Infeccção experiental de equinos (Equus cabalus) e mures (Equus asinus x Equus caballus) com o vírus da anemia infecciosa equina

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: André Barbosa Maciel
Data de Publicação: 2008
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/67391
Resumo: Introdução: A AIE é uma enfermidade que acomete somente animais da família Equídea, sendo causada por um vírus pertencente ao gênero Lentivirus, e à família Retroviridae. Uma maior prevalência do vírus é registrada em áreas geográficas de clima quente e úmido, refletindo a importância da transmissão por insetos tabanídeos hematófagos da ordem Díptera Atualmente, a AIE é um entrave para o desenvolvimento da equideocultura, por seu caráter transmissível e incurável, acarretando prejuízos aos proprietários que necessitam do trabalho desses animais e aos criadores interessados na melhoria das raças. Objetivo: comparar a dinâmica da infecção do vírus da anemia equina em equinos e muares, para verificar se há diferenças na infecção entre as duas espécies. Material e método: O presente experimento foi realizado em duas etapas. Na primeira etapa foram realizados os procedimentos relacionados à inoculação dos animais com o vírus da AIE e a obtenção, aliquotagem e armazenamento das amostras obtidas, bem como a posterior eutanásia dos animais. A segunda etapa realizou-se os testes sorológicos (IDGA e ELISA). Resultados: Equinos: os animais apresentaram uma redução no número de plaquetas após o pico febril e no hematócrito, indicando uma leve anemia hemolítica. Não foi observada nenhuma alteração digna de nota em nenhum outro parâmetro avaliado no hemograma. Muares: apesar de haver ocorrido algumas variações nos parâmetros avaliados, de forma geral, os animais não apresentaram sinais que evidenciaram a infecção com o VAIE. Equinos versus Muares: Observou-se que os equinos apresentaram picos febris em torno do 40º dia PI, como também uma queda acentuada no número de plaquetas e nos valores do hematócrito, enquanto que os muares, em média, não apresentaram alterações nos parâmetros normais de temperatura, plaquetas e hematócrito. Discussão: Animais infectados com VAIE podem apresentar durante a fase aguda da doença, episódios febris de intensidade variável, trombocitopenia, anemia hemolítica, prostração, anorexia, perda de peso, edema ventral, alopecia, epistaxe e em algumas vezes alterações neurológicas. A ocorrência de sintomatologia mais severa da AIE parece estar associada com episódios febris com picos de temperatura, acima dos 40,5ºC, os quais são associados à replicação viral mais intensa e por consequência uma maior carga de RNA viral no plasma. A grande maioria dos animais infectados com o VAIE se recupera após um período variável de dias e permanecem clinicamente saudáveis durante dias ou semanas, até apresentarem episódios recorrentes de febre, trombocitopenia e prostração. Após o período 12 meses após a infecção, a maioria dos animais deixa de apresentar sinais clínicos da infecção e entram na fase assintomática da doença, tornando-se portadores inaparentes do vírus e se tornando uma importante fonte de infecção dentro dos rebanhos. Sugere que algumas espécies de equideos e raças de equinos são mais resistentes a certas infecções do que outras. Além disso, é amplamente relatada por criadores e por pessoas as quais trabalham diretamente como os animais, uma maior resistência do cavalo pantaneiro e dos muares em manifestar os sinais clínicos da AIE. Conclusões: Os muares são mais resistentes a manifestações clínicas causadas pelo VAIE adaptado a equinos. Os cavalos da raça pantaneira apresentam a sintomatologia clássica associada ao VAIE. O ELISA é mais eficiente na detecção de anticorpos anti-VAIE, tanto em muares como em equinos.
id UFMG_2b6c42566d29ec5dc1cbff6c50df1b4d
oai_identifier_str oai:repositorio.ufmg.br:1843/67391
network_acronym_str UFMG
network_name_str Repositório Institucional da UFMG
repository_id_str
spelling Marcos Bryan Heinemannhttp://lattes.cnpq.br/2008760316007525Jenner Karlison Pimenta dos ReisMarcelo Fernandes Camargoshttp://lattes.cnpq.br/3226073082052011André Barbosa Maciel2024-04-18T14:10:20Z2024-04-18T14:10:20Z2008-11-07http://hdl.handle.net/1843/67391Introdução: A AIE é uma enfermidade que acomete somente animais da família Equídea, sendo causada por um vírus pertencente ao gênero Lentivirus, e à família Retroviridae. Uma maior prevalência do vírus é registrada em áreas geográficas de clima quente e úmido, refletindo a importância da transmissão por insetos tabanídeos hematófagos da ordem Díptera Atualmente, a AIE é um entrave para o desenvolvimento da equideocultura, por seu caráter transmissível e incurável, acarretando prejuízos aos proprietários que necessitam do trabalho desses animais e aos criadores interessados na melhoria das raças. Objetivo: comparar a dinâmica da infecção do vírus da anemia equina em equinos e muares, para verificar se há diferenças na infecção entre as duas espécies. Material e método: O presente experimento foi realizado em duas etapas. Na primeira etapa foram realizados os procedimentos relacionados à inoculação dos animais com o vírus da AIE e a obtenção, aliquotagem e armazenamento das amostras obtidas, bem como a posterior eutanásia dos animais. A segunda etapa realizou-se os testes sorológicos (IDGA e ELISA). Resultados: Equinos: os animais apresentaram uma redução no número de plaquetas após o pico febril e no hematócrito, indicando uma leve anemia hemolítica. Não foi observada nenhuma alteração digna de nota em nenhum outro parâmetro avaliado no hemograma. Muares: apesar de haver ocorrido algumas variações nos parâmetros avaliados, de forma geral, os animais não apresentaram sinais que evidenciaram a infecção com o VAIE. Equinos versus Muares: Observou-se que os equinos apresentaram picos febris em torno do 40º dia PI, como também uma queda acentuada no número de plaquetas e nos valores do hematócrito, enquanto que os muares, em média, não apresentaram alterações nos parâmetros normais de temperatura, plaquetas e hematócrito. Discussão: Animais infectados com VAIE podem apresentar durante a fase aguda da doença, episódios febris de intensidade variável, trombocitopenia, anemia hemolítica, prostração, anorexia, perda de peso, edema ventral, alopecia, epistaxe e em algumas vezes alterações neurológicas. A ocorrência de sintomatologia mais severa da AIE parece estar associada com episódios febris com picos de temperatura, acima dos 40,5ºC, os quais são associados à replicação viral mais intensa e por consequência uma maior carga de RNA viral no plasma. A grande maioria dos animais infectados com o VAIE se recupera após um período variável de dias e permanecem clinicamente saudáveis durante dias ou semanas, até apresentarem episódios recorrentes de febre, trombocitopenia e prostração. Após o período 12 meses após a infecção, a maioria dos animais deixa de apresentar sinais clínicos da infecção e entram na fase assintomática da doença, tornando-se portadores inaparentes do vírus e se tornando uma importante fonte de infecção dentro dos rebanhos. Sugere que algumas espécies de equideos e raças de equinos são mais resistentes a certas infecções do que outras. Além disso, é amplamente relatada por criadores e por pessoas as quais trabalham diretamente como os animais, uma maior resistência do cavalo pantaneiro e dos muares em manifestar os sinais clínicos da AIE. Conclusões: Os muares são mais resistentes a manifestações clínicas causadas pelo VAIE adaptado a equinos. Os cavalos da raça pantaneira apresentam a sintomatologia clássica associada ao VAIE. O ELISA é mais eficiente na detecção de anticorpos anti-VAIE, tanto em muares como em equinos.Introduction: AIE is a disease that only affects animals from the Equidae family, being caused by a virus belonging to the genus Lentivirus, and the Retroviridae family. A greater prevalence of the virus is recorded in geographic areas with hot and humid climates, reflecting the importance of transmission by hematophagous tabanid insects of the Diptera order. Currently, AIE is an obstacle to the development of equine farming, due to its transmissible and incurable nature, causing losses to owners who need the work of these animals and to breeders interested in improving breeds. Objective: to compare the dynamics of equine anemia virus infection in horses and mules, to verify whether there are differences in infection between the two species. Material and method: The present experiment was carried out in two stages. In the first stage, procedures related to the inoculation of animals with the AIE virus and the obtaining, aliquoting and storage of the samples obtained were carried out, as well as the subsequent euthanasia of the animals. The second stage involved serological tests (IDGA and ELISA). Results: Horses: the animals showed a reduction in the number of platelets after the fever peak and in hematocrit, indicating a mild hemolytic anemia. No noteworthy changes were observed in any other parameter assessed in the blood count. Mules: although there were some variations in the parameters evaluated, in general, the animals did not show signs that demonstrated infection with VAIE. Horses versus Mules: It was observed that horses presented fever peaks around the 40th day PI, as well as a sharp drop in the number of platelets and hematocrit values, while mules, on average, did not show changes in normal parameters of temperature, platelets and hematocrit. Discussion: Animals infected with VAIE may present, during the acute phase of the disease, febrile episodes of varying intensity, thrombocytopenia, hemolytic anemia, prostration, anorexia, weight loss, ventral edema, alopecia, epistaxis and sometimes neurological changes. The occurrence of more severe EIA symptoms appears to be associated with febrile episodes with temperature spikes, above 40.5ºC, which are associated with more intense viral replication and consequently a greater load of viral RNA in plasma. The vast majority of animals infected with VAIE recover after a variable period of days and remain clinically healthy for days or weeks, until they present recurrent episodes of fever, thrombocytopenia and prostration. After 12 months after infection, most animals stop showing clinical signs of infection and enter the asymptomatic phase of the disease, becoming inapparent carriers of the virus and becoming an important source of infection within herds. It suggests that some equine species and equine breeds are more resistant to certain infections than others. Furthermore, it is widely reported by breeders and people who work directly with animals that Pantanal horses and mules are more resistant to showing clinical signs of AIE. Conclusions: Mules are more resistant to clinical manifestations caused by VAIE adapted to horses. Pantanal horses present the classic symptoms associated with VAIE. ELISA is more efficient in detecting anti-AIAV antibodies, both in mules and horses.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Ciência AnimalUFMGBrasilVET - DEPARTAMENTO DE MEDICINA VETERINÁRIA PREVENTIVAAnemia infecciosa equinaMuarEquinoInfecção experimentalInfeccção experiental de equinos (Equus cabalus) e mures (Equus asinus x Equus caballus) com o vírus da anemia infecciosa equinaExperimental infection of horses (Equus cabalus) and mules (Equus asinus x Equus caballus) wih the equine infectious anemiainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALANDRE BARBOSA MACIEL_DISSERTAÇÃO MESTRADO DEFESA 2008 UFMG.pdfANDRE BARBOSA MACIEL_DISSERTAÇÃO MESTRADO DEFESA 2008 UFMG.pdfapplication/pdf1079323https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/67391/1/ANDRE%20BARBOSA%20MACIEL_DISSERTA%c3%87%c3%83O%20MESTRADO%20DEFESA%202008%20UFMG.pdf6d322ee62b363fd3661b4d01b4a9f50cMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/67391/2/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD521843/673912024-04-18 11:10:20.529oai:repositorio.ufmg.br:1843/67391TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2024-04-18T14:10:20Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Infeccção experiental de equinos (Equus cabalus) e mures (Equus asinus x Equus caballus) com o vírus da anemia infecciosa equina
dc.title.alternative.pt_BR.fl_str_mv Experimental infection of horses (Equus cabalus) and mules (Equus asinus x Equus caballus) wih the equine infectious anemia
title Infeccção experiental de equinos (Equus cabalus) e mures (Equus asinus x Equus caballus) com o vírus da anemia infecciosa equina
spellingShingle Infeccção experiental de equinos (Equus cabalus) e mures (Equus asinus x Equus caballus) com o vírus da anemia infecciosa equina
André Barbosa Maciel
Anemia infecciosa equina
Muar
Equino
Infecção experimental
title_short Infeccção experiental de equinos (Equus cabalus) e mures (Equus asinus x Equus caballus) com o vírus da anemia infecciosa equina
title_full Infeccção experiental de equinos (Equus cabalus) e mures (Equus asinus x Equus caballus) com o vírus da anemia infecciosa equina
title_fullStr Infeccção experiental de equinos (Equus cabalus) e mures (Equus asinus x Equus caballus) com o vírus da anemia infecciosa equina
title_full_unstemmed Infeccção experiental de equinos (Equus cabalus) e mures (Equus asinus x Equus caballus) com o vírus da anemia infecciosa equina
title_sort Infeccção experiental de equinos (Equus cabalus) e mures (Equus asinus x Equus caballus) com o vírus da anemia infecciosa equina
author André Barbosa Maciel
author_facet André Barbosa Maciel
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Marcos Bryan Heinemann
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/2008760316007525
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Jenner Karlison Pimenta dos Reis
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Marcelo Fernandes Camargos
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/3226073082052011
dc.contributor.author.fl_str_mv André Barbosa Maciel
contributor_str_mv Marcos Bryan Heinemann
Jenner Karlison Pimenta dos Reis
Marcelo Fernandes Camargos
dc.subject.por.fl_str_mv Anemia infecciosa equina
Muar
Equino
Infecção experimental
topic Anemia infecciosa equina
Muar
Equino
Infecção experimental
description Introdução: A AIE é uma enfermidade que acomete somente animais da família Equídea, sendo causada por um vírus pertencente ao gênero Lentivirus, e à família Retroviridae. Uma maior prevalência do vírus é registrada em áreas geográficas de clima quente e úmido, refletindo a importância da transmissão por insetos tabanídeos hematófagos da ordem Díptera Atualmente, a AIE é um entrave para o desenvolvimento da equideocultura, por seu caráter transmissível e incurável, acarretando prejuízos aos proprietários que necessitam do trabalho desses animais e aos criadores interessados na melhoria das raças. Objetivo: comparar a dinâmica da infecção do vírus da anemia equina em equinos e muares, para verificar se há diferenças na infecção entre as duas espécies. Material e método: O presente experimento foi realizado em duas etapas. Na primeira etapa foram realizados os procedimentos relacionados à inoculação dos animais com o vírus da AIE e a obtenção, aliquotagem e armazenamento das amostras obtidas, bem como a posterior eutanásia dos animais. A segunda etapa realizou-se os testes sorológicos (IDGA e ELISA). Resultados: Equinos: os animais apresentaram uma redução no número de plaquetas após o pico febril e no hematócrito, indicando uma leve anemia hemolítica. Não foi observada nenhuma alteração digna de nota em nenhum outro parâmetro avaliado no hemograma. Muares: apesar de haver ocorrido algumas variações nos parâmetros avaliados, de forma geral, os animais não apresentaram sinais que evidenciaram a infecção com o VAIE. Equinos versus Muares: Observou-se que os equinos apresentaram picos febris em torno do 40º dia PI, como também uma queda acentuada no número de plaquetas e nos valores do hematócrito, enquanto que os muares, em média, não apresentaram alterações nos parâmetros normais de temperatura, plaquetas e hematócrito. Discussão: Animais infectados com VAIE podem apresentar durante a fase aguda da doença, episódios febris de intensidade variável, trombocitopenia, anemia hemolítica, prostração, anorexia, perda de peso, edema ventral, alopecia, epistaxe e em algumas vezes alterações neurológicas. A ocorrência de sintomatologia mais severa da AIE parece estar associada com episódios febris com picos de temperatura, acima dos 40,5ºC, os quais são associados à replicação viral mais intensa e por consequência uma maior carga de RNA viral no plasma. A grande maioria dos animais infectados com o VAIE se recupera após um período variável de dias e permanecem clinicamente saudáveis durante dias ou semanas, até apresentarem episódios recorrentes de febre, trombocitopenia e prostração. Após o período 12 meses após a infecção, a maioria dos animais deixa de apresentar sinais clínicos da infecção e entram na fase assintomática da doença, tornando-se portadores inaparentes do vírus e se tornando uma importante fonte de infecção dentro dos rebanhos. Sugere que algumas espécies de equideos e raças de equinos são mais resistentes a certas infecções do que outras. Além disso, é amplamente relatada por criadores e por pessoas as quais trabalham diretamente como os animais, uma maior resistência do cavalo pantaneiro e dos muares em manifestar os sinais clínicos da AIE. Conclusões: Os muares são mais resistentes a manifestações clínicas causadas pelo VAIE adaptado a equinos. Os cavalos da raça pantaneira apresentam a sintomatologia clássica associada ao VAIE. O ELISA é mais eficiente na detecção de anticorpos anti-VAIE, tanto em muares como em equinos.
publishDate 2008
dc.date.issued.fl_str_mv 2008-11-07
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2024-04-18T14:10:20Z
dc.date.available.fl_str_mv 2024-04-18T14:10:20Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/1843/67391
url http://hdl.handle.net/1843/67391
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFMG
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv VET - DEPARTAMENTO DE MEDICINA VETERINÁRIA PREVENTIVA
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFMG
instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron:UFMG
instname_str Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron_str UFMG
institution UFMG
reponame_str Repositório Institucional da UFMG
collection Repositório Institucional da UFMG
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/67391/1/ANDRE%20BARBOSA%20MACIEL_DISSERTA%c3%87%c3%83O%20MESTRADO%20DEFESA%202008%20UFMG.pdf
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/67391/2/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 6d322ee62b363fd3661b4d01b4a9f50c
cda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1803589522753060864