A construção das práticas de integralidade no cotidiano de uma equipe de saúde da família
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2006 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/GCPA-6VUGQF |
Resumo: | Trata-se de um estudo de caso qualitativo, fundamentado na sociologia compreensiva de Michel Maffesoli, que teve como objetivo compreender as práticas de integralidade no cotidiano de uma equipe de saúde da Família (ESF) de Belo Horizonte, na perspectiva dos trabalhadores da saúde. A coleta de dados foi realizada no período de março a junho de 2005, por meio de entrevistas individuaiscom roteiro semi-estruturado e de observação direta do trabalho cotidiano da ESF de uma Unidade Básica de Saúde (UBS) do Distrito Sanitário Norte. Para os dados de fonte secundária foram utilizados documentos obtidos na instituição. Foram entrevistados nove trabalhadores de uma ESF e quatro informantes-chave, sendoum médico, uma enfermeira, um auxiliar de enfermagem e a gerente da unidade. Os dados foram analisados utilizando-se a técnica da análise de conteúdo temática proposta por Bardin (1995) e Minayo (1998). Da análise dos dados emergiram duas categorias empíricas: uma historia construída na pratica cotidiana mudanças vividas; e as práticas de integralidade como construção cotidiana, esta dividida emtrês subcategorias: as práticas de integralidade vivenciadas, dificuldades encontradas e espaços de interação. A análise fundamentada na sociologia compreensiva permitiu com um olhar de dentro, mostrar como vem se constituindo o processo de construção do SUS em Belo Horizonte. A compreensão dos dados desvelou que, no cotidiano, os trabalhadores da ESF vêm desenvolvendo práticaspermeadas de integralidade, mesmo sem utilizar esse termo, pois eles agem de acordo com suas noções, e não como a formalidade da organização e o discurso teórico do BH VIDA: SAÚDE INTEGRAL determinam. As ações da ESF revelam uma postura acolhedora, com criação de vínculo e uma responsabilização com o usuário. Inclusive a tentativa da resolução dos problemas em nível local, mesmo diante de algumas dificuldades tais como: falta de sistema de referência e contrareferência, de condições de trabalho tanto materiais quanto físicas e deficiência de profissionais. Essas práticas se dão a partir de um trabalho coletivo que se configura no respeito as diferenças, pois o trabalhador de saúde reconhece que, na alteridade, na diferença do outro, tanto da equipe quanto o usuário, que se consegue construirum projeto comum, com diferentes olhares e não um único. Por meio dos relatos, evidenciou-se que os sujeitos vivenciam momentos de articulação de suas ações e interações, revelando uma tendência em superar a fragmentação. Assim como buscam momentos para estar junto com o outro compartilhando um sentimento comum, que se caracteriza como socialidade. Em outros utilizam mecanismos deresistência, que mostram um querer viver, ou seja, dos respiradouros para oxigenar sua prática cotidiana evitando uma hipoxia, decorrente da sobrecarga de trabalho e da cobrança constante em ter de produzir resultados. Então, cabe à gestão relativizar a racionalidade do projeto com as várias nuanças repletas de subjetividade que acontecem no dia-a-dia do trabalho das ESFs, bem como propor espaços de reflexão conjunta com os trabalhadores da saúde para, assim, reconhecer que os discursos desses atores sociais e suas práticas são essenciaispara a construção da integralidade do cuidado e da atenção. |
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Claudia Maria de Mattos PennaRoseni Rosangela de SenaMaria Jose Menezes BritoTeresa Cristina Santos Silva2019-08-12T20:31:41Z2019-08-12T20:31:41Z2006-04-06http://hdl.handle.net/1843/GCPA-6VUGQFTrata-se de um estudo de caso qualitativo, fundamentado na sociologia compreensiva de Michel Maffesoli, que teve como objetivo compreender as práticas de integralidade no cotidiano de uma equipe de saúde da Família (ESF) de Belo Horizonte, na perspectiva dos trabalhadores da saúde. A coleta de dados foi realizada no período de março a junho de 2005, por meio de entrevistas individuaiscom roteiro semi-estruturado e de observação direta do trabalho cotidiano da ESF de uma Unidade Básica de Saúde (UBS) do Distrito Sanitário Norte. Para os dados de fonte secundária foram utilizados documentos obtidos na instituição. Foram entrevistados nove trabalhadores de uma ESF e quatro informantes-chave, sendoum médico, uma enfermeira, um auxiliar de enfermagem e a gerente da unidade. Os dados foram analisados utilizando-se a técnica da análise de conteúdo temática proposta por Bardin (1995) e Minayo (1998). Da análise dos dados emergiram duas categorias empíricas: uma historia construída na pratica cotidiana mudanças vividas; e as práticas de integralidade como construção cotidiana, esta dividida emtrês subcategorias: as práticas de integralidade vivenciadas, dificuldades encontradas e espaços de interação. A análise fundamentada na sociologia compreensiva permitiu com um olhar de dentro, mostrar como vem se constituindo o processo de construção do SUS em Belo Horizonte. A compreensão dos dados desvelou que, no cotidiano, os trabalhadores da ESF vêm desenvolvendo práticaspermeadas de integralidade, mesmo sem utilizar esse termo, pois eles agem de acordo com suas noções, e não como a formalidade da organização e o discurso teórico do BH VIDA: SAÚDE INTEGRAL determinam. As ações da ESF revelam uma postura acolhedora, com criação de vínculo e uma responsabilização com o usuário. Inclusive a tentativa da resolução dos problemas em nível local, mesmo diante de algumas dificuldades tais como: falta de sistema de referência e contrareferência, de condições de trabalho tanto materiais quanto físicas e deficiência de profissionais. Essas práticas se dão a partir de um trabalho coletivo que se configura no respeito as diferenças, pois o trabalhador de saúde reconhece que, na alteridade, na diferença do outro, tanto da equipe quanto o usuário, que se consegue construirum projeto comum, com diferentes olhares e não um único. Por meio dos relatos, evidenciou-se que os sujeitos vivenciam momentos de articulação de suas ações e interações, revelando uma tendência em superar a fragmentação. Assim como buscam momentos para estar junto com o outro compartilhando um sentimento comum, que se caracteriza como socialidade. Em outros utilizam mecanismos deresistência, que mostram um querer viver, ou seja, dos respiradouros para oxigenar sua prática cotidiana evitando uma hipoxia, decorrente da sobrecarga de trabalho e da cobrança constante em ter de produzir resultados. Então, cabe à gestão relativizar a racionalidade do projeto com as várias nuanças repletas de subjetividade que acontecem no dia-a-dia do trabalho das ESFs, bem como propor espaços de reflexão conjunta com os trabalhadores da saúde para, assim, reconhecer que os discursos desses atores sociais e suas práticas são essenciaispara a construção da integralidade do cuidado e da atenção.This is a qualitative case study, based on the comprehensive sociology of Michel Maffesoli, with the objective of understanding practices of integrality in the daily routine of a Family Health Team from Belo Horizonte, State of Minas Gerais, Brazil, from the point of view of the health workers. Data collection was carried out from March to June 2005, with individual interviews using a semi-structured outline anddirect observation of daily work in the Family Health Team of a Basic Health Unit in the North Sanitary District. Secondary sources were documents from the institution. Nine health workers from the team and four key-informers were interviewed. This included a doctor, a nurse, a nursing auxiliary and the health unit manager. The data was analyzed using the content analysis technique proposed by Bardin (1995) andMinayo (1998). An analysis of the data showed two empirical categories: a history built on daily practice changes experienced; and practices of integrality, as a daily construct, divided into three sub-categories: experienced practices of integrality, difficulties faced and interaction spaces. The analysis, based on comprehensive sociology, made it possible, with a look from the inside, to show how the process ofbuilding the national health system has happened in Belo Horizonte. Theunderstanding of the data showed that in their daily routine, the family health team workers develop practices filled with integrality, even though they do not use this term, because they act according to their own understanding and not according to the formal construct of the organization or the theoretical discourse determined byBH VIDA: SAÚDE INTEGRAL. The work of the family health team has shown a receptive posture, creating a relationship and taking responsibility for patients. They attempt to solve problems at the local level, often with great difficulty, such as: a lack of a system of referral and counter-referral, a lack of materials or premises and a lackof training. Those practices are carried out in collective work which respects differences, because health workers recognize that in alterity, in the difference of the other, both of the team and the patients, it is possible to build a common project, with different gazes, and not a single one. Through the accounts, it became clear that the subjects lived moments of expressing their actions and interactions, revealing a tendency to overcome fragmentation, as when they seek moments to be with otherssharing a common feeling described as sociability. In others, mechanisms of resistance are used to show a will to live, that is, breathers to ventilate their daily practice, avoiding hypoxia of the overload of work and the constant demands to produce results. It is, therefore, the task of management to make relative the rationality of the project with the several nuances full of subjectivity which occur in theday-to-day work of the Family Health Teams, as well as to make availableopportunities for joint reflection with the health workers in order to recognize the discourse of these social actors and their practice, which are so essential to build the integrality of health care and attention.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGSociologiaEnfermagemSUS(BR)Equipe de assistência ao paciente/tendênciasPrática profissional/tendênciasReforma do setor saúdePrograma Saúde da FamíliaPesquisa qualitativaPrestação de cuidados de saúde/tendênciasPráticas de integralidadeEnfermagemSaúde da famíliaA construção das práticas de integralidade no cotidiano de uma equipe de saúde da famíliainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALteresa_cristina_santos_silva.pdfapplication/pdf1027283https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/GCPA-6VUGQF/1/teresa_cristina_santos_silva.pdf7bfbf30df124f1b8259d0febe4b43252MD51TEXTteresa_cristina_santos_silva.pdf.txtteresa_cristina_santos_silva.pdf.txtExtracted texttext/plain345770https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/GCPA-6VUGQF/2/teresa_cristina_santos_silva.pdf.txt39fe5615bdc56adfbba22860ae5effb2MD521843/GCPA-6VUGQF2019-11-14 19:49:18.972oai:repositorio.ufmg.br:1843/GCPA-6VUGQFRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T22:49:18Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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