Tratamento endovascular de aneurisma intracraniano residual ou recorrente após clipagem cirúrgica.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Nilton Rocha da Silva Júnior
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/34483
https://orcid.org/0000-0003-2990-9501
Resumo: Introdução: O tratamento dos aneurismas intracranianos tem cada vez mais deixado de ser abordado por meio de técnicas cirúrgicas para ser tratado por técnicas endovasculares que tem avançado continuamente. A oclusão total de um aneurisma é essencial à prevenção de ressangramento ou crescimento de um aneurisma. No entanto, tanto a clipagem cirúrgica quanto a embolização podem falhar em alcançar a obliteração completa do aneurisma na totalidade dos casos. Aneurismas remanescentes tem um risco de 1,8% de ressangramento. Objetivos: Avaliar as taxas de oclusão e morbimortalidade com o tratamento endovascular de aneurismas intracranianos residuais ou recorrentes após clipagem cirúrgica. Materiais e Métodos: Foi conduzido um estudo multicêntrico, retrospectivo e observacional para avaliar a segurança e eficácia do tratamento endovascular de aneurismas incompletamente clipados e para identificar preditores de oclusão total do aneurisma, recanalização e complicações. Os pacientes foram divididos em 4 grupos de acordo com o método de tratamento endovascular empregado: 1) embolização com espirais de platina destacáveis (19); 2) embolização com espirais de platina destacáveis associado a técnica de remodelamento com balão (25); 3) embolização com espirais de platina destacáveis e implantação de stent (8) ; 4) tratamento endovascular com dispositivo redirecionador de fluxo (18). Foram avaliados os dados demográficos, tipo de manifestação diagnóstica, caraterísticas dos aneurismas, complicações do procedimento, morbimortalidade, taxa de recanalização e recorrência dos aneurismas tratados. Os pacientes foram estudados imediatamente antes e após o tratamento e então em 6 meses e 1 ano. Resultados: Foram avaliados 70 pacientes (80% do sexo feminino). A maioria dos pacientes (84,3%) tinha aneurismas não rotos, diagnosticados em um controle angiográfico, e 15,7% apresentaram-se com hemorragia subaracnoidea espontânea. A escala de Rankin modificada antes do tratamento era de 0 em 49 pacientes, 1 em 11 pacientes, 2 em 7 pacientes, e >2 em 3 pacientes. O tamanho médio dos aneurismas foi de 7,5 mm de diâmetro. A localização mais frequente foi no segmento oftálmico da artéria carótida interna (32,9%), na parede vascular (70%), e na circulação anterior (92,9%). Todos os aneurismas tratados com dispositivo redirecionador de fluxo (18/70) foram completamente ocluídos após 1 ano. Durante o primeiro ano após o tratamento um (1,4%) paciente, portador de um aneurisma de artéria comunicante anterior roto, morreu devido a complicações do vasoespasmo. Morbidade permanente ocorreu em 2 (2,9%) dos pacientes devido a complicações relacionadas a hemorragia subaracnóidea (ambos com aneurismas rotos do segmento comunicante, submetidos a tratamento com técnica de remodelamento com balão). Outros 2 pacientes com aneurismas rotos apresentaram morbidade transitória não relacionada ao tratamento mas com recuperação completa. Conclusão: O tratamento endovascular de aneurismas residuais ou recorrentes após a clipagem cirúrgica foi seguro e eficaz. O uso de dispositivo redirecionador de fluxo parece estar associado a melhores resultados anatômicos. Estudos com maior rigidez metodológica, maior casuística e maior tempo de seguimento serão necessários para fornecer conclusões mais evidentes acerca da melhor abordagem para o tratamento dos aneurismas residuais após clipagem cirúrgica.
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Objetivos: Avaliar as taxas de oclusão e morbimortalidade com o tratamento endovascular de aneurismas intracranianos residuais ou recorrentes após clipagem cirúrgica. Materiais e Métodos: Foi conduzido um estudo multicêntrico, retrospectivo e observacional para avaliar a segurança e eficácia do tratamento endovascular de aneurismas incompletamente clipados e para identificar preditores de oclusão total do aneurisma, recanalização e complicações. Os pacientes foram divididos em 4 grupos de acordo com o método de tratamento endovascular empregado: 1) embolização com espirais de platina destacáveis (19); 2) embolização com espirais de platina destacáveis associado a técnica de remodelamento com balão (25); 3) embolização com espirais de platina destacáveis e implantação de stent (8) ; 4) tratamento endovascular com dispositivo redirecionador de fluxo (18). Foram avaliados os dados demográficos, tipo de manifestação diagnóstica, caraterísticas dos aneurismas, complicações do procedimento, morbimortalidade, taxa de recanalização e recorrência dos aneurismas tratados. Os pacientes foram estudados imediatamente antes e após o tratamento e então em 6 meses e 1 ano. Resultados: Foram avaliados 70 pacientes (80% do sexo feminino). A maioria dos pacientes (84,3%) tinha aneurismas não rotos, diagnosticados em um controle angiográfico, e 15,7% apresentaram-se com hemorragia subaracnoidea espontânea. A escala de Rankin modificada antes do tratamento era de 0 em 49 pacientes, 1 em 11 pacientes, 2 em 7 pacientes, e >2 em 3 pacientes. O tamanho médio dos aneurismas foi de 7,5 mm de diâmetro. A localização mais frequente foi no segmento oftálmico da artéria carótida interna (32,9%), na parede vascular (70%), e na circulação anterior (92,9%). Todos os aneurismas tratados com dispositivo redirecionador de fluxo (18/70) foram completamente ocluídos após 1 ano. Durante o primeiro ano após o tratamento um (1,4%) paciente, portador de um aneurisma de artéria comunicante anterior roto, morreu devido a complicações do vasoespasmo. Morbidade permanente ocorreu em 2 (2,9%) dos pacientes devido a complicações relacionadas a hemorragia subaracnóidea (ambos com aneurismas rotos do segmento comunicante, submetidos a tratamento com técnica de remodelamento com balão). Outros 2 pacientes com aneurismas rotos apresentaram morbidade transitória não relacionada ao tratamento mas com recuperação completa. Conclusão: O tratamento endovascular de aneurismas residuais ou recorrentes após a clipagem cirúrgica foi seguro e eficaz. O uso de dispositivo redirecionador de fluxo parece estar associado a melhores resultados anatômicos. Estudos com maior rigidez metodológica, maior casuística e maior tempo de seguimento serão necessários para fornecer conclusões mais evidentes acerca da melhor abordagem para o tratamento dos aneurismas residuais após clipagem cirúrgica.Introduction: Embolization is increasingly used to treat intracranial aneurysms, as endovascular techniques have continued to improve. The total occlusion of the aneurysm is crucial for the prevention of rebleeding of a ruptured aneurysm or the subsequent growth, and to avoid rupture of an unruptured lesion. However, both surgical clipping and endovascular embolization fail to achieve complete aneurysm obliteration in the totally of the cases. Remnant aneurysms have a small, but significative risk of bleeding. Objectives: To evaluate occlusion, morbidity and mortality rates with the endovascular treatment of residual or recurrent intracranial aneurysms after surgical clipping. Materials and Methods: Was conducted an multicenter, retrospective and observational study to establish the safety and efficacy of the treatment endovascular incompletely clipped aneurysms, and to identify predictors of total aneurysm occlusion, recanalization and complications. The patients were divided into 4 groups according to the method of endovascular treatment used: 1) embolization with detachable platinum spirals (19); 2) embolization with detachable platinum spirals associated with the balloon remodeling technique (25); 3) embolization with detachable platinum spirals and stent implantation (8); 4) endovascular treatment with a flow diverter device (18). They were evaluated for their demographic data, type of diagnostic manifestation, characteristics of the aneurysms, complications of the procedure, morbidity and mortality, recanalization rate and recurrence of the treated aneurysms. Patients were studied immediately before and after treatment and then at 6 months and 1 year. Results: Seventy patients (80% female) were evaluated. most patients (84.3%) had unruptured aneurysms, diagnosed in a control angiogram, and 15.7% presented with subarachnoid hemorrhage. The modified Rankin Scale before treatment was 0 in 49 patients, 1 in 11 patients, 2 in 7 patients, and > 2 in 3 patients. The mean aneurysm size was 7.5 mm in diameter. The most frequent location was at the ophthalmic segment of the internal carotid artery (32.9%) and were located at a sidewall (70%) at the anterior circulation (92.9%). All aneurysms treated with flow diverter device (18/70) were completely occluded after 1 year. During the first year after treatment 1 (1.4%) patient, harboring a ruptured anterior communicating artery aneurysm died due to complications of vasospasm. Permanent morbidity occurred in 2 (2.9%) patients due to complications related to the subarachnoid hemorrhage (both with ruptured communicating segment aneurysms submitted to balloon remodeling treatment). Another 2 patients with ruptured aneurysms presented with transient morbidity not related to the treatment, but they fully recovered. Conclusion: Endovascular treatment of recurrent or residual aneurysms after surgical clipping was safe and efficacious. Flow diversion seems to be associated with better anatomical results. A more rigid study, a larger group of patients, and long-term follow-up are required to provide stronger conclusions about the better approach to residual clipped aneurysms.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Ciências Aplicadas à Cirurgia e à OftalmologiaUFMGBrasilMEDICINA - FACULDADE DE MEDICINAAneurisma Intracraniano. Procedimentos EndovascularesStentsInstrumentos CirúrgicosEstudo MulticêntricoDissertação AcadêmicaAneurisma intracranianoTratamento endovascularDispositivo redirecionador de fluxoClipagem cirúrgicaTratamento endovascular de aneurisma intracraniano residual ou recorrente após clipagem cirúrgica.Endovascular treatment of residual or recurrent intracranial aneurysm after surgical clipping.info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALDissertação mestrado Nilton.pdfDissertação mestrado Nilton.pdfTRATAMENTO ENDOVASCULAR DE ANEURISMA INTRACRANIANO RESIDUAL OU RECORRENTE APÓS CLIPAGEM CIRÚRGICA.application/pdf2803613https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/34483/3/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20mestrado%20Nilton.pdfd0e3242edb163fe630f00a65508c5d0fMD53LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82119https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/34483/4/license.txt34badce4be7e31e3adb4575ae96af679MD541843/344832020-12-07 19:44:43.07oai:repositorio.ufmg.br:1843/34483TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KCg==Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2020-12-07T22:44:43Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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