Avaliação da liberação de L-glutamato por sinaptosomas cérebro-corticais de rato, pela ação da peçonha da serpente coral sul-americana, Micrurus lemniscatus (linnaeus, 1758), e por algumas de suas frações semi-purificadas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Alessandra de Castro Montandon
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/BUBD-9GXH4L
Resumo: Os acidentes ofídicos atribuídos ao gênero Micrurus sp., apesar de raros, são extremamente severos e podem levar à morte por parada respiratória. As manifestações clínicas do envenenamento decorrem principalmente, da atividade neurotóxica da peçonha. O glutamato, principal neurotransmissor excitatório do SNC (sistema nervoso central), quando liberado em excesso, causa uma série de efeitos neurotóxicos, conhecidos como excitotoxicidade. Esses efeitos estão relacionados à patogênese de inúmeras doenças neurodegenerativas. Neste trabalho, investigou-se pela primeira vez, o efeito da peçonha da serpente Micrurus lemniscatus, bem como de algumas de suas frações semi-puras, sobre a liberação de L-glu (Lglutamato) de sinaptosomas cérebro-corticais de rato. Após screening da atividade das frações semi-purificadas da peçonha, verificou-se que aquelas contendo PLA2s foram responsáveis pela maior parte da liberação de L-glu. Duas destas frações, 20 e 31, constituídas segundo análise de massas, por - NTxs e PLA2s, respectivamente, induziram a liberação tempo-dependente de Lglu dos sinaptosomas. Das frações que não continham PLA2s, apenas a fração 20 induziu aumento da liberação de L-glu. Essa fração, diferentemente da peçonha e da fração 31, não promoveu lise de sinaptosomas nem ruptura de lipossomos. Bloqueadores de canais para sódio e potássio não alteraram a liberação de L-glu induzida pela peçonha e fração 20; no entanto, essa liberação foi parcialmente afetada na presença de cádmio, um bloqueador de canais para cálcio voltagem-dependente. Também não foram observadas alterações na liberação de L-glu induzida pela peçonha na presença de Dtubocurarina, atropina e carbacol. Entretanto, a liberação induzida pela mesma e pela fração 20, foi completamente abolida quando o cálcio foi substituído por estrôncio no meio de incubação. A peçonha de M. lemniscatus, bem como a fração 31, exibiram alta atividade fosfolipásica quando comparadas à peçonha de C. durissus terrificus. Já a fração 20, sugerida ser uma -NTx de cadeia curta, não mostrou atividade fosfolipásica. Assim, os resultados do presente trabalho sugerem que a neurotoxicidade central exercida in vitro pela peçonha de M. lemniscatus, pode estar relacionada à liberação excessiva de L-glu no SNC, ocasionada essencialmente pela atividade de PLA2s presentes na mesma. Já a fração 20, pode estar associada aos sintomas de neurotoxicidade central apresentados por pacientes envenenados por esta serpente, uma vez que as PLA2s, aparentemente, não atravessam a barreira hematoencefálica. A liberação de L-glu induzida pela peçonha e por esta fração, parece envolver, pelo menos parcialmente, a participação de canais para cálcio voltagemdependentes, considerando-se a inibição parcial deste efeito pelo cádmio. Além do mais, a presença de cálcio parece ser essencial nesse processo, considerando-se a inibição total da liberação de L-glu pelo estrôncio.
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Após screening da atividade das frações semi-purificadas da peçonha, verificou-se que aquelas contendo PLA2s foram responsáveis pela maior parte da liberação de L-glu. Duas destas frações, 20 e 31, constituídas segundo análise de massas, por - NTxs e PLA2s, respectivamente, induziram a liberação tempo-dependente de Lglu dos sinaptosomas. Das frações que não continham PLA2s, apenas a fração 20 induziu aumento da liberação de L-glu. Essa fração, diferentemente da peçonha e da fração 31, não promoveu lise de sinaptosomas nem ruptura de lipossomos. Bloqueadores de canais para sódio e potássio não alteraram a liberação de L-glu induzida pela peçonha e fração 20; no entanto, essa liberação foi parcialmente afetada na presença de cádmio, um bloqueador de canais para cálcio voltagem-dependente. Também não foram observadas alterações na liberação de L-glu induzida pela peçonha na presença de Dtubocurarina, atropina e carbacol. Entretanto, a liberação induzida pela mesma e pela fração 20, foi completamente abolida quando o cálcio foi substituído por estrôncio no meio de incubação. A peçonha de M. lemniscatus, bem como a fração 31, exibiram alta atividade fosfolipásica quando comparadas à peçonha de C. durissus terrificus. Já a fração 20, sugerida ser uma -NTx de cadeia curta, não mostrou atividade fosfolipásica. Assim, os resultados do presente trabalho sugerem que a neurotoxicidade central exercida in vitro pela peçonha de M. lemniscatus, pode estar relacionada à liberação excessiva de L-glu no SNC, ocasionada essencialmente pela atividade de PLA2s presentes na mesma. Já a fração 20, pode estar associada aos sintomas de neurotoxicidade central apresentados por pacientes envenenados por esta serpente, uma vez que as PLA2s, aparentemente, não atravessam a barreira hematoencefálica. A liberação de L-glu induzida pela peçonha e por esta fração, parece envolver, pelo menos parcialmente, a participação de canais para cálcio voltagemdependentes, considerando-se a inibição parcial deste efeito pelo cádmio. Além do mais, a presença de cálcio parece ser essencial nesse processo, considerando-se a inibição total da liberação de L-glu pelo estrôncio.The ophidic accidents attributed to the genus Micrurus sp., despite rare, are extremely severe and can led to death by respiratory arrest. The clinical manifestations of envenoming arise mainly from venom neurotoxic activity. Glutamate, the main exitatory neurotransmitter in CNS (central nervous system), when released in excess, causes neurotoxic effects, known as excitotoxicity. These effects are related to the pathogenesis of many neurodegenerative diseases. In this work, we investigated for the first time, the effect of Micrurus lemniscatus snake venom, as well as some of its semipurified fractions, on the release of L-glu (L-glutamate) from rat brain synaptosomes. After an screening of the activity of venom semi-purified fractions, it was found that those containing PLA2s were responsible for the most part of L-glu release. Two of these fractions, 20 and 31, composed according to mass analysis by -NTxs and PLA2s, respectively, induced the release time- dependent of L-glu from synaptosomes. Between the tested fractions having no PLA2s, only fraction 20, induced increased L-glu release. This fraction, unlike the venom and fraction 31, did not cause synaptosomes lysis or liposomes rupture. Sodium and potassium channels blockers, did not change L-glu release by venom and fraction 20; however, this release was partially affected in the presence of cadmium, an inespecific voltage-dependent calcium channels blocker. Also, it was not observed changes in L-glu release induced by the venom in the presence of D-tubocurarine, atropine and carbachol. However, L-glu release induced by venom and by fraction 20, was completely abolished when calcium was replaced by strontium in the incubation medium. M. lemniscatus venom, as well as fraction 31 exhibited high phospholipasic activity when compared to C. durissus terríficus venom. The fraction 20, suggested to be a possible short chain -NTx, showed no phospholipase activity. Thus, the results of this study suggest that the central neurotoxicity exerted in vitro by M. lemniscatus venom may be related to excessive release of L-glu in the CNS, caused mainly by the activity of PLA2s present in it. The fraction 20, may be associated with the central neurotoxicity symptoms found in patients envenomed by this snake, since the PLA2s, apparently, do not cross the blood brain barrier. The increased L-glu release induced by the venom and by this fraction, seems to involve, at least in part, the contribution of voltage-dependent calcium channels, considering the partial inhibition of this effect by cadmium. Moreover, the presence of calcium ions seems to be essential in this process, considering the total inhibition of L-glu release by strontium.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGÁcido glutamicoFosfolipases A2Micrurus lemmiscatusSíndromes neurotóxicasFisiologiaMicrurus lemniscatusPLA2sNeurotoxicidadeLiberação de L-gluAvaliação da liberação de L-glutamato por sinaptosomas cérebro-corticais de rato, pela ação da peçonha da serpente coral sul-americana, Micrurus lemniscatus (linnaeus, 1758), e por algumas de suas frações semi-purificadasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALdisserta__o__alessandra_c._montandon.pdfapplication/pdf11679624https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD-9GXH4L/1/disserta__o__alessandra_c._montandon.pdfa06a29c668642c9c9c69d3eecf9aa62eMD51TEXTdisserta__o__alessandra_c._montandon.pdf.txtdisserta__o__alessandra_c._montandon.pdf.txtExtracted texttext/plain202853https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD-9GXH4L/2/disserta__o__alessandra_c._montandon.pdf.txt9f3765b0fc31bd19aa6f8730520150c7MD521843/BUBD-9GXH4L2019-11-14 04:42:28.701oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUBD-9GXH4LRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T07:42:28Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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