente no tratamento da diarréia, úlcera gástrica e como cicatrizante. Foram pesquisados os metabólitos especiais majoritários de Campomanesia lineatifolia e foi avaliada sua potencial atividade antioxidante, in vitro, relacionada aos seus usos tradicionais. O pó das folhas da planta foi submetido à percolação em etanol e o extrato bruto obtido foi pré-purificado por partição líquido-líquido em solventes imiscíveis de polaridades crescentes, que deram origem a quatro frações: Fr. Hex., Fr. CH 2 Cl , Fr. AcOEt e Fr. BuOH. A Fr. AcOEt, que apresentou melhor atividade antioxidante, foi fracionada utilizando-se cromatografia contracorrente de alta velocidade (HSCCC) e CLAE-FR. Esses fracionamentos resultaram no isolamento de três substâncias. Duas delas foram identificadas por técnicas espectroscópicas como catequina e quercitrina. O extrato etanólico bruto e as frações, assim como as substâncias isoladas catequina e quercitrina, foram submetidos a quatro testes de atividade antioxidante in vitro: TEAC (Capacidade Antioxidante Equivalente ao Trolox); DPPH (2,2-Difenil-1-picrilhidrazila/Sequestrador de Radicais Livres); Capacidade Antioxidante (Método do Fosfomolibdênio); Poder Redutor (Método do Ferricianeto/Azul da Prússia). O conteúdo de fenóis totais, taninos e flavonóides foi determinado no pó das folhas, no extrato etanólico bruto e nas frações obtidas. C. lineatifolia mostrou-se rica em polifenóis, com grande quantidade de taninos (»18% para o extrato etanólico) e flavonóides (»9% para a Fr. AcOEt). O extrato etanólico apresentou atividade antioxidante em todos os testes realizados e os melhores resultados foram obtidos para as frações Fr. BuOH e Fr. AcOEt. No teste do DPPH, elas apresentaram CE de 10,02±0,05 e 6,83±0,04 µg/mL e no ensaio de TEAC, 1,69±0,10 e 1,36±0,10, respectivamente. Dessa forma, sugere-se que a elevada concentração em fenóis no extrato e frações de C. lineatifolia e a atividade antioxidante estejam intimamente relacionadas às suas utilizações etnofarmacológicas. Palavras-chave: Campomanesia lineatifolia, Myrtaceae, gabiroba, atividade antioxidante in vitro, DPPH, TEAC.Campomanesia lineatifolia Ruiz & Pav. is a fruit tree belonging to the Myrtaceae Jussieu family, popularly known in Brazil as gabiroba or guabirabeira. Its native form can be found in the western Amazonia. The leaves and stem bark of Campomanesia species are popularly used as a healing agent or in the treatment of diarrhea and gastric ulcer. It was researched the major special metabolites of Campomanesia lineatifolia and was evaluated its potential in vitro antioxidant activity, related to their traditional uses. Leaf powder was submitted to percolation in ethanol and the obtained crude extract was pre-purified by liquid-liquid partition in immiscible solvents with increasing polarities, wich originated four fractions: Hex. Fr., CH Fr., EtOAc Fr. and BuOH Fr. The EtOAc fraction, wich showed the best antioxidant activity, was fractionated using high-speed countercurrent chromatography (HSCCC) and reversed-phase high performance liquid chromatography (RP-HPLC). This fractionation resulted in the isolation of three substances. Two of them were identified by spectroscopic techniques as catechin and quercitrin. The crude ethanolic extract and the fractions, as well as the isolated substances catechin and quercitrin, were submitted to four in vitro antioxidant activity tests: TEAC (Trolox Equivalent Antioxidant Capacity); DPPH (2,2-Diphenyl-1-picrylhydrazyl/Free Radicals Sequestrant); Antioxidant Capacity (Phosphomolybdenum method); Reducing Power (Ferricyanide method/Prussian Blue). The total phenols, tannins and flavonoids were determined in the leaf powder, crude extract and obtained fractions. C. lineatifolia is rich in phenols, with large amount of tannins (»18% for crude extract) and flavonoids (»9% for EtOAc Fr.). The crude ethanolic extract shown antioxidant activity in all performed tests and the best results were achieved in the BuOH Fr. and AcOEt Fr. Their DPPH test showed a EC of 10.02±0.05 and 6.83±0.04 µg/mL and the TEAC assay 1.69±0.10 and 1.36±0.10, respectively. So, is suggested that high polyphenols concentration in C. lineatifolia extract and fractions and the antioxidant activity are closely related to their ethnopharmacological uses. Key-words: Campomanesia lineatifolia, Myrtaceae, gabiroba, in vitro antioxidant activity, DPPH, TEAC.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGQuímica vegetalPlantas medicinaisMatéria médica vegetalFarmáciaAntioxidantesFitoquímicaAtividade antioxidanteCampomanesia lineatifoliaCampomanesia lineatifolia Ruiz e Pav.: estudo fitoquímico e avaliação da atividade antioxidanteinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALdisserta__o_vers_o_final_jamile_2.pdfapplication/pdf2684202https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/FARD-82XKM7/1/disserta__o_vers_o_final_jamile_2.pdfe2242ebf822a756ab144715eac4804d0MD51ficha_catalogr_fica.pdfapplication/pdf5764https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/FARD-82XKM7/2/ficha_catalogr_fica.pdfbd2d3d171cbcfdb425e78ccf62a4740fMD52TEXTdisserta__o_vers_o_final_jamile_2.pdf.txtdisserta__o_vers_o_final_jamile_2.pdf.txtExtracted texttext/plain212121https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/FARD-82XKM7/3/disserta__o_vers_o_final_jamile_2.pdf.txt8df9c53e1b2d346926a73b45cad7e4a2MD53ficha_catalogr_fica.pdf.txtficha_catalogr_fica.pdf.txtExtracted texttext/plain829https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/FARD-82XKM7/4/ficha_catalogr_fica.pdf.txt83c19de0d6f05f7d78061ebcf1ff46a0MD541843/FARD-82XKM72019-11-14 23:01:26.273oai:repositorio.ufmg.br:1843/FARD-82XKM7Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-15T02:01:26Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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