Dengue e Chikungunya na Colômbia e em Minas Gerais, Brasil: análise clínica e epidemiológica, nos anos de 2010 a 2016.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Farley Liliana Romero Vega
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/30309
Resumo: Introdução: Dengue e chikungunya são arboviroses transmitidas por mosquitos fêmeas do gênero Aedes. Estas arboviroses têm se tornado um desafio para as autoridades de saúde pública, devido à rápida propagação que apresentam, à elevada carga de doença que geram, às altas taxas de morbidade, e às complicações clínicas e a letalidade que ocasionam. O objetivo deste trabalho foi analisar as características clínicas e epidemiológicas de dengue e chikungunya na Colômbia e no Estado de Minas Gerais (Brasil) nos anos de 2010 a 2016. Métodos: Foram realizados estudos epidemiológicos ecológico, de coorte histórica e de série de casos longitudinal para as doenças dengue e chikungunya: (1) Estudo ecológico: analisou-se as séries temporais correlacionadas com a distribuição e propagação espacial destas arboviroses; (2) Estudo de coorte histórica: avaliou-se os fatores epidemiológicos, clínicos e laboratoriais associados ao óbito por dengue grave. Foram utilizados como fonte secundária de dados o Sistema de Vigilância Epidemiológica (SIVIGILA) da Colômbia e o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) do Brasil, com dados referentes ao Estado de Minas Gerais; e (3) Estudo de série de casos longitudinal: avaliou as características de pacientes com doença febril aguda e suspeita de infecção por arbovírus procedentes do município de Santa Luzia (Minas Gerais, Brasil) da semana epidemiológica (SE) 44 de 2015 até a SE 52 de 2016. Resultados: Na Colômbia, foram confirmados 673.679 casos de dengue, dos quais 18.384 (2,7%) referiram-se à dengue grave, sendo que 1.500 casos (8,2%) evoluíram para óbito. Quanto à dinâmica temporal e expansão geográfica pela associação positiva de correlação espacial, foram detectados 34 municípios com maior impacto de mortalidade. Dentre as manifestações clínicas com maior associação para evolução ao óbito foram detectadas: aumento da permeabilidade vascular, choque, lesão hepática, miocardite e alteração do sistema nervoso central (SNC). Predominaram os sorotipos DENV-2 (42,3%) e DENV-1 (26,3%) entre os responsáveis pelas infecções por dengue. Na análise espacial e temporal da chikungunya, foram definidas três fases, com 110 municípios apresentando associação de vizinhança positiva. No Estado de Minas Gerais foram confirmados 1.249.607 casos da dengue, dos quais 801 evoluíram para óbito. Com o ingresso gradual de casos autóctones de chikungunya, identificou-se o mesmo padrão de distribuição temporal para as duas doenças. As manifestações clínicas de maior significância nos casos de dengue foram: alteração da permeabilidade vascular, extravasamento de plasma e pressão de pulso < 20 mmHg. No município de Santa Luzia, foram confirmados 3.531 casos de arbovírus [3.481 (98,7%) de dengue, 38 (1,0%) de chikungunya e 12 (0,3%) de zika]. Conclusão: As análises apresentadas neste estudo estão baseadas nos dados de pacientes procedentes de áreas endêmicas, e permitiram identificar a dinâmica temporal e espacial do ingresso e propagação do vírus dengue e chikungunya. Adicionalmente, foram identificados os fatores que têm potencial para o agravamento da dengue, fornecendo ferramentas estratégicas para intervenção e controle.
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Métodos: Foram realizados estudos epidemiológicos ecológico, de coorte histórica e de série de casos longitudinal para as doenças dengue e chikungunya: (1) Estudo ecológico: analisou-se as séries temporais correlacionadas com a distribuição e propagação espacial destas arboviroses; (2) Estudo de coorte histórica: avaliou-se os fatores epidemiológicos, clínicos e laboratoriais associados ao óbito por dengue grave. Foram utilizados como fonte secundária de dados o Sistema de Vigilância Epidemiológica (SIVIGILA) da Colômbia e o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) do Brasil, com dados referentes ao Estado de Minas Gerais; e (3) Estudo de série de casos longitudinal: avaliou as características de pacientes com doença febril aguda e suspeita de infecção por arbovírus procedentes do município de Santa Luzia (Minas Gerais, Brasil) da semana epidemiológica (SE) 44 de 2015 até a SE 52 de 2016. Resultados: Na Colômbia, foram confirmados 673.679 casos de dengue, dos quais 18.384 (2,7%) referiram-se à dengue grave, sendo que 1.500 casos (8,2%) evoluíram para óbito. Quanto à dinâmica temporal e expansão geográfica pela associação positiva de correlação espacial, foram detectados 34 municípios com maior impacto de mortalidade. Dentre as manifestações clínicas com maior associação para evolução ao óbito foram detectadas: aumento da permeabilidade vascular, choque, lesão hepática, miocardite e alteração do sistema nervoso central (SNC). Predominaram os sorotipos DENV-2 (42,3%) e DENV-1 (26,3%) entre os responsáveis pelas infecções por dengue. Na análise espacial e temporal da chikungunya, foram definidas três fases, com 110 municípios apresentando associação de vizinhança positiva. No Estado de Minas Gerais foram confirmados 1.249.607 casos da dengue, dos quais 801 evoluíram para óbito. Com o ingresso gradual de casos autóctones de chikungunya, identificou-se o mesmo padrão de distribuição temporal para as duas doenças. As manifestações clínicas de maior significância nos casos de dengue foram: alteração da permeabilidade vascular, extravasamento de plasma e pressão de pulso < 20 mmHg. No município de Santa Luzia, foram confirmados 3.531 casos de arbovírus [3.481 (98,7%) de dengue, 38 (1,0%) de chikungunya e 12 (0,3%) de zika]. Conclusão: As análises apresentadas neste estudo estão baseadas nos dados de pacientes procedentes de áreas endêmicas, e permitiram identificar a dinâmica temporal e espacial do ingresso e propagação do vírus dengue e chikungunya. Adicionalmente, foram identificados os fatores que têm potencial para o agravamento da dengue, fornecendo ferramentas estratégicas para intervenção e controle.Introduction: Dengue and chikungunya are arboviruses transmitted by female mosquitoes of the genus Aedes. They both represent a challenge to public health authorities due to their rapid spread and the high disease burden, associated clinical complications, and lethality. The goal of this work was to analyze the clinical and epidemiological characteristics of dengue and chikungunya in Colombia and in the State of Minas Gerais (Brazil) from 2010 to 2016. Methods: Epidemiological, studies were carried out for dengue and chikungunya. (1) Ecological study: analyses of temporal and spatial distribution and propagation. (2) Historical cohort study: assessment of the epidemiological, clinical, and laboratorial factors associated with death due to severe dengue. The Epidemiological Surveillance System (SIVIGILA) in Colombia and the Information System for Notifiable Diseases (SINAN) in the state of Minas Gerais were used as sources of secondary data. (3) Longitudinal study of patients with acute febrile disease and suspicion of arbovirus infection in the municipality of Santa Luzia, (Minas Gerais, Brazil) Results: A total of 673,679 cases of dengue were confirmed in Colombia, of which 18,384 (2.7%) referred to severe dengue, with 1,500 cases (8.2%) evolving to death. The temporal dynamics and geographical expansion detected by the analyzes of positive association of spatial correlation identified 34 municipalities with the highest mortality impact. The clinical manifestations more likely to evolve to death were: increased hematocrit, ascites, shock, central nervous system (CNS) alterations, and hepatic failure. With respect to the chikungunya temporospatial analysis, three phases were defined based on the temporal trends, and 110 municipalities were identified with positive neighborhood associations. In the state of Minas Gerais, 1,249,607 dengue cases were confirmed, of which 801 evolved to death. With the gradual entry of autochthonous 507 cases of chikungunya, the same pattern of temporal distribution was identified for both diseases. The most significant clinical manifestations for dengue were plasma extravasation and pulse pressure <20 mmHg. In the municipality of Santa Luzia, 3,531 cases of arbovirus were confirmed [3,481 (98.7%) cases of dengue, 38 (1.0%) of chikungunya, and 12 (0.3%) of zika]. Conclusion: The analyses presented in this study are based on data from patients from endemic areas and allowed the identification of the temporal and spatial dynamics of the ingress and propagation of the dengue and chikungunya virus. In addition, were identified the factors that have the potential for dengue aggravation were identified, providing strategic tools for intervention and control.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Ciências da Saúde - Infectologia e Medicina TropicalUFMGBrasilMEDICINA - FACULDADE DE MEDICINADengueChikungunyaEpidemiaAnálise espacialTendênciasDengue e Chikungunya na Colômbia e em Minas Gerais, Brasil: análise clínica e epidemiológica, nos anos de 2010 a 2016.info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALTESE FARLEY LILIANA ROMERO VEGA 2019.pdfTESE FARLEY LILIANA ROMERO VEGA 2019.pdfAbertoapplication/pdf9428993https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/30309/1/TESE%20FARLEY%20LILIANA%20ROMERO%20VEGA%202019.pdf23d1172972b2daccc2eb2fb49a3792e7MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82119https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/30309/2/license.txt34badce4be7e31e3adb4575ae96af679MD52TEXTTESE FARLEY LILIANA ROMERO VEGA 2019.pdf.txtTESE FARLEY LILIANA ROMERO VEGA 2019.pdf.txtExtracted texttext/plain329607https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/30309/3/TESE%20FARLEY%20LILIANA%20ROMERO%20VEGA%202019.pdf.txt9380fa3167798015629b1b308fb40d45MD531843/303092019-11-14 12:30:48.188oai:repositorio.ufmg.br:1843/30309TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KCg==Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T15:30:48Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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