Os gigantes e as multidões : estádios e cultura expositiva em Belo Horizonte (1950-1965)
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Tese |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/30190 |
Resumo: | O esporte pode ser considerado um dos fenômenos mais marcantes de nossa época. Desde o seu surgimento enquanto prática moderna, suas modalidades, bem como os valores que o permeiam, tomam as cidades e transformam a dinâmica das mesmas. O espetáculo esportivo se constituiu em um grandioso mercado de consumo, que envolve desde os chamados “megaeventos esportivos” – como a Copa do Mundo de Futebol e os Jogos Olímpicos – até as práticas de lazer dos habitantes das cidades. Sendo assim, esse trabalho tem como objetivo investigar as relações entre cultura esportiva e cultura urbana em Belo Horizonte, tendo como objeto de pesquisa a construção dos estádios do Independência (1950) e Mineirão (1965). Para isso, buscamos como eixos de análise uma série de aspectos ligados à cidade de Belo Horizonte e ao esporte. Inicialmente, nos dedicamos a uma breve contextualização da cidade de Belo Horizonte, trazendo alguns apontamentos sobre a sua inauguração e anos iniciais, nos detendo de forma mais aprofundada no período entre 1950 e 1965, foco deste estudo. Posteriormente apresentamos uma investigação sobre a cultura esportiva como cultura urbana. Mostramos como o desenvolvimento do esporte em Belo Horizonte transforma os costumes e modos de vida de seus habitantes, fazendo surgir um estilo de vida pautado pelos valores do fenômeno esportivo. Posteriormente nos dedicamos aos estádios da cidade. Sua construção e inauguração, transformando-os em espaços privilegiados da manifestação da cultura esportiva. Nesse momento destacamos alguns aspectos políticos que envolveram o contexto da sua construção, e abordamos também outros pontos: o discurso sobre a ciência e a tecnologia envolvidas em sua construção, suas relações com o espaço da cidade e com a industrialização pesada a partir da ideia das grandes obras. Ainda sob a ótica dos estádios, buscamos também dar voz às multidões: os trabalhadores que participaram da construção dos estádios, atletas que foram consagrados nesses espaços e as multidões de torcedores que afluíam a esses gigantes de concreto. Nesse sentido, destacamos também dois grandes momentos desses estádios: a Copa do Mundo de Futebol de 1950 – que marca a inauguração do estádio do Independência – e os jogos e festejos de inauguração do Mineirão, em 1965. Pudemos perceber como a construção dos estádios se constituiu não somente em um marco edificado, mas também, como elemento importante para a expressão da cultura esportiva do belo-horizontino. |
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Sendo assim, esse trabalho tem como objetivo investigar as relações entre cultura esportiva e cultura urbana em Belo Horizonte, tendo como objeto de pesquisa a construção dos estádios do Independência (1950) e Mineirão (1965). Para isso, buscamos como eixos de análise uma série de aspectos ligados à cidade de Belo Horizonte e ao esporte. Inicialmente, nos dedicamos a uma breve contextualização da cidade de Belo Horizonte, trazendo alguns apontamentos sobre a sua inauguração e anos iniciais, nos detendo de forma mais aprofundada no período entre 1950 e 1965, foco deste estudo. Posteriormente apresentamos uma investigação sobre a cultura esportiva como cultura urbana. Mostramos como o desenvolvimento do esporte em Belo Horizonte transforma os costumes e modos de vida de seus habitantes, fazendo surgir um estilo de vida pautado pelos valores do fenômeno esportivo. Posteriormente nos dedicamos aos estádios da cidade. Sua construção e inauguração, transformando-os em espaços privilegiados da manifestação da cultura esportiva. Nesse momento destacamos alguns aspectos políticos que envolveram o contexto da sua construção, e abordamos também outros pontos: o discurso sobre a ciência e a tecnologia envolvidas em sua construção, suas relações com o espaço da cidade e com a industrialização pesada a partir da ideia das grandes obras. Ainda sob a ótica dos estádios, buscamos também dar voz às multidões: os trabalhadores que participaram da construção dos estádios, atletas que foram consagrados nesses espaços e as multidões de torcedores que afluíam a esses gigantes de concreto. Nesse sentido, destacamos também dois grandes momentos desses estádios: a Copa do Mundo de Futebol de 1950 – que marca a inauguração do estádio do Independência – e os jogos e festejos de inauguração do Mineirão, em 1965. Pudemos perceber como a construção dos estádios se constituiu não somente em um marco edificado, mas também, como elemento importante para a expressão da cultura esportiva do belo-horizontino.The sport can be considered one of the most striking phenomena of our time. Since its emergence as a modern practice, its modalities, as well as the values, take cities and transform their dynamic. The sporting spectacle constituted a great consumer market, since that involves the so-called "mega sporting events" - such as the FIFA World Cup and the Olympics - even the leisure practices of urban dwellers. Therefore, this study aims to investigate the relationship between sports culture and urban culture in Belo Horizonte, and in this context, the construction of the Independendência (1950) and Mineirão (1965) stadiums. For that, we’ve researched a number of aspects of the city of Belo Horizonte and of sport. Initially, we dedicate ourselves to a brief overview of the city of Belo Horizonte, bringing some notes on its opening and early years. Then, we focus in the period between 1950 and 1965, the focus of this study. Subsequently we present an investigation of the sports culture and urban culture. We show how the development of sports in Belo Horizonte transforms the customs and way of life of its inhabitants, making a lifestyle guided by the values of sport phenomenon arise. After that, we dedicated to the stadiums: its construction and inauguration, turning them into privileged spaces of the manifestation of sporting culture. At this moment we highlight some policy issues surrounding the context of its construction, and also approached other points: the discourse on science and technology involved in its construction, its relationship with the city space and the heavy industrialization from the idea of the great constructions and buildings. Yet from the perspective of the stadiums, we also seek to give voice to the people, the workers who participated in the construction of stadiums, athletes who were enshrined in those spaces and crowds of fans who flocked to these concrete giants. In this sense, we also highlight two great moments of these stadiums: the World Cup Soccer 1950 - to mark the inauguration of the Independência stadium - and the games and festivities for the inauguration of Mineirão stadium, in 1965. We were able to see how the construction of stadiums is constituted a important mark not only in buildings, but also as important for the expression of the sporting culture of the Belo Horizonte citizen.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em HistóriaUFMGBrasilFAF - DEPARTAMENTO DE HISTÓRIAhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/info:eu-repo/semantics/openAccessHistóriaEsportesEstádiosHistória do EsporteBelo HorizonteEstádiosOs gigantes e as multidões : estádios e cultura expositiva em Belo Horizonte (1950-1965)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALAndre Schetino - Os Gigantes e as Multidoes - Tese Doutorado.pdfAndre Schetino - Os Gigantes e as Multidoes - Tese Doutorado.pdfAbertoapplication/pdf5457391https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/30190/1/Andre%20Schetino%20-%20Os%20Gigantes%20e%20as%20Multidoes%20-%20Tese%20Doutorado.pdf0920b649127565201646053157dedf8bMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82119https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/30190/3/license.txt34badce4be7e31e3adb4575ae96af679MD53CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/30190/2/license_rdfcfd6801dba008cb6adbd9838b81582abMD52TEXTAndre Schetino - Os Gigantes e as Multidoes - Tese Doutorado.pdf.txtAndre Schetino - Os Gigantes e as Multidoes - Tese Doutorado.pdf.txtExtracted texttext/plain555456https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/30190/4/Andre%20Schetino%20-%20Os%20Gigantes%20e%20as%20Multidoes%20-%20Tese%20Doutorado.pdf.txt404280741210e5b97bc79659766f3949MD541843/301902019-11-14 12:41:11.499oai:repositorio.ufmg.br:1843/30190TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KCg==Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T15:41:11Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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